Brasil aproveita "ciclo longo" para bater recordepino betmedalhas, apesarpino betmenos investimento

Com a natural queda na verba para o esporte olímpico pós-2016, país se reinventa, e, mesmo com a pandemia, consegue crescer no último ano para cravar a melhor campanha da história, com um inédito 12º lugar no quadropino betmedalhas

Por Guilherme Costa — Tóquio, Japão


Com 21 medalhas, sendo sete ouros, seis pratas e oito bronzes, o Brasil encerrou os Jogos Olímpicospino betTóquio com a maior campanha da história. Recorde no totalpino betpódios (21), melhor posição do quadropino betmedalhaspino bettodos os tempos (12º) e totalpino betouros igualado. Mas o caminho foi árduo, passou por dois grandes obstáculos (quedapino betinvestimentos e pandemia) e teve como principais responsáveis as mulheres, que quase dobraram o númeropino betpódios com relação à Rio 2016

pino bet NÚMEROS DO BRASIL

21 medalhas (superando as 19 da Rio 2016)
7 ouros (igualado as sete da Rio 2016)
12º no quadropino betmedalhas (superando o 12º lugarpino bet2016)
13 modalidades no pódio (superando as 12pino bet2016)

Beatriz Ferreira conquista medalhapino betprata no boxe — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

A esperada quedapino betinvestimentos pós-Olimpíadas do Rio 2016 foi um obstáculo ultrapassado pela delegação brasileira para quebrar o recordepino betmedalhas nos Jogospino betTóquio. Se pegarmos apenas os quatro anos 2016-19, o montante público investido no esportepino betalto rendimento caiu 47% com relação aos anospino bet2013-16.

Ana Marcela Cunha maratona aquática Tóquio 2020 — Foto: Reuters

Mas a gestão do dinheiro foi mais eficaz, principalmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que neste ciclo passou por uma importante renovação política interna. O dinheiro público vindo do Governo Federal, embora tenha diminuído e passado por alguns cortespino bet2020, seguiu essencial para os atletas, com as Bolsas atleta e pódio e com o projeto das Forças Armadas.

No númeropino betmedalhas, os grandes responsáveis pela melhorapino betdesempenho do Brasil foram a entrada dos novos esportes (surfe e skate), que não estavam no programa da Rio 2016, e a melhora do desempenho das mulheres, que foram ao pódio nove vezespino betTóquio, contra apenas cinco na última edição do evento.

Falando sobre a gestão durante a pandemia, o esporte nacional sofreu um grande baque, principalmente entre março e julhopino bet2020. Na ocasião, chegou a ser o que mais sofreu com os fechamentospino betcentrospino bettreinamento entre os 15 principais países do mundo. Mas, no segundo semestre, uma produtiva e importante Missão Europa foi desenhada para que maispino bet200 atletas pudessem treinar por lá, onde a pandemia estava um pouco mais controlada.

No fim das contas, pensando esportivamente (e não na tragédia social que uma pandemia trouxe ao mundo, com milhõespino betmortes), o Brasil soube aproveitar esse ano a mais do ciclo para afinar os últimos detalhes. Nomes como Alison dos Santos (bronze nos 400m com barreiras), Rebeca Andrade (ouro e prata na ginástica) e Abner Teixeira e Hebert Conceição (medalhistas no boxe) chegaram ainda mais fortespino bet2021 do que chegariampino bet2020.

Rebeca Andrade com o ouro e a prata das Olimpíadaspino betTóquio — Foto: Laurence Griffiths/Getty Images

Faltam três anos para as Olimpíadaspino betParis. Um ciclo menor, com menos possibilidadepino beterrar na preparação e com ainda mais pressão na busca para que o Brasil finalmente chegue ao top 10 do quadropino betmedalhas.

Guilherme Costa Brasilpino betTóquio blog — Foto: Reprodução