O Botafogo sofreu mais uma vez com as bolas pelo alto nesta temporada. O 1 a 1 com o Ceará mostrou novamente a deficiência alvinegra quando Mendoza apareceu na segunda trave após cobrançabotmillion cassinoescanteiobotmillion cassinoVina para marcar o golbotmillion cassinoempate. Cruzamento na área alvinegra tem dado dorbotmillion cassinocabeça para Luís Castro e um caminho para os adversários.
Ao todo, 11 dos 24 gols sofridos pelo Botafogo forambotmillion cassinojogadas aéreas. Esse número coloca o timebotmillion cassinoLuís Castro bem no meio dos times do Brasileirão. Junto da equipe estão Ceará e Fortaleza, mas com um percentual diferente.
Embora o índicebotmillion cassino46%botmillion cassinogols sofridos pelo alto assuste, o Botafogo não figura entre os times que mais lidam com o problema no Brasileirão. Pelo contrário: o timebotmillion cassinoLuís Castro é o sexto que menos leva gols aéreos.
Na tabela abaixo, o Espião Estatístico, do ge, fez um balançobotmillion cassinoquantas vezes os 20 clubes da Série tomaram golsbotmillion cassinobola aérea e, na sequência, comparou com os gols sofridosbotmillion cassinooutras jogadas. O levantamento exclui pênaltis, faltas diretas e gols olímpicos.
Gols sofridos por bola aérea no Brasileirão
Clube | Gols sofridos a partirbotmillion cassinobolas aéreas | Gols sofridosbotmillion cassinojogadas* | % |
América-MG | 16 | 23 | 70% |
Athletico-PR | 13 | 19 | 68% |
Atlético-GO | 21 | 31 | 68% |
Bragantino | 14 | 22 | 64% |
Palmeiras | 6 | 10 | 60% |
Ceará | 11 | 19 | 58% |
Fluminense | 12 | 21 | 57% |
Santos | 8 | 14 | 57% |
Fortaleza | 11 | 20 | 55% |
São Paulo | 13 | 24 | 54% |
Flamengo | 8 | 15 | 53% |
Internacional | 9 | 17 | 53% |
Corinthians | 9 | 17 | 53% |
Juventude | 16 | 30 | 53% |
Botafogo | 11 | 24 | 46% |
Cuiabá | 9 | 20 | 45% |
Coritiba | 12 | 28 | 43% |
Avaí | 12 | 30 | 40% |
Goiás | 9 | 24 | 38% |
Atlético-MG | 8 | 22 | 36% |
*Sem contar pênaltis, faltas diretas e olímpicos (ou seja, lancesbotmillion cassinochutes diretos para o gol, que não podem ser marcados nembotmillion cassinojogadas aéreas e nembotmillion cassinojogadas rasteiras).
O confrontobotmillion cassinosábado - o empatebotmillion cassino1 a 1 com o Ceará - foi mais um exemplobotmillion cassinoresultado que escorreu das mãos alvinegras por falhas pelo alto. O problema tem sido tão recorrente, que já começa a virar pauta nos treinamentos adversários antesbotmillion cassinoenfrentar o Botafogo.
- Nós estudamos a equipe do Botafogo e percebemos que havia essa deficiência tática e exploramos isso pra que pudesse também ser um fator que nos levasse à vitória. Propusemos isso aos atletas - explicou o treinador do Ceará, Marquinho Santos.
Aos 3 min do 2º tempo - golbotmillion cassinocabeçabotmillion cassinoMendoza do Ceará contra o Botafogo
Os números do Brasileirão preocupam, mas não foi só nos pontos corridos que o Botafogo sofreu com as jogadas adversárias pelo alto. Na Copa do Brasil, contra o América-MG, os três gols marcados pelos mineiros no primeiro confronto forambotmillion cassinobolas alçadas na área.
No jogobotmillion cassinovolta, a vantagem do timebotmillion cassinoVágner Mancini não foi revertida, e o Botafogo levou mais dois gols no Nilton Santos - estesbotmillion cassinojogadas pelo chão -, quando a possibilidadebotmillion cassinoclassificação já era praticamente nula.
Os golsbotmillion cassinoAmérica-MG 3 x 0 Botafogo pela Copa do Brasil
Por mais que não esteja entre os times que mais sofram gols por bolas aéreas percentualmente, o número incomoda Luís Castro. O técnico português reconhece que é uma preocupação e falou sobre issobotmillion cassinoentrevista coletiva depois do empatebotmillion cassino1 a 1 com o Ceará, no último sábado. O treinador chamou a atenção para os escanteios defensivos, mas ressaltou que é algo que tem trabalhado para corrigir.
- Muitos golsbotmillion cassinobola parada. Algo que preocupa sempre os treinadores. Os treinadores preparam muito as bolas paradas. Em uma das bolas paradas conseguimos fazer o nosso gol e acabamos também por sofrer o golbotmillion cassinobola parada. No nosso ciclo normalbotmillion cassinosemana, trabalhamos muito, muito a bola parada. É um dos fatoresbotmillion cassinojogo que trabalhamos até por termos problemas. Temos feito alguns ajustes, temos tido marcações individuais a dois, com linha e losango à frente no primeiro poste. Já temos tido marcações a três com linha no primeiro poste.
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