Ídolo do Flamengo, Junior lembra transiçãotabela bwinjogador para técnico: "Ih, lá vem o homem"
Ex-lateral-esquerdo como Filipe Luís e um dos três maiores ídolos da história do Flamengo, o Maestro Junior encarou situação semelhante à que o catarinensetabela bwin39 anos começou a viver no início da semana. Às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, Filipe estreia como treinador profissional. O desafio é grande, uma semifinaltabela bwinCopa do Brasil contra o Corinthians. Em 1993, Junior, com a mesma idade, também debutava na função contra um rivaltabela bwinpeso.
O que difere a trajetória dos dois craques é que Filipe começarátabela bwintrajetória como treinador no futebol profissional 304 dias após a última partida como jogador, contra o Cuiabá,tabela bwin3tabela bwindezembrotabela bwin2023. Antestabela bwinchegar ao módulo principal do Ninho para substituir Tite, o ídolo passou pelo sub-17 e foi campeão da Copa Rio. Na sequência, assumiu o sub-20 e conduziu o grupo à conquista do inédito Intercontinental.
Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Flamengo (875 partidas), Junior, na condiçãotabela bwincapitão do time, pendurou as chuteiras durante o Torneiotabela bwinMilão, contra a Internazionale,tabela bwin19tabela bwinagostotabela bwin1993. Em 13tabela bwinsetembro do mesmo ano, o clube decidiu demitir o então treinador Evaristo Macedo, que havia começado o Brasileiro com dois empates, um com o Bahia, na Fonte Nova, e outro com o Bragantino, no Caio Martins (em Niterói).
O Maestro, figura maior do pentacampeonato brasileiro, conquistado um ano antes, nem sonhavatabela bwinser treinador. Nunca esteve nos planos dele, mas o ídolo não pôde recusar uma "convocação" feita por Paulo Angioni (supervisor), Paulo Dantas (gerente geral) etabela bwinCantarele, preparadortabela bwingoleiros e seu companheirotabela bwintime nas grandes conquistas entre o fim dos anos 80 e o início dos 90. Disse sim ao Flamengo no mesmo dia 13tabela bwinsetembro.
- Primeiro que não foi um convite, foi uma convocação. Vieram na minha casa Cantarele, que era treinadortabela bwingoleiros, com Paulo Angioni e o Paulo Dantas, que foi meu vice-presidente nas grandes conquistas do clube. Disseram: "Aqui, só tem você para assumir aquilo ali".
- Eu disse: "Gente, vocês estãotabela bwinbrincadeira comigo. Primeiro que eu não fui preparado para assumir uma coisa desse tipo". Uma coisa é você ser líder, outra é você ser comandante. Aí eles falaram: "Só pode ser você". Terminei aceitando esse desafio, aquela história do desafio - disse Júnior ao ge durante o Abre Aspas Especial dos 70 anos do craque, gravadotabela bwinjunho.
Em 1993, Flamengo derrota o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro
A estreiatabela bwinJunior aconteceu exatamente 30 dias após o duelo com a Intertabela bwinMilão na Itália. Em 18tabela bwinsetembro, a promissora molecada do Flamengo tinha pela frente um craque que começava a explodir no Brasil e que passaria a ser chamadotabela bwinFenômeno pouco tempo depois. Foi Ronaldo quem abriu o placar no Mineirão, mas os pratas da casa Rogério e Marcelinho (hoje Carioca) viraram e deram a vitória para o Rubro-Negro por 2 a 1 (veja acima).
Junior foi decisivo contra o timetabela bwinRonaldo. O craque fez mexida fundamental no segundo tempo. Substituiu o lateral-direito Jorge Antônio pelo atacante Magno, o artilheiro do Cariocatabela bwinJuniorestabela bwin1993. Magno escapou pela esquerda e cruzou para Marcelinho fechar o placar.
Quatro dias antes da vitóriatabela bwinMinas Gerais, porém, Junior protagonizou história divertida na Gávea. Os garotos Marquinhos, Marcelinho e Junior Baiano, que seriam todos titulares contra o Cruzeiro, mudaram o tratamento ao amigo ao verem uma pessoa que era colega até poucos dias assumir o postotabela bwincomandante.
- Primeiro diatabela bwintreinamento estão na porta do vestiário Junior Baiano, Marcelinho e Marquinhos. Quando estou chegando para entrar no vestiário, não sei qual deles falou: "Ih, lá vem o homem". Eu falei: "Que homem, cara?". É o mesmo homem que há dois meses estava com vocês aqui.
- A cabeça atétabela bwinquem está do outro lado começa a funcionartabela bwinoutra forma. Tinha o Cantarele, que era um amigotabela bwinmuito tempo e ajudou nesse período. A gente vai tentando ajustar as coisas com pessoas que têm mais experiência.
O trabalho foi bem positivo naquele fimtabela bwintemporada. Junior conduziu um time majoritariamente formado por pratas da casa à semifinal do Campeonato Brasileiro - foi eliminadotabela bwinum dos grupostabela bwinquatro times - e à decisão da Supercopa dos Campeões da Libertadores. Após dois empates por 2 a 2tabela bwinjogos sensacionais, o São Paulo levou o título.
Perguntado se aquela geração formada por Junior Baiano, Rogério, Fabinho, Marquinhos, Marcelinho, Nélio e Paulo Nunes não teria vida mais longa no clube se tivesse conquistado a Supercopa, o Maestro não tem a resposta. Certeza só atabela bwinque esses jovens que se consolidaramtabela bwinoutros grandes clubes do Brasil e no cenário internacional mereciam chegar mais longe vestindo rubro-negro.
- Não sei seria o suficiente para que eles permanecessem no clube, porque naquele período já tinham saído Leonardo, Zinho e depois Djalminha e companhia. Não sei, porque o clube passava por um período financeiro bastante complicado. Na verdade, essas vendas foram para tapar alguns buracos naquele momento.
- Não sei, mas que eles mereciam, mereciam. Principalmente pelas campanhas, ainda mais na Supercopa,tabela bwinque a gente fez dois ótimos jogos com o São Paulo e acabou perdendo nos pênaltis.
Junior encerroutabela bwinprimeira passagem como técnico do Flamengotabela bwinmaiotabela bwin1994, após o clube ser vice-campeão carioca. Em 1997, ele voltou e levou o time à final do Rio-São Paulo, mas acabou superado pelo Santos.
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