Ex-Cruzeiro e Racing, Viveros relembra títulos e fala sobre busca por "joias colombianas" como agente

Jogador venceu títulos nacionais pelos clubes que se enfrentam na final da Sul-Americana

Por Guilherme Macedo —blaze aposta o que éAssunção, Paraguai


acing e Cruzeiro entramblaze aposta o que écampo neste sábado na busca pelo inédito título da Conmebol Sul-Americana. Em campo, os jogadores tentam marcar o nome na históriablaze aposta o que écada um dos clubes, como Alexander Viveros conseguiu fazer por ambos, ainda que muitos não saibam ou se lembrem.

Cruzeiro treinablaze aposta o que éLuque e faz a festa das criançasblaze aposta o que éCT no Paraguai | Voz do Setorista

"O jogador acredita que é muito fácil ganhar títulos, mas quando começa a caminhar a vida no futebol, você vai vendo que é muito difícil. Por isso eu dou muito valor.

- Consegui jogar no Cruzeiro e no Racing. E ganhei títulos grandes. Nossa senhora, muito orgulho. Não fui a máxima figura, mas fui parte dessa história. Quem jogou bola sabe que os dois são muito grandes - disse Alexander Viveros,blaze aposta o que éentrevista exclusiva ao ge.

O colombiano foi um dos poucos jogadores profissionais que atuaram pelos dois clubes ao longo da carreira. Revelado pelo Deportivo Cali, no fim dos anos 1990, o lateral-esquerdo/meio-campista viu as portas do futebol internacional se abrirem justamente na Toca da Raposa.

Presenteblaze aposta o que éseleçõesblaze aposta o que ébase e olímpicas da Colômbia, Viveros começou a chamar cedo a atençãoblaze aposta o que épotências sul-americanas. Chegou ao Cruzeiroblaze aposta o que é2000, atuando nos títulos da Copa do Brasil daquele ano e na Sul-Minasblaze aposta o que é2001. O destino, no entanto, quase foi a Argentina, no San Lorenzo ou no River Plate.

- Eu tinha jogado a Copa Américablaze aposta o que é1999 e estava quase certo para jogar na Argentina. Mas eu fui jogar Pré-Olímpico,blaze aposta o que éLondrina, e o Cruzeiro ficou interessado. Eu sempre gostei muito do futebol brasileiro. A gente mirava muito o futebol brasileiro, e o jogador colombiano se assemelhava muito brasileiro. Fiquei muito contente.

Alex e Viveros jogaram juntos no Cruzeiro — Foto: Reprodução/Redes sociais

Ainda que não tenha sido titular absoluto na passagem pelo Cruzeiro, disputou quase 50 jogosblaze aposta o que é2000, inclusive entrando nas duas finais contra o São Paulo. O título marcou a carreira dele

- O título com o Cruzeiro foi muito legal. Eu sei o quanto é difícil ganhar no Brasil. Conseguimos, e ainda sobre o São Paulo, com jogadoresblaze aposta o que émuito status, como Rai, Beletti, Marcelinho Paraíba. Tínhamos também um time muito bom, com jogadores que fizeram carreira espetacular depois, como Luisão, Geovanni. O Muller é um dos caras melhores que já joguei na minha vida, o Sorín, Fábio Júnior. Jogadoresblaze aposta o que émuita qualidade.

"Uma experiência muito legal, porque o futebol brasileiro é o mais difícil do mundo."

Depoisblaze aposta o que éconquistar a Copa do Brasil, Viveros venceu também a Sul-Minasblaze aposta o que é2001, mas perdeu espaço e acabou emprestado ao Racing. Depoisblaze aposta o que éconquistar taças na Colômbia e no Brasil, ajudou o clubeblaze aposta o que éAvellaneda a encerrar um jejumblaze aposta o que é36 anos sem conquistar um troféu nacional. Mas, antes daquilo, acabou tendo pressão ainda maior pela entrevistablaze aposta o que éapresentação, como lembra com bom-humor.

"Eu era jovem, e eu cheguei falando que cheguei para ser campeão. Mas eu não sabia que estava há 36 anos sem ser campeão (risos). Eu tinha sido campeão nos dois países, achava que era fácil, mas não sabia que tinham 36 anos."

- Um companheiro da Argentina que assinou contrato junto comigo falou: "Não fala isso, aqui é difícil demaisblaze aposta o que éganhar, tem River, tem Boca". Eram dois tinham timaços, com Riquelme, Aimar, Ortega. Quando fomos na 12ª rodada, acreditamos mais ainda. Começamos com vontadeblaze aposta o que éganhar, mas na medidablaze aposta o que éque vão passando os jogos, você começa a acreditar que ia brigar com River, Boca. Ganhamos depois d e35 anos, o que foi muito feliz.

