De rejeitados a cobiçados: por que técnicos estrangeiros viraram prioridade no Corinthians

Timão tem portugueses Vitor Pereira e Paulo Fonseca no radar; Ramón Díaz é oferecido

Por Bruno Cassucci — São Paulo


Cadê o técnico? Como está a busca do Corinthians por um treinador

Durante um bom tempo, num passado recente, o Corinthians fez questãoslot rainbowavisar torcida e imprensaslot rainbowque não se interessavaslot rainbowter treinadores estrangeiros. Isso ocorreuslot rainbowdiferentes ocasiões nas quais o comando da equipe ficou vago durante as gestões dos presidentes Andrés Sanchez, Mario Gobbi e Robertoslot rainbowAndrade. Não à toa, já faz maisslot rainbow16 anos que o clube não conta um técnicoslot rainbowoutro país – o último foi o argentino Daniel Passarela,slot rainbow2005.

Porém, tal postura mudou com Duilio Monteiro Alves. A primeira mostra disso veio no meio do ano passado, quando o Corinthians tentou a contratação do uruguaio Diego Aguirre para substituir Vagner Mancini. A negociação não prosperou, e o Timão optou por Sylvinho, que acabou demitido na semana passada.

Desta vez, os estrangeiros passaram a ser não apenas uma possibilidade, como também uma prioridade. Com o diagnósticoslot rainbowque há carênciaslot rainbowbons técnicos no Brasil, a diretoria alvinegra volta suas atenções para o mercado internacional.

O foco no momento estáslot rainbowPortugal, país que tem uma vasta escolaslot rainbowtreinadores e que forneceu os campeões das últimas três Copas Libertadores: Jorge Jesus, pelo Flamengo, e Abel Ferreira, pelo Palmeiras. Dentre os nomes sugeridos e estudados pelo Corinthians, dois se destacaram: Vitor Pereira e Paulo Fonseca.

Vitor Pereira, técnico na mira do Corinthians — Foto: Getty Images

A dupla chamou atenção por seus currículos. Vitor Pereira é bicampeão português pelo Porto (2011-12, 2012-13) e passou por Al-Ahli, da Arábia Saudita, Olympiacos, da Grécia, e 1860 München, da Alemanha. O último trabalho dele foi no Fenerbahçe, da Turquia, clube que deixouslot rainbowdezembro do ano passado.

Já Paulo Fonseca comandou o Braga na conquista da Taçaslot rainbowPortugal (2015-16), teve passagemslot rainbowsucesso pelo Shakhtar Donetsk e esteve à frente da Roma, da Itália, entre 2019 e 2021.

A diretoria alvinegra buscou informações e fez contatos com os dois, mas não formalizou proposta oficial. Em ambos os casos, foi informadaslot rainbowque as negociações são difíceis. Porém, ainda há esperançaslot rainbowum acerto.

Desde a semana passada, inúmeros nomes foram oferecidos ao Corinthians. Um dos últimos foi oslot rainbowRámon Díaz, argentinoslot rainbow62 anos, que estáslot rainbowsaída do Al-Nasr, da Arábia Saudita. Ídolo e multicampeão pelo River Plate, ele também teve passagensslot rainbowsucesso por San Lorenzo e Al-Hilal. Em 2020, Díaz foi contratado pelo Botafogo, mas acabou demitido sem ter dirigido a equipeslot rainbowum único jogo sequer. Ele teveslot rainbowpassar por uma cirurgia, e o clube carioca decidiu não esperar a recuperação.

Ramón Díaz foi contratado, mas não dirigiu o Botafogo — Foto: Gabriel Baron/Botafogo

Alémslot rainbowidentificar faltaslot rainbowopções no mercado do brasileiro e maior capacitação dos estrangeiros, Duilio vê a contrataçãoslot rainbowum técnicoslot rainbowoutro país como a chanceslot rainbowromper processos e trazer modernidade ao dia a dia do CT Joaquim Grava.

Antes apontada como um empecilho, a possível dificuldadeslot rainbowadaptação do treinador ao Brasil já não preocupa tanto.

Os dirigentes tomam cuidado na obtenção do máximoslot rainbowdetalhes sobre os métodosslot rainbowtrabalho dos profissionais desejados e a forma como eles se relacionam com jogadores e demais funcionários.

A questão financeira atrapalha, mas não inviabiliza tal contratação. O Corinthians sabe que teráslot rainbowpagar muito mais do que para Sylvinho e prevê até triplicar o gasto com a comissão técnica.

Vitor Pereira? Paulo Fonseca? Corinthians mira outros técnicos portugueses após não avançar com Jesus

A desvalorização do Real perante outras moedas torna a operação mais cara. O Euro comercial está sendo negociado a R$ 6,04.

O desejo da diretoria corintiana é fixar o valorslot rainbowcâmbioslot rainbowcontrato,slot rainbowforma a se protegerslot rainboweventuais variaçõesslot rainbowcotação. No passado, o clube enfrentou dificuldades nos pagamentos dos paraguaios Balbuena e Romero, cujos salários estavam estipuladosslot rainbowdólar.

O Timão tenta definir o substitutoslot rainbowSylvinho o quanto antes, mas ao mesmo tempo prega paciência e cuidado para não cometer erros. Em meio a essa busca, cartolas do clube têm adotado silêncio, a fimslot rainbownão criar expectativas na torcida e atrapalhar as negociações.

Enquanto isso, o auxiliar Fernando Lázaro segue à frente da equipeslot rainbowmaneira interina. Sob o comando dele, o Corinthians volta a campo nesta quinta-feira, contra o Mirassol, às 21h30, na Neo Química Arena.

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