Prata na Copa do Mundo, Lucas Braathen preferia futebol a esqui: "A bota machucava meu pé"

Após obter resultado inédito na primeira temporada competindo sob a bandeira brasileira, esquiador fala sobre a relação com o país: "Meu amor pelo esporte nasceu no Brasil"

Por Flávia Tavares e Nathália Almeida — Rioaplicativo de apostaJaneiro


Conheça Lucas Pinheiro, astro do esqui mundial que agora defende o Brasil

Com uma misturaaplicativo de apostasangue frio vindo das montanhas norueguesas e coração quente das praias brasileiras, Lucas Pinheiro Braathen tem levado o nome do Brasil para lugares nunca antes alcançados no esqui alpino. No último domingo, o atleta, filhoaplicativo de apostapai norueguês e mãe brasileira, conseguiu um resultado inédito ao conquistar a medalhaaplicativo de apostaprata no slalom gigante na etapa da Copa do Mundoaplicativo de apostaBeaver Creek, nos Estados Unidos. O talento na neve pode parecer natural, mas esconde uma resistência inicial ao esporte: quando criança, Lucas não gostavaaplicativo de apostaesquiar e, como muitos garotos brasileiros, preferia dedicar seu tempo livre ao futebol.

– O que é especial na minha história é que o meu amor pelo esporte nasceu no Brasil, não nasceu na Noruega. Eu não gostavaaplicativo de apostaesquiar quando era criança, eu achava horrível, achava frio, as botasaplicativo de apostaplástico machucavam meus pés, meus pés estavam acostumados com chuteira e praia – disse Lucas ao ge. – Meu amor pelo esporte nasceu jogando futebol com meus primos, com meus amigos.

Lucas Braathenaplicativo de apostaação no slalom gigante da Copa do Mundoaplicativo de apostaesqui alpino — Foto: Dustin Satloff/ Getty Images

Com um currículo recheadoaplicativo de apostamedalhasaplicativo de apostaCopas do Mundo e Mundiaisaplicativo de apostaesqui alpino defendendo a bandeira da Noruega, Lucas, que nasceuaplicativo de apostaOslo, fez um movimento ousado ao trocar uma das maiores potências dos esportesaplicativo de apostainverno para competir pelo Brasil. O norueguês-brasileiro ainda tenta se adaptar ao pesoaplicativo de apostarepresentar um país tão populoso.

– Foi muito difícil disputar as primeiras competições representando a bandeiraaplicativo de apostamaisaplicativo de aposta200 milhõesaplicativo de apostapessoas. É uma responsabilidade que eu nunca tive antes. Eu estava adorando, mas precisava me acostumar um pouquinho – diz Lucas. – Na Noruega, se eu tenho um dia ruimaplicativo de apostacompetição, ainda tem outros atletas que podem defender o país. Agora, sou só eu, então se eu errar é um dia ruim para o Brasil no esporte. É uma pressão e uma responsabilidade muito pesada, mas é muito legalaplicativo de apostase ter também.

Lucas Braathen no pódio do slalom gigante da Copa do Mundoaplicativo de apostaesqui alpino — Foto: Sean M. Haffey/ Getty Images

A relação com o Brasil vai muito além dos laços sanguíneos, baseada na admiração pela cultura e energia do brasileiros. Tanto que o esquiador adotou o samba como comemoração ao fim das competições.

– Eu sempre tive esse amor por pessoas criativas, artistas e música. Então, eu acho que quando estou esquiando é igual a estar dançando, é o meu sentimento ao esquiar. Eu sempre tive essa conexãoaplicativo de apostaarte com esporte, sempre tentando misturar os dois.

A prata na etapaaplicativo de apostaBeaver Creek foi o primeiro pódio brasileiroaplicativo de apostauma competição deste nívelaplicativo de apostaesportesaplicativo de apostaneve. Em ótima forma, Braathen tem como grande objetivo disputar os Jogos Olímpicosaplicativo de apostaInvernoaplicativo de apostaMilão-Cortina 2026. Caso confirme a classificação, o Brasil terá pela primeira vez na história uma chance realaplicativo de apostamedalha nos Jogos. E uma oportunidade únicaaplicativo de apostaestreitar os laços com os esportesaplicativo de apostainverno.

– É claro que é a maior competição, o maior efeito que eu posso criar é nas Olimpíadasaplicativo de aposta2026. É a maior oportunidadeaplicativo de apostalevar a bandeira do Brasil e mostrar que tudo é possível. Então, eu vou trabalhar para conquistar essa classificação e conseguir um pódioaplicativo de apostaMilão-Cortina – diz Lucas. – Talvez eu possa virar uma inspiração para as pessoas. Não preciso ser uma inspiração para que crianças virem esquiadoras, mas quero ser inspiração para correrem atrás dos sonhos, não importa quais sejam.