Após quase três meses, o Vasco volta ao Maracanã. Desta vez como mandante,robo onebetum clássico nacional contra o Cruzeiro, pela Série B. Motivo que levou a torcida a esgotar rapidamente os 65 mil ingressos. A festa nas arquibancadas, no entanto, contrasta com o ambiente forarobo onebetcampo. Foi uma semana tensa na relação do clube com o Consórcio que administra o estádio, que tende a ter desdobramentos no processorobo onebetlicitação.
Não são poucas as queixas do Vasco. O clube entende estar pagando aluguel desproporcional pelo jogo, não terá participação nas receitas dos bares, teve uma faixa institucional vetada e queria que mais ingressos fossem disponibilizados. Nenhuma das quatro solicitações foi atendida.
Na manhã deste domingo, dia do jogo, o clube divulgou uma carta abertarobo onebetque repudia o tratamento dado pela concessionária ao Vasco. Entre as demandas estão o restabelecimento do valorrobo onebetaluguel anterior, percentualrobo onebetreceita no que for consumido nos bares e também a liberação da mensagem institucional (confira a íntegra da carta ao fim da matéria).
A postura do Consórcio irritou dirigentes vascaínos, que imaginam sofrer algum tiporobo onebetretaliação pelo interesserobo onebetparticipar do processorobo onebetlicitação do estádio, hoje administrado por Flamengo e Fluminense.
Com apoio da 777 Partners, grupo americano que negocia a compra da SAF do clube, o Vasco tem interesserobo onebetparticipar da licitação ao ladorobo onebetFlamengo e Fluminense. Em um primeiro momento, o Vasco enxergava o clube das Laranjeiras como um obstáculo. Após uma semanarobo onebetdesavenças nos bastidores, no entanto, o clube se vê excluído do processo.
Ainda há esperançarobo onebetum entendimento com os rivais, mas o Vasco está firme no propósitorobo onebetparticipar da licitação do Maracanã. Caso não tenha o apoio da dupla Fla-Flu, o clube pretender buscar novos meiosrobo onebetentrar na licitação, seja com a 777 Partners ourobo onebetparceria com alguma outra empresa privada.
Apesarrobo onebetter São Januário como seu estádio principal, o Vasco entende que o Maracanã também érobo onebetcasa e pretende mandar um determinado númerorobo onebetjogos no local. Mesmo pensamento da 777 Partners, que tem interesse no estádio. Além disso, com a previsãorobo onebetreformarobo onebetSão Januário, o Vasco vislumbra ter o Maracanã como seu palco principal durante o períodorobo onebetobras.
Procurado ao longo da semana para comentar o impasse com o Vasco, o Consórcio do Maracanã não se pronunciou. O ge apurou que um dos motivos que elevou o preço do aluguel foi o fatorobo onebeto Consórcio não querer aumentar o númerorobo onebetjogos do Maracanã, que tem recebido todas as partidasrobo onebetFlamengo e Fluminense como mandantes. Portanto, imagina-se que um valor maior iniba a procurarobo onebetoutros interessados pelo estádio.
O impasse começou na sexta (4/6) quando o Vasco confirmou a transferência do jogo contra o Cruzeiro para o Maracanã. O clube foi surpreendido com o valorrobo onebetR$ 250 mil, além da taxarobo onebetressarcimentorobo onebetR$ 130 mil, para usar o estádio. O Vasco alega que pagou R$ 90 milrobo onebetaluguel no Campeonato Carioca, mesmo preço que Flamengo e Fluminense seguem pagando por partida. O reajuste foirobo onebetquase 300%, o que irritou a direção vascaína.
Após ter um primeiro pedidorobo onebetreconsideração negado, o presidente Jorge Salgado enviou um ofício com questionamento ao Maracanã, com cópias para Governo do Riorobo onebetJaneiro, Flamengo e Fluminense. Não obteve resposta. O clube aceitou pagar o valor cobrado, mas vai pedir devoluçãorobo onebetparte do dinheiro.
Em seguida o clube reclamou da cargarobo onebet65 mil ingressos, uma vez que solicitou pouco maisrobo onebet70 mil. Nesse caso, no entanto, o Consórcio foi aconselhado pela Polícia Militar por questõesrobo onebetsegurança. Consequentemente, o Vasco repassou apenas 5% para o Cruzeiro, que reclamou e prometeu fazer a mesma coisa no jogorobo onebetvolta, no Mineirão.
Os problemas, no entanto, não pararam por aí. O Vasco questiona o fatorobo onebetter sido excluído da participação das receitas dos bares. Além disso, a direção alega que o Consórcio vetou o conteúdorobo onebetuma faixa institucional que pretendia exibir no Maracanã. Nos dois casos houve pedidorobo onebetreconsideração.
