A primeira derrota do Botafogo na Série B aconteceu na tarde do último domingo, no 3 a 1 para o Náutico nos Aflitos, pela quinta rodada. Ao fim do jogo, o clube colocou o resultado na conta da arbitragem, mas a verdade é que o time alvinegro perdeu para si próprioslot da bolinhaRecife.
Os números finais apontam um jogo equilibrado com um Botafogo que poderia ter saído, sem grandes problemas, com um empateslot da bolinhaPernambuco. Marcelo Chamusca tem conseguido, nesta Série B, exibir um time mais intenso e criativo e, diante do Náutico, fez as substituições surtirem efeito num primeiro momento. O técnico, caçado nas últimas semanas, viu o ponto foraslot da bolinhacasa escapar pelos erros individuais.
O Botafogo teve pouca posseslot da bolinhabolaslot da bolinhaquase todo o primeiro tempo, mas isso não significou domínio total do Náutico, apesar da superioridade e controleslot da bolinhaquase todos os setores. O domínio alvirrubro se deu também pelo meio-campo alvinegro que pouco reteve a bola e deu liberdade para os pernambucanos trabalharem na intermediária e no camposlot da bolinhaataque. Luis Oyama foi o meio-campista mais lúcido do Bota.
O controle do Náutico não representou chances significativas para o time mandante, que só apareceu pela primeira vez aos 15 minutos,slot da bolinhacobrançaslot da bolinhaescanteio (mal marcado pela arbitragem) que terminou com gol contraslot da bolinhaPedro Castro. O lance fez o Botafogo adotar uma postura mais intensa, e a reaçãoslot da bolinhabusca do empate terminouslot da bolinhalances perigosos. Foram seis finalizações no primeiro tempo contra cinco do Timbu, que viu seu goleiro ser mais exigido do que Douglas Borges.
Melhores momentosslot da bolinhaNáutico 3 x 1 Botafogo, 5ª rodada da Série B do Brasileirão 2021
Ronald fez falta ao timeslot da bolinhaChamusca. Fora após choqueslot da bolinhacabeça que sofreu contra o Londrina, na última rodada, o atacante foi substituído por Guilherme Santos. O lateral-esquerdo ajudou Paulo Victor na cobertura defensiva, mas não correspondeu às necessidades ofensivas da equipe. Aí a parcelaslot da bolinhaculpa do treinador: a mudança na estrutura do time e a entradaslot da bolinhaGuilherme desde o minuto inicial foram escolhas questionáveis.
O Botafogo optou,slot da bolinhagrande parte, pelas jogadasslot da bolinhaprofundidade pelos lados do campo, mas não conseguiu ocupar bem o ataque a pontoslot da bolinhasuperar o Náutico na primeira parte do jogo.
No segundo tempo, o jogo ficou aberto e ambas as equipes estiveram, maisslot da bolinhauma vez, perto do gol. O Botafogo não aproveitou a melhor chance da partida, com Pedro Castro desperdiçando duas vezes no mesmo lance. O momento crucial foi aos 21 minutos. Paulo Victor cometeu pênalti infantilslot da bolinhaErick, e Douglas Borges defendeu cobrançaslot da bolinhaKieza como quem dizia: "Vamos, estou dando a chance para irem atrás do gol e do nosso ponto foraslot da bolinhacasa".
Era a hora dos alvinegros crescerem, e isso aconteceu com dedoslot da bolinhaMarcelo Chamusca. Dois minutos após o pênalti defendido por Douglas, o técnico mandou Rafael Moura e Felipe Ferreira a campo. Bastaram cinco minutos para o golslot da bolinhaempate, com a participação dos dois eslot da bolinhaoutro escolhido pelo comandante para mudar o jogo.
He-Man roubou a bola na esquerda e, com calma e inteligência, tocou para Diego Gonçalves. O atacante, que substituiu Chay no intervalo, não foi fominha e viu Felipe Ferreiraslot da bolinhacondição melhor para baterslot da bolinhaprimeira e vencer o goleiro Alex Alves. O momento era ideal para o empate que o Botafogo já vinha ensaiando desde o primeiro tempo. Com o Náutico sem oferecer grandes riscos, o ponto nos Aflitos parecia muito palpável ali, aos 29 minutos da etapa final.
Assim como aconteceu contra o Londrina, na quinta-feira passada, o Botafogo começou a se complicar aos 42 minutos. O "vilão" foi Paulo Victor. O jovem lateral-esquerdo, surpresa positiva na temporada alvinegra, cometeu outro pênalti, este ainda mais desnecessário que o primeiro, já que a bola estava prestes a sair pela linhaslot da bolinhafundo. Desta vez não teve segunda chance, e Jean Carlos marcou.
Sem mais o que perder, o Botafogo se abriu para buscar o empate no abafa final e viu o Náutico fechar o placar no penúltimo minuto. O goleiro Alex Alves deu um chutão pra frente, Paiva apareceu nas costasslot da bolinhaPaulo Victor e garantiu a vitória do Timbu nos Aflitos.
A Voz da Torcida - Pedro: "Esse time está difícil, tira o prazerslot da bolinhaviajar para assistir"
Em um jogo equilibrado e com chances para ambos os lados, pesou a favor do Náutico errar menos, o que também explica a liderança do clube alvirrubro. Com falhas individuais, o Botafogo perdeu pela primeira vez na Série B. É preciso reconhecer e aceitar o placar. O time desempenhou bem, mas foi derrotado pelas próprias limitações. Sóslot da bolinhapasses errados foram 89 para uma equipe que teve 42%slot da bolinhaposseslot da bolinhabola nos 90 minutos. A bola aérea defensiva também incomoda.
Agora, o Botafogo terá uma semana cheia para se recuperar, treinar e conversar sobre as falhas que aconteceramslot da bolinhaRecife. Com o jogo contra o CSA adiado, o time só volta a campo às 16h30 do próximo sábado, quando vai enfrentar o Sampaio Corrêa, no Maranhão, pela sétima rodada da Série B. Horaslot da bolinhalevantar a cabeça e manter a competitividade da reta inicial do campeonato.
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