Ele colocou Lucas Lima no bolso, rodou o país e hoje vive aventura na Ásia: "Mudou minha vida"

Revelado pelo Palmeiras, Matheus Sales se destacou na decisão da Copa do Brasilsporting bet iphone2015sporting bet iphoneduelo particular com o meia e até guarda camisa dele. Agora, sofre com a comida na Coreia

Por Thiago Ferri — São Paulo


Matheus Sales fala sobre Palmeiras, história com Lucas Lima e vida na Coreia do Sul

Adversários na final do Paulistão deste domingo, Palmeiras e Santos acumularam jogos decisivos na última década. Um deles mudou a vidasporting bet iphoneMatheus Sales, volante revelado pelo Verdão e hoje vivendosporting bet iphoneprimeira experiência fora do Brasil, no Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul.

Na reta finalsporting bet iphone2015, então aos 20 anossporting bet iphoneidade, Matheus saiu da base alviverde para ser titular no profissional. Seu segundo jogo foi logo a semi da Copa do Brasil, contra o Fluminense. Era um aquecimento para a decisão contra o Santos, que o eternizou entre os palmeirenses.

Matheus Sales enfrenta Lucas Lima na final da Copa do Brasilsporting bet iphone2015 — Foto: Cesar Greco

O volante ficou conhecido entre os torcedores por marcar bem Lucas Lima e colocar o então meia do Santos "no bolso". Após quase nove anos daquele jogo histórico no Allianz Parque, Matheus Sales se diverte ao contar que continua recebendo mensagens pelo feito.

– Ali, sendo bem sincero, mudei minha vidasporting bet iphonetodos os sentidos – contou, ao ge.

– A maioria dos palmeirenses que encontro é a mesma história, do Lucas Lima no bolso. Em rede social, os comentários e directs são a mesma história. Graças a Deus eu saí do Palmeiras com um carinhosporting bet iphonetorcedor, porque nunca recebi muita crítica, ameaça. Por conta disso, por este jogo, eles sempre tiveram o carinho comigo.

Memesporting bet iphonetorcedores do Palmeiras com Lucas Lima no bolsosporting bet iphoneMatheus Sales — Foto: Reprodução

– Daqui a pouco estou parandosporting bet iphonejogar, e a história não muda (risos). Para mim é gratificante. Querendo ou não, a gente marca o nomesporting bet iphoneum clube gigantesco no cenário mundial. Eu posso falar que tenho o nome marcado na história do Palmeiras. Isto ninguém vai apagar – completou.

Relembre matéria do Globo Esporte com Matheus Sales, após o títulosporting bet iphone2015 pelo Palmeiras

Matheus Sales chegousporting bet iphone2009 ao Verdão, quando a base do clube ainda não recebia os holofotes atuais. Ele já estava no último anosporting bet iphonesub-20 e tinha dúvidas do que aconteceria nasporting bet iphonecarreira até ser chamado pelo técnico Marcelo Oliveira para fazer parte do elenco profissional.

O clima nos primeiros jogos que realizou no Allianz Parque ainda está na memória do volante, hoje com 28 anossporting bet iphoneidade.

– O que marcava muito é que eu não era acostumado, na semifinal e na final, eu entrava no Allianz, ouvia o hino nacionalsporting bet iphoneolhos fechados. Quando abria o olho, não cabia ninguém no estádio, lotado. E passa um filme na cabeça. Um mês antes, eu estava o jogando o Paulista Sub-20, não sabia o que ia acontecer.

O Palmeiras decora as paredes tanto da Academiasporting bet iphoneFutebol quanto do Allianz Parque com fotossporting bet iphonesuas conquistas. E quando visitou a arenasporting bet iphone2022, pelo Goiás, Matheus Sales ouviu perguntassporting bet iphoneseus colegas ao ver fotos do volante comemorando tanto o título da Copa do Brasil quanto do Brasileirãosporting bet iphone2016.

– Tinham várias fotos, aí o pessoal falava: "Pô, Sales, você estava aqui?", e eu: "Estava". Ter fotos suas no vestiáriosporting bet iphoneum clube gigante, as pessoas dando parabéns, é algo que não tem preço.

Matheus Sales (esq.) durante jogo entre Palmeiras e Goiás,sporting bet iphone2022 — Foto: Cesar Greco

sporting bet iphone Matheus guarda camisasporting bet iphoneLucas Lima

A brincadeira dos torcedores acabou rendendo algumas provocações nas redes sociais com Lucas Lima na época. O meiasporting bet iphone2018 se transferiu para o Palmeiras, quando Matheus Sales ainda era vinculado ao clube, mas estava emprestado.

