Seriam três diasinatividade e calmaria no Palmeiras. Ou ao menos deveriam ser. Havia uma expectativacontar com a Data Fifa como aliada contra a crise, mas o Alviverde viu a pressão subirmeio à polêmica entrevista da presidente Leila Pereira. Agora, a 12 rodadas do fim e com uma semana até o próximo jogo, o time tem novo desafio: evitar o impacto das polêmicas extracampo.
Seleção analisa as falas da Leila sobre organizada do Palmeiras
Leila convocou uma coletivaimprensa na última quarta-feira para esclarecer dúvidas da torcida. Ao invésapaziguar os ânimos, no entanto, o discurso da presidente causou maior revolta à parte da torcida, conselheiros e até mesmo ex-presidentes - no casoPaulo Nobre.
Nobre e 26 conselheiros, aliás, divulgaram cartas abertas com críticas e reprovações às respostas da presidente.
– A senhora passoutodos os limites, senhora Presidente. E tenho certezaque o sentimento que gerou,mim e milhõespessoas, foiasco e revolta – disse Paulo Nobre.
– Não nos curvaremos aos caprichos, vontades e ofensas daquela que tem o deverprestar contas – afirmam os conselheiroscarta.
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Leila se pronunciou inicialmente sobre os atosvandalismo – após a pichação40 lojas da Crefisa, que éempresa e patrocinadora do Palmeiras –, mas também disparou sobre valorespatrocínio, uso do avião e reforçou o discurso contra as torcidas organizadas. Deixou claro que a pressão externa não mudará o planejamento do time.
– O Palmeiras tem planejamento sim, mas é feito dentro da Academia do Futebol. Pode ter certezaque pressão externatorcida organizada não vai mudar uma vírgula do que pensamos sobre o nosso Palmeiras – disse a presidente.
"Pressãoorganizada não vai mudar uma vírgula", diz Leila Pereira
Não bastasse o cenário conturbado, Leila Pereira e o Conselho Deliberativo estarão frente a frente daqui a 10 dias –23outubro – para participação da presidente com comentários e informações sobre a administração geral do clubereunião do Conselho.
Fato é que o cenárioreprovação – com críticas à presidente e ao diretorfutebol Anderson Barros – tende a aumentar se o time não correspondercampo.
Leila saidefesaAnderson Barros no Palmeiras: "Injustiça muito grande"
Eliminado na semifinal da Libertadores, há cinco jogos sem vencer e empurrado para o quarto lugar da Série A, o time precisará se recuperar do baque emocional e se blindar da pressão extracampo para conseguir retomar os trilhos no Brasileiro.
O técnico Abel Ferreira, aliás, antes mesmo da coletivaLeila, havia demonstrado a preocupação com os bastidores do clube – quando os protestos da organizada eram o episódio mais recente neste cenário.
– A parada vai ser boa para refrescar tudo. Vou falar para os jogadores desligarem do futebol, falaria para desligar do celular também, mas isso é impossível. Vou me desligar um pouco, me recuperar e depois voltar a trabalhar – disse o técnico na semana passada.
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A delegação se reapresentou na última quinta-feira, após os três diasfolga, e por conta da pausa da Data FIFA só entracampo novamente na próxima quinta -duelo com o Atletico-MG, no Allianz Parque. Será o tempo à disposição do técnico Abel Ferreira para tentar retomar o desempenho do time na sequência que chamam"12 finais".
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