Chay se anima com ano no Botafogo e vai do Acre à citaçãocomo funciona o handicap no sportingbetTitecomo funciona o handicap no sportingbetdois anos: "Foi o ápice"

Em entrevista ao ge, meia-atacante diz saber do aumento da cobrança por causa do acesso e relembra o dia que foi assunto na coletiva do técnico da Seleção: "Um sentimento muito louco"

Por Davi Barros e Richard Souza — Riocomo funciona o handicap no sportingbetJaneiro


Chay comemora anocomo funciona o handicap no sportingbetque passoucomo funciona o handicap no sportingbetquase amador a citado por Tite

Quem viu o Chay jogando pelo Botafogo talvez nem saiba que há dois anos ele era visto com a camisa do Rio Branco, no Acre. Além do famoso passado no futebolcomo funciona o handicap no sportingbetsete e as aventuras na Ásia, o titular incontestável da equipe campeã da Série B também esteve no Norte do país. O curioso é que o próprio Chayenecomo funciona o handicap no sportingbetdois anos atrás não imaginava ter o nome citado pelo técnico da seleção brasileiracomo funciona o handicap no sportingbettão pouco tempo.

Ao ver que seu nome não estava na convocação para as partidas contra Colômbia e Argentina, Chay brincou com o fisioterapeuta Anderson Nunes nas dependências do Estádio Nilton Santos: "Pô, Tite, tá maluco? Tô jogando golfe?". Mal sabia ele que a boa fase do Botafogo na Série B chamava a atenção do treinador da Seleção, que disse que o jogador naturalcomo funciona o handicap no sportingbetNiterói entregava o mesmo estilocomo funciona o handicap no sportingbetjogo que Phillippe Coutinho, do Barcelona.

- Meu empresário me ligou perguntando se eu vi a coletiva, que o Tite tinha faladocomo funciona o handicap no sportingbetmim. Eu não entendi, faloucomo funciona o handicap no sportingbetmim? Como assim? Aí o Twitter começou a ter mensagem pra caramba, todo mundo me marcando... E cara, olha pra trás, até um pouco antes. A Portuguesa ainda é conhecida aqui no Rio por causa das últimas campanhas que vem fazendo. Mascomo funciona o handicap no sportingbet2019 eu estava jogando futebol no Acre. E futebol no Acre écomo funciona o handicap no sportingbetpouca visibilidade. Dois anos depois o Tite está falando sobre as minhas características e me comparando a jogadores fantásticos. Foi o ápice, um sentimento muito louco.

Campeão com o Botafogo, Chay foi lembrado pelo técnico da seleção brasileira — Foto: Vitor Silva/Botafogo

- É muito louco pela trajetória, né? Eu estava num clubecomo funciona o handicap no sportingbetmenor expressão, que era a Portuguesa, há seis meses. Uma equipe que no ano anterior a gente não conseguiu nem se classificar para a Série D, então não jogamos esse ano quase. Agora que classificamos para a Série D e Copa do Brasil, que foi inédito. Cinco, seis meses depois o treinador da seleção brasileira está falando das minhas características, comparando com jogadores que eu jogava no videogame. Foi surreal.

Em conversa com o ge, o meia-atacante falou bastante sobre a grande mudança que teve na vida, principalmente depois do Campeonato Cariocacomo funciona o handicap no sportingbet2021, quando saiu da Portuguesa para o Botafogo. A mudança gerou questionamentos por parte da torcida, o que ele até entendia, mas confessa que no primeiro jogo bateu um leve nervosismo.

Se antes alguns torcedores pegavam no pé porque a experiênciacomo funciona o handicap no sportingbetum grande clube era pouca, agora ele sabe que a cobrança vai ser ainda maior. Justamente por estarcomo funciona o handicap no sportingbetum clubecomo funciona o handicap no sportingbetSérie A, ter sido uma das referências no título da Segunda Divisão e precisar, no mínimo, manter o nível que apresentou nas 31 vezes que entroucomo funciona o handicap no sportingbetcampo com a camisa alvinegra.

- Somos reféns do nosso resultado. Se você atinge um número você sempre vai ser cobrado para ter mais ou ser igual. Se for abaixo, nem que seja 0,5%, você vai ser cobrado e criticado. Hoje eu estou lidando muito melhor com isso. Não dá para agradar a todos. Eu sei da minha dedicação no dia a dia e vontadecomo funciona o handicap no sportingbetvencer. Sei o quanto eu me doo para o meu jogo e isso não vai faltar. Talvez um dia o jogo pode não encaixar, mas minha dedicação, vontade, entrega e luta nunca vão faltar. Estou preparado para essa pressão, sim, sei o que esperamcomo funciona o handicap no sportingbetmim e pretendo estar à altura do que vai ser um dia.

