Ainda novidade na América do Sul, a final única da Conmebol Sul-Americana, entre Racing e Cruzeiro, foi um sucesso no que diz respeito ao ambiente. Assunção, capital do Paraguai, recebeu uma invasãoflat pokerargentinos e brasileiros, que superaram adversidadesflat pokerlogística e conviveramflat pokerharmonia na grande parte do tempo.
Torcedor do Cruzeiro presenteia argentino do Racing
Vários torcedores fizeram verdadeiras "peregrinações" para chegarem até o Paraguai. Fruto, também,flat pokeralgo que é muito criticadoflat pokerrelação às finais únicas: valoresflat pokertransporte e hospedagem.
Em Assunção e região metropolitana, vários foram os casosflat pokercancelamentosflat pokerhospedagem às vésperas do jogo, havendo cobrança muito maior para reativação da reserva. Os voos também aumentaram substancialmenteflat pokerpreço, desde a classificação dos times, e vários cruzeirenses, por exemplo, tiveram que fazer trajetos alternativos.
Alguns torcedores brasileiros enfrentaram maisflat poker30 horasflat pokercarro ou ônibus, enquanto outros conseguiram voos, mas passando até por Peru e Bolívia, antesflat pokerchegarem ao Paraguai. Também houve muitos que combinaram meios terrestres ao aéreo para estaremflat pokerAssunção. As dificuldades também atingiram os argentinos, com muitos enfrentando quase 20 horasflat pokercarro ou escalas demoradasflat pokeraeroportos.
Os perrengues não pararam por aí. Desde a noiteflat pokerquinta-feira, vários cruzeirenses tiveram ingressos cancelados pela Conmebol,flat pokerforma unilateral e sob alegaçãoflat pokersegurança. O objetivo era evitar a presençaflat pokerargentinos no setor do Cruzeiro, mas vários brasileiros foram prejudicados e só conseguiram resolver suas situações no perímetro do estádio, poucas horas antes do apito final.
Torcedores do Racing cantamflat pokershoppingflat pokerAssunção após título da Sul-Americana
Mas, apesar dessas dificuldades, Assunção respirou a final da Sul-Americana do meio da semanaflat pokerdiante. Ruas, bares, shoppings e o museu da Conmebol viraram arquibancadas (assista no vídeo abaixo). Ainda teve a "fan fest" promovida pela entidade, na sexta e no sábado, com ingressos esgotados.
No geral, são poucos os relatosflat pokerproblemas que envolveram a rivalidade entre argentinos e brasileiros – ainda é esperado um balanço oficial por parte das autoridades. Na sexta, por exemplo, houve um furtoflat pokercamisa do Cruzeiro, por um torcedor do Racing, na fan fest. Outro argentino fez questãoflat pokerpresentear o brasileiro com uma camisa do Racingflat pokerformaflat pokerpedidoflat pokerdesculpas.
Outro ponto destacado por argentinos e brasileiros foi o tratamento das autoridades locais, mesmo quando chamadas para resolver problemas, como no momentoflat pokerque reuniram caravanas do Cruzeiroflat pokerum local da entradaflat pokerAssunção, na manhã do dia do jogo. Os cruzeirenses receberam ajudaflat pokertorcedores do Olímpia, que doaram mantimentos, já que o local onde estavam não tinha estruturaflat pokercomércio.
Nas ruas, via-se provocaçõesflat pokerlado a lado, cânticos das torcidasflat pokerum mesmo ambiente, mas sem reações agressivas. O mesmo aconteceu nos arredores do estádio,flat pokerruas que contavam com presençaflat pokerambos. O policiamento pela cidade, inclusive, esteve reforçado ao longo da semana.
Na entrada do estádio, houve reclamação da torcida do Cruzeiro pela não liberação do setor superior da arquibancada, que aconteceu somente após a lotação do inferior. Houve separação satisfatória das torcidas e clima amistoso no setor misto, onde havia muitos familiares e até pessoas do staff dos jogadores do Cruzeiro.
Os argentinos se fizeram presentesflat pokermaior número, como já era esperado, mas houve lotação quase completa do setor destinado a cruzeirenses, com cercaflat poker12 mil ingressos vendidos. Muita festa, com arquibancada literalmente balançando. O clima só deu lugar às cobranças com as vaias para Walace e alguns xingamentos direcionados a Diniz, no intervalo da partida, com 2 a 0 para o Racing.
A noiteflat pokersábado foiflat pokermuita comemoração argentinaflat pokerAssunção, com concentraçãoflat pokercentenasflat pokerpessoas antesflat pokerirem rumo ao país natal. Pela madrugada também se estendeu a festa, com "buzinaço" pelas ruas na capital paraguaia.
O dia que sucedeu ao jogo também teve presença maciçaflat pokertorcedores dos dois clubesflat pokerbares e shoppings centers. Em um deles, onde estavam reunidos dezenasflat pokerargentinos, apareceu o atacante Gabriel Hauche, campeão nacional com o Racing há dez anos. Gentilmente, atendeu diversos torcedores para fotos.
Pelo comércioflat pokerAssunção ainda é possível encontrar vestígios da finalíssimaflat pokersábado, com artigosflat pokerCruzeiro e Racing sendo vendidos.
A final única na América do Sul é extremamente problemática, principalmente no que diz respeito à condição financeira, mas não há como negar que a Sul-Americana 2024 fez sucesso. Certamente está entre as melhores desde que o modelo foi adotado, há cinco anos, e levou maisflat poker40 mil fanáticos a um estádio neutro.