Na época do anúncio, houve uma interação entre os dois nas redes sociais, depoissporting bet iphoneLucas Lima escrever: "Nadasporting bet iphone#TáNoBolso, agora é #TáNoPorco".

Matheus entrou na brincadeira, mas os dois nunca falaram sobre o assuntosporting bet iphonereencontros. O volante pediu ao meia no ano seguinte à Copa do Brasil para trocarem camisas e ainda guarda o uniformesporting bet iphoneLucas Lima emsporting bet iphonecasa no Brasil.

– Nunca parei para conversar sobre isso. A gente se cumprimentava (como adversários), dava risada, e tal, mas nadasporting bet iphoneparar para falar jogando contra. Até no ano seguinte (2016), ele ainda estava no Santos, tenho uma camisa delesporting bet iphonecasa que pegueisporting bet iphoneum jogo. Foi no Paulista, se não me engano.

– (O Santos) Era o melhor futebol do país, era o melhor time jogando naquela época. E acabou que minha história foi feitasporting bet iphonecima deste time. Tenho muito respeito pelo Santos, por eles, mas acabou que o destino quis assim. E no momento que eles estavam no auge, jogando o melhor futebol do Brasil, foi quando Deus me escolheu para mudar minha vida – afirmou.

Matheus Sales após acertar com o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul — Foto: Divulgação

sporting bet iphone Nova vida na Coreia do Sul

Matheus Sales hoje avalia que poderia ter mais paciência à esperasporting bet iphonemais oportunidades nos anos seguintessporting bet iphonesua trajetória no Palmeiras. Ele a partirsporting bet iphone2017 rodou por equipes brasileiras, como Bahia, América-MG, Figueirense, Novorizontino, Coritiba, Goiás e Atlético-GO.

Ao fim da última temporada, o meio-campista entendia que estava pronto para viversporting bet iphoneprimeira experiência fora do Brasil. Veio a oferta para jogar no Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul.

Inicialmente, Matheus viajou com Thiago Sales, seu irmão e empresário, e teve que se adaptar ao fusosporting bet iphone12 horas para falar com os filhos e esposa. Logo depois, porém, a família se juntou a ele na Ásia, e apesar da diferençasporting bet iphonecultura, a experiência tem agradado.

– Na primeira semana, a questão do sono era bem complicada. Às vezes eu estava 17h, 18h, e não aguentavasporting bet iphonesono. Ia dormir, acordava 1h da manhã e virava a noite acordado (risos). Mas consegui me adaptar depois – recordou.

Matheus Sales pelo Ulsan Hyundai — Foto: Divulgação

– Nunca tinha saído do país, escolhi vir para cá e está sendo muito bom, diferentesporting bet iphonetodos os aspectos. De começo a adaptação é complicada, estou fazendo inglês intenso para me facilitar bastante. Minha vontade é cumprir o temposporting bet iphonecontrato e se possível ficar mais – detalhou o jogador, que assinou por dois anos, com possibilidadesporting bet iphonerenovar por mais um.

Entre os elogios, Matheus Sales diz que o povo coreano foi receptivo, e a cidadesporting bet iphoneUlsan lhe passa segurança para criar a família.

sporting bet iphone Comida apimentada e arroz e feijão diferentes

A adaptação ainda esbarra na língua, mas no clube há um tradutor para ajudar nas orientaçõessporting bet iphonecampo, e na rua os aplicativos com tradução simultânea ajudam, enquanto ele faz aulassporting bet iphoneinglês, também.

Apesarsporting bet iphonedificultar, não tem impedido que Matheus esporting bet iphonefamília saiam e aproveitem a cidade. Já a comida local é um pouco mais difícilsporting bet iphonese acostumar.

Matheus Salessporting bet iphonecampo pelo Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul — Foto: Divulgação

– Tem bastante coisa parecida com o Brasil, tem um mercado aqui que conseguimos coisas bem parecidas com o Brasil, só o arroz e o feijão que são muito diferentes e minha mulher conseguiu trazer do Brasil. No clube ou viagens, hotéis e concentração, não tem muito o que fazer. Aí comemos massa, preparam uma carne, um frango para estrangeiros que não são acostumados – detalhou.

– Tudo que eles comem é diferente da gente, muito apimentado. No clube teve um almoço diferente, que acontece uma ou duas vezes na semana. Para os estrangeiros preparam o que estamos acostumados, e eles aqui estavam comendo enguia. E eu nunca nem comi no Brasil. São coisas diferentes do que estamos acostumados, mas é uma experiência muito boasporting bet iphoneviver, está sendo bem bacana – concluiu.

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