Após 16 anosbetwin pokerespera, brasileiro vai ao Mundial: "Para abrir a cabeça das pessoas"

Renan Alcântara, 23 anos, treina desde os sete, e será o primeiro homem do país a participar do Campeonato Mundialbetwin pokernado sincronizado: "O esporte não é só para um gênero, é para todos"

Por Guilherme Costa — São Paulo


Uma vida aguardando. Apaixonado por nado sincronizado desde os sete anos, Renan Alcântara, hoje com 23, foi impedidobetwin pokercompetir no esporte que sempre amou, já que a Federação Internacionalbetwin pokerNatação (Fina) não abria competições masculinas. Em 2015, o dueto misto, com um homem e uma mulher, foi oficializado no programa dos eventos aquáticos e, na semana que vem, Renan finalmente vai poder participarbetwin pokeruma grande competição: o Campeonato Mundialbetwin pokeresportes aquáticos ao lado da parceira e namorada Giovana Stephan. Uma vitória pessoal e sobre o preconceito:

- É uma luta que temos há muito tempo, desde os sete anos sonhobetwin pokerdefender a bandeira brasileira. É uma vitória poder participar desse Mundial. É para abrir a cabeça das pessoas e dizer que o nado também pode ser masculino. O esporte não é só para um gênero, é para todos. Queremos mostrar isso no Mundial - disse Renan.

Giovanna Stephan Renan Alcantara Nado Sincronizado — Foto: André Durão

O Campeonato Mundialbetwin pokerEsportes Aquáticos começa na próxima sexta-feira, dia 14. O evento envolve seis modalidades: saltos ornamentais, natação, nado sincronizado, águas abertas, natação, polo aquático e o high diving, que é o saltobetwin pokerplataforma alta. São maisbetwin poker2000 atletas presentes, e a delegação brasileira contará com quase 60 competidores. A primeira apresentaçãobetwin pokerRenan e Giovana será dia 15.

Renan começou no nado sincronizado com sete anos. Ele fazia saltos ornamentais, mas via todos os dias os treinos das outras modalidades na piscina ao lado. Se encantou e, com o apoio dos pais, entrou para o nado sincronizado,betwin pokerque ficou cinco anos. Como a Federação Internacional não tinha liberado os homens para competir, ele saiu do nado e foi para a dança, onde se apresentou nos mais variados ritmos: jazz, hip hop e ballet clássico.

- A fina não tinha liberado os homens, nao podia competir, não podia apresentar, não tinha mais o que fazer. Então fui embora do nado e fui pra dança. Quando a Fina liberou, voltei - disse.

Giovanna Stephan Renan Alcantara Nado Sincronizado — Foto: André Durão

O nado sincronizado ainda é apenas para as mulheresbetwin pokerJogos Olímpicos. Ao lado da ginástica ritmica, são os únicos esportes que não têm os dois gêneros no evento. Renan garante que não sofre mais preconceitobetwin pokerser um dos únicos homens no país a praticar a modalidade:

- Já tive mais preconceito quando criança, mas agora eu tenho um grande apoio da família e dos amigos. Hoje acho que muita gente apoia a causa e o dueto misto, então não tenho sofrido preconceito. Mas se sofrer também não tem problema, é meu sonho. Tem muito mais gente abraçando a causa do que diminuindo - disse Renan.

Havia uma possibilidade do dueto misto fazer parte da Olimpíadabetwin pokerTóquio 2020, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI), não aceitou. Uma pitadabetwin pokerdecepção para Renan, mas ao mesmo tempo um combustível para seguir treinando até 2024:

- A não participação dos homens na Olimpíada pode ser uma desmotivação para outros meninos, mas o nado masculino começou agora, é recente. Talvez isso nos deixe com mais vontade para seguir até 2024, porque talvez entre para 2024 - argumentou.

A expectativa da dupla é ficar entre os seis primeiros colocados na competição, que conta com duas apresentações: rotina técnica e livre. Eles vão se apresentar no dia 15 na rotina técnica, e os melhores fazem a final no dia 17. No dia 21 tem classificatória do dueto livre, com a final no dia seguinte.

Giovanna Stephan Renan Alcantara Nado Sincronizado — Foto: André Durão