Após recordes, desafio é achar o meio termo entre o oba-oba e o "Pan não vale nada"

Delegação brasileira atinge todas as metas no Panapostas hojeSantiago, marcado por modalidades com nível muito forte e outras sem a presença das estrelas estrangeiras

Por Guilherme Costa — São Paulo


Comentar o desempenho do Brasilapostas hojeJogos Pan-Americanos é sempre difícil, já que é necessário evitar um "Oba oba", mas ao menos tempo não desmerecer todas as medalhas conquistadas. Por isso, o mesmo título da análise que fiz após o Panapostas hoje2019. A realidade é que a campanha foi espetacular, com recordeapostas hojeouros, maisapostas hoje200 medalhas e a conquistaapostas hojevagas olímpicasapostas hojediversas modalidades. Mas a realidade também mostra que, obviamente, as Olimpíadas são um patamar totalmente diferente.

Rumo ao Pódio: Guilherme Costa e Marcel Merguizo comentam participação brasileira no Pan

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil exerceu seu papelapostas hojepotência, bateu recordes, conquistou medalhas inéditas e alcançou o segundo lugar no quadroapostas hojemedalhas. Isso tudo tem que ser comemorado e exaltado, mas o oba-oba não pode tomar contaapostas hojeatletas, dirigentes e nós da imprensa. Quando o assunto é Olimpíada, ainda não somos uma potência. Fazemos parte dos países emergentes, que ficam na "segunda página" do quadroapostas hojemedalhas.

Guilherme Costa e Marcel Merguizo comentam força do esporte feminino no Brasil

O primeiro motivo que é difícil comparar Pan e Olimpíada é puramente geográfico. O Pan tem 41 países, a Olimpíada 205. Só quatro das 20 maiores potências olímpicas atuais estão no continente americano: EUA, Brasil, Canadá e Cuba.

O segundo motivo é que Os Estados Unidos levam, para o Pan, seu time titularapostas hojecercaapostas hoje60% das modalidades, na natação levaram um time B/C e no atletismo uma equipe que nemapostas hojeperto está entre as melhores do país. O Canadá deu uma importância maior para esse Pan, quase com o time principal na natação, mas não levou seus principais nomes no atletismo.

Guilherme Costa e Marcel Merguizo comentam resultados dos atletas jovens do Brasil no Pan

Pensando nas Olimpíadas, o Panapostas hojeSantiago pode ter marcado o surgimentoapostas hojefuturas estrelas do esporte nacional.
Renan Gallina, que teve um 2023 recheadoapostas hojelesões, foi ouro nos 200m rasos e no revezamento 4x100m, e parece ser a peça que faltava para o Brasil subir um degrau e brigar pelo pódio nas Olimpíadas.
Miguel Hidalgo, sexto colocado no Mundialapostas hojetriatloapostas hoje2023, conquistou o ouro no Pan e mostrou, novamente, que pode brigar pela medalhaapostas hojeParis.
Maria Eduarda,apostas hojeapenas 16 anos, conquistou quatro medalhas, duasapostas hojeouro, na ginástica rítmica e pode ser o futuro do país na modalidade, já pensandoapostas hojeLos Angeles 2028.
Na natação, Guilherme Caribé venceu os 100m livre com uma ótima marca, 48s06, e fez um parcial espetacular do revezamento, o que já credencia a possível surpresaapostas hojeParis 2024.

Guilherme Costa e Marcel Merguiza comentam vagas olímpicas conquistadas no Pan

Outros atletas, não tão jovens, conseguiram mostrar no Pan a evolução dos últimos anos e podem aparecer entre os candidatos ao pódio das Olimpíadasapostas hojeParis.
Carol "Naka" foi campeã do boxe vencendo na semi uma colombiana medalhista olímpica.
Stephan Barcha foi campeão do hipismo saltos, derrotando três americanos que estão entre os melhores do mundo
Lais Nunes foi campeã do wrestling derrotando uma americana duas vezes vice-campeã mundial
Larissa Pimenta conquistou o bicampeonato da categoria 52kg do judô
Guilherme Schimidt, que é top 5 do ranking mundial, foi ouro no 81kg do judô
Bruno Lobo, top 10 do ranking mundial, foi campeão na vela.

Guilherme Costa e Marcel Merguizo comentam os atletas que confirmaram favoritismo no Pan


Outros nomes confirmaram o statusapostas hojedestaques do esporte nacional e que vão chegar com chances reaisapostas hojepódio nas Olimpíadas.
Guilherme Costa levou quatro ouros na natação e brigará por medalhas nas Olimpíadas.
No boxe, Beatriz Ferreira foi bicampeã.
Na canoagem slalom, Ana Satila levou dois ouros.
Rafaela Silva foi campeã no judô.
Ana Patrícia e Duda foram campeãs no vôleiapostas hojepraia, com vitória sobre a forte dupla canadense. Rebeca Andrade conquistou dois ouros, um deles no salto, com a melhor nota do ano no mundo.
No skate, Rayssa Leal foi ouro.
No tênisapostas hojemesa, Hugo Calderano, quarto do ranking mundial, foi campeão.
Martine Grael e Kahena Kunze foram campeãs na vela.

Faltando oito meses para as Olimpíadasapostas hojeParis, a tendência é que o país quebre o recordeapostas hojemedalhas no ano que vem. Atualmente, a marca éapostas hoje21 pódios, conquistadosapostas hojeTóquio 2021. Mas será muito difícil superar o recordeapostas hojesete ouros. Neste momento, o Brasil seria favorito a, no máximo, cinco ouros.

Guilherme Costa Brasilapostas hojeTóquio blog — Foto: Reprodução