Parque do Sabiá 40 anos: amor pelo estádio é sentimento comum entre engenheiro e jardineiro

Norberto Nunes e José Henrique dos Santos relembram histórias sobre a praça esportiva. Obras tiveram inícioapostas gratisoutubroapostas gratis1978 e a inauguração aconteceuapostas gratismaioapostas gratis1982

Por Filipe Ferreira — Uberlândia, MG


Uma obra grandiosa, com duraçãoapostas gratistrês anos e sete meses, que foi inauguradaapostas gratisgrande estilo com jogo da seleção brasileiraapostas gratis1982. O Estádio Parque do Sabiá,apostas gratisUberlândia, completa 40 anos na próxima sexta-feira. E quem teve e tem a oportunidadeapostas gratisparticipar da criação e da manutenção do nono estádio com maior capacidade do país se orgulha disso.

Obras para construção do estádio duraram três anos e sete meses — Foto: Futel/Arquivo

Entre todas pessoas que tiveram importância para que o estádio existisse, o ge conversou com duasapostas gratisespecial. Entre a construção do estádio e os cuidados com o gramado está o amor pelo Parque do Sabiá, que une Norberto Nunes e José Henrique dos Santos.

apostas gratis O inícioapostas gratistudo

Quem acompanhouapostas gratisperto a construção foi o engenheiro civil Norberto Nunes. Atual secretárioapostas gratisObrasapostas gratisUberlândia, ele foi o engenheiro responsável pela fiscalização da construção do Parque do Sabiá, iniciadaapostas gratis11apostas gratisoutubroapostas gratis1978. Após 1.324 dias, o estádio foi inauguradoapostas gratis27apostas gratismaioapostas gratis1982, com o amistoso internacional entre Brasil e Irlanda do Norte.

Segundo Norberto Nunes, o projeto do estádio Parque do Sabiá foi desenvolvidoapostas gratisBelo Horizonte, mas a execução e acompanhamento dos trabalhos foram feitos por profissionaisapostas gratisUberlândia.

O primeiro passo foi erguer a estruturaapostas gratisconcreto. Depois disso, funcionários da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), administradora do estádio, fizeram o acabamento.

Norberto Nunes (último à direita) no período da construção — Foto: Futel/Arquivo

– A obra só foi viável porque o prefeito da época [Virgílio Galassi] conseguiu vender as 4 mil cadeiras cativas para a sociedade. Fora isso, os empresários, os loteadores aliapostas gratisvolta, doaram uma grande parteapostas gratisárea. A prefeitura pegou aqueles terrenos, vendeu e fez caixa. Então, quando terminou a obra, ela estava totalmente quitada – relembra.

Norberto lembra que a execução do projeto exigiu um grande númeroapostas gratisoperários no canteiroapostas gratisobras, chegando a maisapostas gratis500 trabalhadores na parte final. Ele se orgulha por ter tomado frente na construção.

Operários durante as obras do estádio — Foto: Futel/Arquivo

– Para a época foi um projeto grandioso. Uma obra monumental mesmo. E com engenharia avançada. As arquibancadas, os telhados, a cobertura... era tudoapostas gratispré-moldado. Quase que 70% da áreaapostas gratisarquibancadas é apoiada no terreno. Não tem uma fundação grande, porque não tem grande estruturaapostas gratisconcreto. Então, foi um projeto muito feliz, que ficou bom, simples e econômico – falou.

"Está entre as duas maiores obras, as mais importantes que tenho no meu currículo: uma é essa do estádio Parque do Sabiá e a outra o Centro Administrativo da Prefeituraapostas gratisUberlândia".

Norberto diz que a obra contou com uma engenharia avançada para a época — Foto: Futel/Arquivo

apostas gratis Funcionário raiz

O gramado do Parque do Sabiá é cuidado com carinho por José Henrique dos Santos, um dos jardineiros do estádio. Ele trabalha na Futel há 42 anos e participou da obra justamente na parte do gramado, área que ele segue até os dias atuais. Ele conta como foi trabalhar no plantio da grama bermuda.

– A gente começou o gramado da areia até o final. Foi tudo a gente que fez. Só no gramado tinhaapostas gratis25 a 30 funcionários. A gente ia muda por muda, plantando o gramado. Foi tão bom que estou aqui até hoje. Ainda somos três funcionários daquela época – disse ele, que tem 55 anos.

Leonardo, José Henrique e Sinvaldo trabalharam no plantio do gramado e seguem até hoje na Futel cuidando do campo do Parque do Sabiá — Foto: Filipe Ferreira

"Até hoje falam que a gente tem ciúme [do gramado]. Mas é porque é uma coisa que a gente fez. Então, tem razão da gente ter ciúme".

José Henrique comentou que atualmente é bem mais fácil cuidar do gramado com o avanço da tecnologia nos últimos anos.

– Hoje melhorou muito. Naquela época era tudo manual, era muito difícil. Agora é tudo máquina. Antes a irrigação não era eletrônica. Hoje está bem mais fácilapostas gratistrabalhar do que antes. As coisas vão mudando e ainda bem que é para melhor – afirma.

José Henrique trabalha há 42 anos na Futel cuidando do gramado do Parque do Sabiá — Foto: Filipe Ferreira

apostas gratis Time da casa

O Uberlândia Esporte, que manda os jogos do clube no Parque do Sabiá, tem atravessado maus momentos nas últimas temporadas e foi rebaixado no Campeonato Mineiro 2022.

Ao término da entrevista, o jardineiro José Henrique, que já viveu diversas histórias no estádio, falou informalmenteapostas gratistomapostas gratislamentação:

— Temos passado muita raiva com o Uberlândia aqui — disse o torcedor.

O engenheiro Norberto Nunes falou que o estádio foi projetado para um grande clube e disse que ainda sonha ver o UEC forte novamente.

– A esperançaapostas gratisnós uberlandenses é que o Uberlândia Esporte volte a formar um grande timeapostas gratisfutebol. Está passando da hora. Já teve e acredito que vai terapostas gratisnovo. Não podemos perder essa esperança não – finalizou.

Uberlândia Esporte festeja o título do Módulo 2 do Mineiroapostas gratis2015 ao lado da torcida no Parque do Sabiá — Foto: Hismênia Keller