Botafogo segue exemplo do Vasco e quer centralizar execuçãoestrela bet linkdívidas trabalhistas

Autorização depende do TRT-1, que impôs execução forçada ao clube na última semana. Nova alternativa é prevista no clube-empresa, e valor deve chegar próximo dos R$ 100 milhões

Por Davi Barros e Thayuan Leiras — Rioestrela bet linkJaneiro


O Botafogo já definiu a estratégia para fugir da execução forçadaestrela bet linkquase R$ 100 milhõesestrela bet linkdívidas trabalhistas. A exemplo do Vasco, o clube solicitou à presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) a migração para o Regimeestrela bet linkExecução Centralizada.

O tamanho real da dívida ainda estáestrela bet linkprocessoestrela bet linkcontagem, mas espera-se que chegue ao mesmo patamar do rival, próxima dos R$ 100 milhões. O pedido ainda não foi apreciado pelo tribunal, mas o clube acredita que terá pela frente o mesmo caminho percorrido pelo Vasco, com um prazoestrela bet link60 dias para apresentar um novo planoestrela bet linkpagamento.

Botafogo deve seguir os mesmos passos do Vasco na Justiça — Foto: Infoesporte

O Regimeestrela bet linkExecução Centralizada é uma possibilidade prevista na recente lei que instituiu o clube-empresa no Brasil. A legislação garante o direitoestrela bet linkcentralizar as cobranças para, ao evitar penhoras individuais, pagar seus credoresestrela bet linkaté seis anos mediante repasseestrela bet link20% da receita mensal.

Na última quinta-feira, o desembargador Theocrito Borges dos Santos Filho impôs ao clube o Regime Especialestrela bet linkExecução Forçada das dívidas. O processo é decorrente da exclusão do Botafogo do Ato Trabalhista por contaestrela bet linkparcelas atrasadas. O plano teria validade até 2024, com depósitos mensaisestrela bet linkR$ 1,8 milhão, e a perda do benefício resultou no descontroleestrela bet linkcentenasestrela bet linkex-jogadores e funcionários que cobram valores não pagos pelo clube.

O Botafogo se manifestou por nota oficial na tarde desta terça-feira.

"O Botafogo protocolou, na última segunda-feira (23/8), uma solicitação no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região para adotar o Regime Centralizadoestrela bet linkExecuções, mecanismoestrela bet linkfundamental importância para organizar,estrela bet linkfila, o pagamento aos credores, possibilitando que o Clube possa cumprir as suas obrigações trabalhistasestrela bet linkforma ordenada.

A reivindicação é fundamentada nos artigos 14 a 17 da "Lei do Clube-Empresa" (LEI Nº 14.193), recentemente sancionada pelo Governo Federal.

Como éestrela bet linkconhecimento público, o Botafogo está se estruturando para aderir ao projeto "Botafogo S/A" e à referida lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que dispõe sobre normasestrela bet linkconstituição, governança, controle e transparência, meiosestrela bet linkfinanciamento do futebol, tratamento dos passivos das entidadesestrela bet linkpráticas desportivas e regime tributário específico. Há um sólido movimento interno,estrela bet linkprofissionalização da gestão, para preparar o Clube para a mudançaestrela bet linkchave.

A recente decisão do Tribunal Regional do Trabalho - 1ª Região, que determinou o Regime Especialestrela bet linkExecução Forçada (REEF), é um complicador agudo e não esperado aos planosestrela bet linkgestão do Botafogo e aos próprios credores, que certamente serão os maiores prejudicados caso este modelo agressivo e impagávelestrela bet linkcobrança seja mantido.

O Botafogo tem consciênciaestrela bet linksua realidade financeira, das dívidas existentes e possui pleno interesseestrela bet linkrealizar acordos e cumpri-los. Há disposiçãoestrela bet linkconstruir um modelo que torne o enfrentamento do passivo sustentável. Na última Demonstração Financeira, apresentada publicamente e sem ressalvas da auditoria, a situação foi relatadaestrela bet linkforma responsável e transparente. Esse é o caminho que se quer seguir.

O Botafogo confia na Justiça e na reconsideração dos magistrados."

estrela bet link Relembre o caso

Por conta do estadoestrela bet linkcalamidade resultado da pandemia da Covid-19, a Justiça permitiu que o Botafogo adiasse as parcelasestrela bet linkabril, maio, junho e julhoestrela bet link2020. Em dezembro, essa autorização foi revogada e acarretouestrela bet linkuma corrida para permanecer no Ato.

Apesar da rotatividade, elenco do Botafogo mantém mesmo nível

Em marçoestrela bet link2020, a justiça do trabalho diminuiuestrela bet linkquatro para três anos o prazo restante para o clube quitar as dívidas do atual Ato. A justificativa foi a mudança na legislação que não permitiria os moldes atuais. Como o acordo foi assinadoestrela bet link2014, com a lei antiga, o clube entendeu que teve um direito adquirido violado, o que o tribunal não reconheceu.

Essa mudança foi postergada, assim como a dívidaestrela bet linkcercaestrela bet linkR$ 7 milhões, porque a própria presença do Botafogo no plano estavaestrela bet linkxeque. A ameaça foi confirmada após mais uma derrota judicial. Pelo acordo feito com o poder público, o Botafogo depositava cercaestrela bet linkR$ 1,8 milhão mensalmente no Ato Trabalhista, valor que é repartido entre os credores que não receberam pelos contratos firmados com o clube no passado.

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