Leia a íntegra da carta aberta veiculada pelo Vasco
"Carta aberta: respeito, igualdade, inclusão
Um séculorobo onebetlutas
O Vasco da Gama é um gigante do futebol brasileiro por merecimento. Escreveu partes grandiosasrobo onebetsua história dentrorobo onebetcampo, e é um dos clubes com mais motivos para se orgulharrobo onebetsua história também forarobo onebetcampo. Ser vascaíno é torcer por um futuro que honre nossa história – e ela não é pequena.
O relacionamento do Vasco com seus co-irmãos – ou rivais – do futebol do Riorobo onebetJaneiro é um caso à parte. Em breve, o clube celebrará o centenáriorobo onebetum dos capítulos mais importantesrobo onebetsua história, a Resposta Históricarobo onebet1924. O caminho que leva à construção desta carta tem uma raiz muito bem definida: a mudançarobo onebetregras.
Após o sucesso do clube no campeonatorobo onebet1923, tendorobo onebetseu time atletas negros, pobres e analfabetos, os demais clubes do Riorobo onebetJaneiro mudaram os critérios esportivos da ligarobo onebetfutebol da época. Exigiram a desfiliação dos atletas tidos como indesejáveis – o que o Vasco orgulhosamente negou – e, posteriormente, demandaram ainda que o clube tivesse um campo próprio para mandar seus jogos. O resultado foi a construçãorobo onebetSão Januário, o maior do Brasil e da América do Sul à época, nossa casa, nosso orgulho, nosso lar. Grandeza não se compra, grandeza se constrói.
E quis a grandeza do clube que nossa história não fosse escrita apenasrobo onebetum palco, masrobo onebetdois. Desde a inauguração do Maracanã,robo onebet1950, o Vasco construiu uma relação íntima e vitoriosa com o maior estádio do mundo. Foi o primeiro campeão do “Maraca” e se acostumou a grandes jogos e inesquecíveis conquistas. É um caminho a não ser apagado jamais.
É natural, portanto, que o Vasco mantenha uma relação contínua com o Maracanã, levando para lá grandes jogos e públicos contra adversários tradicionais. O Vasco x Cruzeiro deste domingo é um deles.
Não chega a ser surpreendente – mas triste – que a história se repita. As regras foram modificadas novamente.
Segundo as regras da concessão, o aluguel para uso do Maracanã érobo onebetR$ 90 mil reais. Esta é a regra aplicada para partidas muito recentes,robo onebetalguns poucos dias atrás. Mas agora, sem qualquer justificativa, o valor cobrado para a partida do Clubrobo onebetRegatas Vasco da Gama foi estabelecidorobo onebetR$ 250 mil reais. O Vasco pediu esclarecimentos, obtendorobo onebettroca um constrangedor silêncio.
Além disso, a Concessionária do Maracanã modificou as regrasrobo onebettorno dos bares e restaurantes do estádio. É praxe que o clube mandante obtenha um percentual das vendas no dia do jogo. Tal direito, no entanto, foi negado ao Vasco para o jogo deste domingo, o que significa que o consumorobo onebetmaisrobo onebet60 mil vascaínos no estádio não se reverterárobo onebetrecursos para o clube. Novamente, nenhuma explicação plausível nos foi oferecida.
Por fim, o Maracanã possui um espaço para mensagens institucionais, à beira do campo, no setor leste. É aquela mensagem visível nas transmissões televisivas, com dizeres escolhidos pelos clubes, direcionados aos espectadores.
O Vasco apresentou a mensagem a ser veiculada na partida deste domingo, o que foi vetado pela concessionária. A mensagem que o clube pretende disponibilizar é a seguinte:
“Desde 1898 o legítimo club do povo /// Respeito, Igualdade, Inclusão”
Mais uma vez, o motivo do veto não foi explicado, o que nos leva a crer que haja algum tiporobo onebetcensura à mensagem que o Vasco pretende veicular.
Demandamos o restabelecimento do valor previamente determinado pela Concessionária para o uso do Maracanã pelo Vasco; demandamos o restabelecimento da participação do clube sobre as vendas nos bares e restaurantes do estádio no dia da partida; e demandamos a veiculação da mensagem do clube na lateral do campo.
Demandamos, enfim, o respeito à história do Vasco da Gama e às regras vigentes para o uso do estádio.
Nenhuma destas demandas se afasta do trato normal a um grande clube do Riorobo onebetJaneiro.
Infelizmente, o Vasco da Gama encontra um tratamento paralelo àquele recebido no início do século passado. Mudam as regras mas não impedirão nosso cluberobo onebetexercerrobo onebetgrandezarobo onebetsempre.
- Conselho Deliberativo CRVG
- Conselhorobo onebetBeneméritos CRVG
- Assembleia Geral CRVG
- Conselho Fiscal CRVG
- Diretoria Administrativa CRVG"
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