Chay comemora campanha do título do Botafogo na série B: " Imaginar que seria assim, do jeito que foi, não tem como"

Em postagem recente nas redes sociais, Chay parafraseou "A Vida É Desafio", do Racionais MC's, para celebrar a conquista da Série B. Mas o que considera ser boas músicas para falar da vida dele e da carreira são "Tá Escrito", do Grupo Revelação, e "Moleque Atrevido",como funciona o handicap no sportingbetJorge Aragão.

Foi cultivando a semente do amor que o meia chegou ao Botafogo e encontrou um dos melhores parceiros dentrocomo funciona o handicap no sportingbetcampo e que facilita demais o trabalho: Rafael Navarro. Amigos fora das quatro linhas, a dupla brincalhona e dançarina se destacou muito mais com as bolas na rede. A parceria ajudou o próprio camisa 14 a vencer o desdém e preconceito que enfrentou no início da caminhada no clube. Perguntado sobre a vontade na permanência do artilheiro do time a resposta é sim, sem nem titubear.

- Eu tenho esse lado brincalhão dentrocomo funciona o handicap no sportingbetmim e ele também. A gente faz gol e dança, brinca, está sempre ali, passamos a nos concentrar no mesmo quarto e acabamos virando amigocomo funciona o handicap no sportingbetverdade. Ele sabe muita coisa da minha vida e eu sei muita coisa da vida dele. Quando tem essa aproximação, essa identificação e o jogo se encaixa, acontece o que vem acontecendo: ele fazendo gols e eu dando assistências ou o contrário. É muito bom. Encaixoucomo funciona o handicap no sportingbetuma forma que ninguém iria acreditar. No início do ano eu cheguei desacreditado. No ano anterior ele passou desacreditado dentro do clube.

Rafael Navarro e Chay comemoram gol contra o Brusque com dancinha — Foto: André Durão/ge

como funciona o handicap no sportingbet Confira a conversa completa com Chay:

Como foi a infânciacomo funciona o handicap no sportingbetNiterói?

- Minha infância se misturou muito forte com o futebol. Me diverti como toda criança levada na época, vivia soltando cafifa (pipa), jogava bolinhacomo funciona o handicap no sportingbetgude, rodava pião... Tinha uma praça pertocomo funciona o handicap no sportingbetonde eu morava que sempre ia pra lá quando podia e intercalava com os finaiscomo funciona o handicap no sportingbetsemana indo para os jogos. Eu treinava geralmente à noite, estudavacomo funciona o handicap no sportingbetmanhã, na parte da tarde eu brincava com meus amigos, à noite eu treinava e nos finaiscomo funciona o handicap no sportingbetsemana eu jogava.

Como é olhar pra trás e ver tudo que passou? Qual o sentimento que fica?

- Sentimento écomo funciona o handicap no sportingbetfelicidade. Em relação aos sonhos, a maioria vem se realizando. Primeiramente era me tornar um jogador profissional, ser campeão nacional, embora seja da Série B, tenho projetoscomo funciona o handicap no sportingbetvoos maiores, mas ainda assim é uma competição bastante difícil. A gente suou um bocado para vencer.

- Eu tinha um sonho que sempre falava com meu pai. Me lembro muito bem na primeira vez que eu joguei e apareci na televisão, eu falei para ele que eu iria jogar na TV. É um sonho que eu consegui realizar também, meu pai fica muito feliz com isso. O sonho delecomo funciona o handicap no sportingbetrelação a isso era muito maior que o meu. Ele tentou, mas não conseguiu. Hoje, quando eu encontro é uma felicidade incrível. Ele trabalha no bairro onde a gente sempre morou. Nome dele é Gerson, mas o apelido é Maceió. Desde que a gente veio pra cá apelidaram elecomo funciona o handicap no sportingbetMaceió.

Lembra como estavacomo funciona o handicap no sportingbetvidacomo funciona o handicap no sportingbet2020 pra 2021?

- Era totalmente diferente. Eu jogava num clubecomo funciona o handicap no sportingbetmenor expressão. Vinhacomo funciona o handicap no sportingbetuma ascensão bacana, progredindo bastante dentro do campo. Em 2019 foi a seletiva,como funciona o handicap no sportingbet2020 eu já estava na Portuguesa. Tinha sido um excelente Carioca para mim. Chegou a pandemia e tudo mais... Já tinha conversas que indicavam que poderia dar voos mais altos, mas que não aconteceram.

