Julgadoaria slotdois casos, o técnico Paulo Pezzolano foi punido pelo Superior Tribunalaria slotJustiça Desportiva, nesta quarta-feira,aria slotsessão da Terceira Turma. O treinador pegou uma partidaaria slotsuspensão pela expulsão contra o Fluminense, no segundo jogo das oitavasaria slotfinal da Copa do Brasil, e mais dois jogos pelo vermelho contra o CSA,aria slotjogo válido pela Série B.
Central do Apito: Paulo Pezzolano leva vermelho e Paulo Cesararia slotOliveira analisa
No total foram três jogos, sendo que um já foi cumprido contra o Bahia, pela Série B do Brasileiro. Assim, são mais duas partidasaria slotsuspensão.
O clube mineiro ainda pode recorrer. Ainda no julgamento da partida do Fluminense, o Cruzeiro foi absolvido pela briga entre torcedores dos clubes no Mineirão e também pelo arremessoaria slotobjetos ao goleiro Fábio.
Denunciado pela expulsão na partida contra o Fluminense (pela Copa do Brasil), o treinador uruguaio foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiroaria slotJustiça Desportiva (CBJD), que diz sobre "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva".
Pezzolano ficou inconformado com a não marcaçãoaria slotum toquearia slotmão do zagueiro Manoel, do time carioca. Depoisaria slottomar um cartão amarelo por reclamação, e na sequência um vermelho, o comandante invadiu o campo e teve que ser contido pela equipearia slotarbitragem e por membros da comissão técnica.
Segundo o árbitro da partida, Raphael Claus, o treinador teria dito que ele estaria "roubando" para o Fluminense. Claus citou que Pezzolano já havia sido advertido aos 36 minutosaria slotprimeiro tempo. Entretanto, segundo o árbitro, ele continuou "gesticulandoaria slotforma acintosa contra as decisões da arbitragem".
Sobre o arremessoaria slotobjetoaria slotdireção ao goleiro Fábio, o advogado do Cruzeiro, Michel Assef, questionou se o objeto foi arremessado no gramado. O responsável pela defesa ainda questionou qual foi a ofensaaria slotPaulo Pezzolano, narrada pela Procuradoria na denúncia. Pediu a absolvição do treinador.
Em relação à desordem, o auditor Cláudio Diniz decidiu absolver o Cruzeiro pela briga entre as torcidas. Sobre o arremessoaria slotobjetos, pediu a condenação do clubearia slotR$ 10 mil. Pela expulsãoaria slotPezzolano, votouaria slotpenaaria slotsuspensãoaria slotduas partidas.
O auditor Erich Chiarello votou por condenar os clubesaria slotR$ 10 mil pela briga entre os torcedores. Mais R$ 5 mil pelo arremessoaria slotcopo e, quanto a Paulo Pezzolano, por uma partida e mais multaaria slotR$ 400.
O auditor Bruno Tavares, poraria slotvez, acompanhou o votoaria slotCláudio Diniz, absolvendo os clubes e quanto ao arremessoaria slotobjetos, discordando apenas da aplicação da multaaria slotR$ 5 mil. Em relação a Pezzolano, o auditor considerou as falasaria slotPezzolano como graves, mas decidiu por absolver o treinador, apontando que os argumentos da defesa são válidos.
Luís Felipe Procópio considerou o detalhamento da Procuradoria do STJD como "preguiçosa", mas decidiu condenar Cruzeiro e Fluminensearia slotR$ 10 mil cada um pela briga entre os torcedores. Decidiu absolver pelo arremessoaria slotobjetos e punir por Pezzolano por um jogoaria slotsuspensão.
Pela infração cometida no jogo contra o CSA, ele foi incurso no artigo 243-F, que fala sobre "ofender alguém emaria slothonra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Os auditores consideraram que não houve ofensaaria slotPezzolano, mas sim desrespeito. Assim, aplicaram a pena
Aos 44min, 1T - Pezzolano é expulso após reclamararia slotmaneira acintosa com a arbitragem
Ainda no primeiro tempo do empate por 1 a 1, o treinador se irritou com uma falta comida sobre Rômulo e gesticulou para reclamar. O árbitro deu cartão amarelo, mostrando o vermelho na sequência. Depoisaria slotser expulso, ele ainda puxou o árbitro Flávio Rodriguesaria slotSouza pelo colarinho da camisa (assista no vídeo acima), sendo contido pelo auxiliar Martín Varini. A situação foi relatadaaria slotsúmula.
No julgamento, a defesa do Cruzeiro afirmou que jamais houve, do treinador, ofensa à honra da arbitragem, mas que era merecida a pena ao técnico uruguaio. Paulo Pezzolano foi ouvido pelos auditores. Ele se defendeu na sessão.
- Na verdade, nunca quis ofender o árbitro. Não foi o que falei 100%, mas foi o que ele escreveu. As vezes, por ser tão sanguíneo, falamos algo. Mas quero pedir desculpas, também cometemos árbitro. Não gostoaria slotofender. Ofender, não. Mas quero pedir desculpas por passar por isso. Me dá vergonha.
O treinador foi questionado sobre o que teria dito ao árbitro. Pezzolano disse que não se lembrava, mas que nunca teria o chamado para brigar.
- Não lembro bem. Ele falou que eu o convidei para brigar com ele. Mas não foi. Com as palavras, falar tão fácil o português. Não consigo falar fácil. Tento falar português para o que eu quero, mas não tenho essa facilidade. E nada mais. Não lembro o que falei, mas brigar fora, estaria loucoaria slotchamar um árbitro para isso.
Na decisão, por maioria, foi decidido que o treinador deveria ser punido com duas partidas, com o entendimentoaria slotque não houve ofensa à arbitragem, mas desrespeito. Apenas o auditor presidente, Luis Felipe Procópioaria slotCarvalho, votou por uma penaaria slottrês partidas.
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