Gabriel Milito e Viveros, campeões pelo Racing — Foto: Arquivo pessoal

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Aposentado dos gramados desde 2012, Alexander Viveros já tinhablaze aposta o que émente que seguiria no futebol. Concluiu licença para ser treinador, mas acabou seguindo rumos que o procuraram ao longo dos últimos anos. O ex-jogador é um dos agentes influentes no futebol colombiano, atualmente.

- Não dá para ficar longe, mas agente não programa muito. O jogador gosta muito da bola, acha que nunca vai acabar, mas o tempo vai passando. Estudei para treinador, mas fiz muitas amizades, e o futebol colombiano é valorizado no exterior. Os clubes gostamblaze aposta o que éjogadores colombianos e começaram a me ligar para pedir informações sobre jogadores.

"Tinha acabadoblaze aposta o que éestudar para treinador, mas comecei a gostar mais dessa questão do mercado,blaze aposta o que éacompanhar os clubes do exterior com jogadores colombianos, acompanhando eles nas observações na Colômbia. Fui me envolvendo e assumi como agenteblaze aposta o que éjogadores"

Alex Viveros trabalha, principalmente, com jogadores jovens do futebol no país natal dele. Ajudou na chegadablaze aposta o que éCuellar ao Flamengo (após quase ir para o Cruzeiro,blaze aposta o que é2015) e também trabalhou com Jhon Arias, destaque absoluto do Fluminense e que é agenciado por Gianfranco Patruzziello e Arturo Domenech, empresários do meia colombiano. Lucumí, também do tricolor carioca, trabalhou com Viveros na colômbia.

- A gente está fazendo trabalho encaminhando para tentar levar um pouco mais do futebol colombiano. Seria fascinante para mim se puder colocar um bom jogador colombiano no Cruzeiro, para continuar o legado. Eu joguei bem no Cruzeiro, mas o maiorblaze aposta o que étodos foi o Aristizábal, também teve o Rincón entre os colombianos.

blaze aposta o que é Outras respostasblaze aposta o que éViveros

  • Quase ficou no Cruzeiroblaze aposta o que é2003, ano da Tríplice Coroa?

- Eu saí do Cruzeiro por conta do númeroblaze aposta o que éestrangeiros, porque estavam chegando Maldonado e o Aristizábal. Eu estava emprestado e voltaria. O Luxemburgo, espetacular que é, conversou comigo e disse que a prioridade era atacante e um volante. Poderia ficar para brigar, mas os dois eram prioridade entre os estrangeiros. Chegou a oportunidadeblaze aposta o que éir para a Europa, no Boavista, e eu não pensei duas vezes. Acabou dando certo, jogueiblaze aposta o que éoutros países. Se fosse como hoje, eu teria ficado no Crzueiro. Eu adorava. Jogar ao lado do Alex... tinha Deivid, Aristizábal, que é referência aqui na Colômbia, um dos nossos maiores. Um orgulho jogar com eles.

  • Carinho da torcida e gol no clássico

- Ainda recebo. A internet ajuda muito, porque há as páginasblaze aposta o que éfutebol, com torcidas cruzeirenses, e eu acompanho tudo. Cercablaze aposta o que édois meses, passaram matéria com gols nossos. Fazer gol contra Corinthians, Independiente... mas o gol que eu mais me lembro é contra o Atlético. Fazer gol no clássico é muito importante. A gente gostavablaze aposta o que éjogos difíceis.

  • Cruzeiro como exemploblaze aposta o que égestão

- Era muito bom. Não tinha crise. Quando eu joguei no Cruzeiro, nunca tive uma criseblaze aposta o que épagamento salarial. Foi espetacular naquela época, com uma direção muito atenta com os jogadores. Eu fui jovem, sempre fui atendido por todos. A gente chega sem falar, sem conhecer o país, mas todos estiveram muito pertoblaze aposta o que émim. Fico muito agradecido, porque o Cruzeiro encaminhou minha carreira para chegar na Europa, na Argentina, por clubes grandes. Devo muito ao Autuori, ao Felipão, ao Vanderlei, ao Marco Aurélio... todos que trabalhei sempre me ajudaram muito. Não era fácil chegar no Brasil. Senti muito orgulhoblaze aposta o que éser escolhido para jogarblaze aposta o que éum time grande do Brasil.

  • Lembrado na história do Racing

- Sempre sou muito bem tratado na Argentina. A torcida do Racing é muito espetacular, com um clubeblaze aposta o que émuita paixão. Tive companheiros como o Milito... jogadoresblaze aposta o que émuita qualidade. Eles convidam para todas as festas. Na Argentina são valorizados os jogadores que ficam marcados por títulos, e cada comemoraçãoblaze aposta o que éaniversário das conquistas eles nos procuram para viajar.

"Hoje, já que minha carreira acabou, eu sinto muito valorizado no Brasil e na Argentina. Muitos torcedores me seguem nas redes, do Cruzeiro e do Racing. É um orgulho."

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