Emboscada entre torcidas organizadas deixa um morto e feridos
A polêmica da presença1win casa de apostastorcida1win casa de apostasCruzeiro e Palmeiras, na próxima quarta-feira, no Mineirão, vai parar na Justiça. O governo1win casa de apostasMinas Gerais informou vai judicializar o caso para que a partida tenha apenas torcedores da equipe mandante, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
- Fiquei sabendo pela imprensa. E já judicializamos o tema contrário à decisão. Não faz sentido punir os torcedores do Cruzeiro pela barbárie da Mancha Verde - disse Mateus Simões, vice-governador1win casa de apostasMG, à Rádio Itatiaia, que divulgou a informação inicialmente.
A CBF determinou, neste domingo, que a partida seja disputada com portões fechados. Em nota assinada por Júlio Avelar, diretor1win casa de apostascompetições da CBF, e André Mattos, diretor jurídico da entidade, foi comunicado aos presidentes dos dois clubes e às federações mineira e paulista que a partida não vai contar com a presença1win casa de apostaspúblico.
Em outubro, uma emboscada1win casa de apostasintegrantes1win casa de apostasorganizada do Palmeiras contra um ônibus com cruzeirenses provocou a morte1win casa de apostasum homem e deixou mais1win casa de apostasvinte pessoas feridas. Por causa desse episódio, o governo1win casa de apostasMinas Gerais solicitou que o jogo desta quarta-feira fosse realizado com torcida única. O pedido foi enviado para a Federação Mineira1win casa de apostasFutebol e CBF.
O Ministério Público1win casa de apostasMinas Gerais, no fim1win casa de apostasoutubro, recomendou formalmente o banimento da organizada do Palmeiras1win casa de apostasjogos no estado. A FMF informou que "sempre ratificou e publicou todas as recomendações1win casa de apostasacordo com o Ministério Público."
O MPMG pediu ainda que fossem analisados, pela Polícia Militar1win casa de apostasMinas Gerais, os riscos da presença1win casa de apostaspalmeirenses no jogo do Mineirão. A PM, por1win casa de apostasvez, não se pronunciou sobre a questão quando foi procurada pela reportagem na última sexta-feira.
O Cruzeiro, nos bastidores, quer o jogo com torcida no Mineirão, mas aguardava o posicionamento oficial das autoridades1win casa de apostassegurança. O clube mineiro ainda não se posicionou sobre a decisão da CBF.
Em nota divulgada neste domingo, a direção do Palmeiras afirma que acata a determinação da CBF e lamenta que o governo1win casa de apostasMG e a PMMG "não tenham apresentado um plano que pudesse garantir a presença1win casa de apostaspalmeirenses e cruzeirenses no estádio" (confira a íntegra no fim da matéria).
O jogo é decisivo para as duas equipes no Brasileiro. O Cruzeiro briga por vaga na próxima edição da Conmebol Libertadores, enquanto o Palmeiras disputa o título do campeonato com o Botafogo.
"A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que recebeu, neste domingo (1), ofício da Confederação Brasileira1win casa de apostasFutebol (CBF) determinando que o jogo1win casa de apostasquarta-feira (4) contra o Cruzeiro, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, seja disputado com portões fechados no Mineirão,1win casa de apostasBelo Horizonte (MG).
O Palmeiras acatará a decisão da entidade, tomada1win casa de apostasfavor da isonomia após o Ministério Público1win casa de apostasMinas Gerais (MP-MG) recomendar a realização da partida com torcida única do Cruzeiro, mas lamenta que as autoridades1win casa de apostassegurança pública do referido estado não tenham apresentado um plano que pudesse garantir a presença1win casa de apostaspalmeirenses e cruzeirenses no estádio.
É inaceitável que um conflito entre organizadas ocorrido1win casa de apostasuma rodovia (em um dia no qual nem Palmeiras nem Cruzeiro entraram1win casa de apostascampo) acabe por penalizar ambos os clubes, bem como todos os torcedores que pretendiam comparecer ao Mineirão para incentivar suas equipes1win casa de apostasum jogo1win casa de apostascaráter decisivo.
Não será com medidas paliativas que vamos coibir condutas criminosas; para tanto, além da aplicação1win casa de apostaspunições severas contra os infratores, faz-se necessário, também, um esforço maior do poder público".