- Mas foi um anocomo funciona o handicap no sportingbetcomeçar a acreditar que eu poderia realmente jogar num clubecomo funciona o handicap no sportingbetmaior expressão. Eu comecei a acreditar mais nisso, acreditar maiscomo funciona o handicap no sportingbetmim. Foi um anocomo funciona o handicap no sportingbetmais aceitação com o meu talento. Eu dizia que podia, tinha espaço e achava que poderia ir para algum clube grande.

Já duvidou do seu talento?

- Não duvidar, mas confesso que as pessoas enxergam muito maiscomo funciona o handicap no sportingbetmim do que eu me enxergo. Eu sei que tenho qualidade, sempre falo que acho que posso ajudar, mas conversando com pessoas que entendem e estudam o esporte recebo elogios que às vezes me deixam surpresos. Mas eu sei que faço bem o que eu faço.

Isso te faz focar mais?

- Eu me cobro muito. Nunca fico satisfeito quando dizem que foi bom. Foi bom não serve. Tem que ser mais. Eu trabalho bastante para sempre dar o meu melhor, sempre escuto bastante as pessoas que agregam com algum tipocomo funciona o handicap no sportingbetcomentário, tanto positivo quanto negativo. Para poder melhorar o meu modocomo funciona o handicap no sportingbetver e jogar o jogo.

Como foi ser entrevistado pelo Galvão Bueno?

- No dia eu estava super nervoso. Minha primeira lembrança do esporte é com o tetracampeonato da seleção brasileira. Eu não lembro do jogo, mas lembro que estava uma festa na minha casa e lembro dele gritando "É tetra!". Faz parte da história do futebol brasileiro. Quando eu recebi o convite, falei: "Não, vou estar ao vivo com o Galvão Bueno?".

- Eu estava bem nervoso no dia, preocupado com a internet pra ajudar. Não podia cair no "Bem, Amigos!" Eu tentei manter a tranquilidade e responder as perguntas. No final, quando a gente estava se despedindo, eu disse: "Que momento louco pra mim, eu estou falando com o Galvão Bueno". Foi muito bacana, mais um momento muito marcante na minha carreira.

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Lembra o primeiro dia no Botafogo? O que traçoucomo funciona o handicap no sportingbetplanos e imaginou que seria?

- Quando eu cheguei, foi um mixcomo funciona o handicap no sportingbetcoisas. Eu pensava como seria recebido. Cheguei num momento bem conturbado, num Carioca não tão bom e eu tinha aquela preocupação se seria bem aceito. Mas a recepção foi excelente. Fui traçando minhas metas no momento que eu cheguei. Quando eu cheguei disse que queria primeiramente ajudar. Quando faltavam duas semanas para começar a Série B, tinha um jogo da final da Taça Rio. Primeiro jogo tinha sido vitória do Vasco e eu cheguei na semana e não poderia jogar. Mas já fui identificando o que eu queria para o meu caminho no Botafogo. Primeiramente eu queria ajudar. Da forma que seria eu não sei.

- A semana começou, Chamusca conversou comigo, perguntou sobre características e onde eu preferia jogar. Eu dei algumas opções a ele, até porque procuro jogar e entender outros setores do campo. Sou meia-atacante, mas também jogocomo funciona o handicap no sportingbetextremo, se precisar eu faço o segundo volante e gostocomo funciona o handicap no sportingbetler e ver os jogos, para entender o que cada um fazcomo funciona o handicap no sportingbetcampo. Ele optou, primeiramente, para que eu jogasse como extremo. A semana começou, aquela expectativa, e fomos jogar contra o Vila Nova lá.

- Eu lembro que eu estava bastante ansioso, o campo não ajudava e com o jogo rolando eles tiveram um cara expulso. Logo no intervalo, ele me chamou, disse pra aquecer e que eu ia entrar. Logo nos primeiros momentos bate aquela ansiedade naturalcomo funciona o handicap no sportingbetqualquer jogador, e eu sou um cara bem frio. Nesse dia eu estava muito ansioso e tinha horas que a bola passava um pouco, aí passou na minha cabeça um pensamentocomo funciona o handicap no sportingbet"que isso, cara". Eu já vinha com aquela pressão da torcidacomo funciona o handicap no sportingbetque não sabiam se eu iria servir, estava jogando fut7 há pouco tempo.

- E eu entendia muito bem isso porque o torcedor é paixão e quer o Messi pro seu time. Eu respirei e as coisas foram acontecendo. Depois eu disse que queria assumir a titularidade, ter meu espaço, e no jogo seguinte eu já assumi a vaga, fiz meu primeiro gol e já tinha metas. Queria fazer um número significativocomo funciona o handicap no sportingbetgols, não atingi a meta que eu tinha intenção. Eu queria fazer entre 12 e 15 gols, fiz oito. E tinha entre 10 e 12 assistências, falo que tenho nove porque tiraram uma assistência minha porque o Navarro dá uma raspada na bola. Fui traçando metas e o caminho foi clareando, aí falei que precisava do acesso, a torcida abraçou e por fim falei que queria ser campeão pelo Botafogo.

Rafael Navarro comemora gol contra o Vila Nova, que foi com passecomo funciona o handicap no sportingbetChay — Foto: Heber Gomes/AGIF

Se sentiu mais marcado e observado com o passar da competição?

- Com certeza. Mascomo funciona o handicap no sportingbetnúmeros eu tive bastante assistências. Eu continuei sendo participativo para o jogo. Eu falo que nunca fui goleador, veio esse momento goleador porque o pessoal não me identificava como o Chay que traria tanto dano. Depois começaram a identificar isso. O númerocomo funciona o handicap no sportingbetfaltas que eu sofri foram muito maiores depois desses 13 jogos iniciais. Dificultou muito o meu jogo. Ainda assim saíram os gols.

- Talvez eu não fosse o último a tocar na bola, mas ela saía do meu pé ainda, vez ou outra eu criava perigo com passes e movimentações. Futebol é feitocomo funciona o handicap no sportingbetgols, mas tem uma relaçãocomo funciona o handicap no sportingbettorno do gol que gera oportunidades que são gratificantes. Eu gostocomo funciona o handicap no sportingbetfazer gols, comemorar e tudo mais, mas a minha maior preocupação é ajudar a equipe a vencer. Seja com assistências ou gols, não muda muito o meu modocomo funciona o handicap no sportingbetver.

O que acha que vai ser mais emocionante para a torcida e qual momento mais emblemático do Acesso Total?

- Individualmente falando, acho que a parte da entrega, doação e dedicação minha ao Botafogo nesse ano, poder representar o Botafogo, vai ser mostradocomo funciona o handicap no sportingbetalgum momento no documentário. Estou desde a segunda rodada com uma lesão e fui guerreiro demais. Jogo com dor, dou meu máximo e tudo mais. Individualmente acho que o torcedor vai identificar isso porque eu sofri bastante para conseguir terminar esse ano.

- Em relação ao grupo, quem assistir vai identificar a união. Na hora da cobrança você dificilmente vê uma briga. Quando alguém está gritando, cobrando, discutindo, extravasando, você não vê briga. Sempre respeitamos um ao outro, levando com união, entendimento do tamanho do Botafogo e acho que o torcedor vai identificar essa união.

Como define a união com Navarro? Falam sobre ele ficar?

- A parceria chegou desde o primeiro momento que a gente começou a jogar mais próximo, quando eu passei a ser o meia da equipe. A gente conversou muito porque na horacomo funciona o handicap no sportingbetfechar o bloco e marcar, a gente tinha que se entender para fechar melhor os espaços. Ele é um garoto excelente, excelente pessoa. E toda ideia que a gente trocava ele assimilava muito bem. Depois começamos a conversar, eu perguntava onde ele preferia receber a bola, se era no espaço oucomo funciona o handicap no sportingbetcima, porque aí me facilita. A gente ia trocando essa ideia e as coisas foram se encaixando.

- Em relação à renovação dele, obviamente eu quero que fique. Ajuda muito o meu trabalho dentro do campo (risos). Mas isso é uma coisa que tem que ser conversada entre ele e o clube, merece toda valorização do mundo pela pessoa que é.

Perder um parceiro desse seria ruim...

- Sim, bem ruim (risos). Mas eu entendo super bem o Navarro. Ele vai fazer a melhor escolha para a vida dele. Não sei se ele fica ou não. Eu nem entro nesse assunto com ele. A única coisa que falei foi: "No dia que for assinar, me liga antes".

O quanto está feliz?

- Dá para estampar, né? O cara que não está feliz onde trabalha nunca está sorrindo e sempre anda mal-humorado. Dificilmente eu venho para cá mal-humorado. Claro que todo mundo tem seus problemas, mas sempre que eu venho para cá, minha casa, eu tenho que estar alegre. Estou fazendo o que eu mais gosto num lugar mágico. Sempre estou com esse sorrisão, brincando com todos para o trabalho fluir bem.

O que o Botafogo precisa fazer para não deixar se levar, se iludir, para que daqui pra frente seja sempre pra cima?

- Pés no chão. Identificar como está sendo traçado o trabalho. Identificar que tem que ser um passocomo funciona o handicap no sportingbetcada vez. Não dá para sair agora e dizer que quer ser campeão mundial. Não tem como. É um passocomo funciona o handicap no sportingbetcada vez, se estruturar bem para fazer uma boa Série A e depois ir alcançando voos mais altos e passos mais longos. O melhor é manter os pés no chão.

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