Bola aérea é responsável por quase metade dos gols sofridos pelo Botafogo

Arma dos adversários, gols pelo alto preocupam Luís Castro, mas deixa o time na média do Brasileirão

Por Redação do ge — Riobotmillion cassinoJaneiro


O Botafogo sofreu mais uma vez com as bolas pelo alto nesta temporada. O 1 a 1 com o Ceará mostrou novamente a deficiência alvinegra quando Mendoza apareceu na segunda trave após cobrançabotmillion cassinoescanteiobotmillion cassinoVina para marcar o golbotmillion cassinoempate. Cruzamento na área alvinegra tem dado dorbotmillion cassinocabeça para Luís Castro e um caminho para os adversários.

Ao todo, 11 dos 24 gols sofridos pelo Botafogo forambotmillion cassinojogadas aéreas. Esse número coloca o timebotmillion cassinoLuís Castro bem no meio dos times do Brasileirão. Junto da equipe estão Ceará e Fortaleza, mas com um percentual diferente.

Botafogo tem sofrido na bola aérea — Foto: André Durão

Embora o índicebotmillion cassino46%botmillion cassinogols sofridos pelo alto assuste, o Botafogo não figura entre os times que mais lidam com o problema no Brasileirão. Pelo contrário: o timebotmillion cassinoLuís Castro é o sexto que menos leva gols aéreos.

Na tabela abaixo, o Espião Estatístico, do ge, fez um balançobotmillion cassinoquantas vezes os 20 clubes da Série tomaram golsbotmillion cassinobola aérea e, na sequência, comparou com os gols sofridosbotmillion cassinooutras jogadas. O levantamento exclui pênaltis, faltas diretas e gols olímpicos.

Gols sofridos por bola aérea no Brasileirão

Clube Gols sofridos a partirbotmillion cassinobolas aéreas Gols sofridosbotmillion cassinojogadas* %
América-MG 16 23 70%
Athletico-PR 13 19 68%
Atlético-GO 21 31 68%
Bragantino 14 22 64%
Palmeiras 6 10 60%
Ceará 11 19 58%
Fluminense 12 21 57%
Santos 8 14 57%
Fortaleza 11 20 55%
São Paulo 13 24 54%
Flamengo 8 15 53%
Internacional 9 17 53%
Corinthians 9 17 53%
Juventude 16 30 53%
Botafogo 11 24 46%
Cuiabá 9 20 45%
Coritiba 12 28 43%
Avaí 12 30 40%
Goiás 9 24 38%
Atlético-MG 8 22 36%

*Sem contar pênaltis, faltas diretas e olímpicos (ou seja, lancesbotmillion cassinochutes diretos para o gol, que não podem ser marcados nembotmillion cassinojogadas aéreas e nembotmillion cassinojogadas rasteiras).

botmillion cassino Fragilidade é explorada por adversários

O confrontobotmillion cassinosábado - o empatebotmillion cassino1 a 1 com o Ceará - foi mais um exemplobotmillion cassinoresultado que escorreu das mãos alvinegras por falhas pelo alto. O problema tem sido tão recorrente, que já começa a virar pauta nos treinamentos adversários antesbotmillion cassinoenfrentar o Botafogo.

- Nós estudamos a equipe do Botafogo e percebemos que havia essa deficiência tática e exploramos isso pra que pudesse também ser um fator que nos levasse à vitória. Propusemos isso aos atletas - explicou o treinador do Ceará, Marquinho Santos.

Aos 3 min do 2º tempo - golbotmillion cassinocabeçabotmillion cassinoMendoza do Ceará contra o Botafogo

botmillion cassino Falha na bola aérea custou eliminação na Copa do Brasil

Os números do Brasileirão preocupam, mas não foi só nos pontos corridos que o Botafogo sofreu com as jogadas adversárias pelo alto. Na Copa do Brasil, contra o América-MG, os três gols marcados pelos mineiros no primeiro confronto forambotmillion cassinobolas alçadas na área.

No jogobotmillion cassinovolta, a vantagem do timebotmillion cassinoVágner Mancini não foi revertida, e o Botafogo levou mais dois gols no Nilton Santos - estesbotmillion cassinojogadas pelo chão -, quando a possibilidadebotmillion cassinoclassificação já era praticamente nula.

Os golsbotmillion cassinoAmérica-MG 3 x 0 Botafogo pela Copa do Brasil

botmillion cassino Castro admite preocupação

Por mais que não esteja entre os times que mais sofram gols por bolas aéreas percentualmente, o número incomoda Luís Castro. O técnico português reconhece que é uma preocupação e falou sobre issobotmillion cassinoentrevista coletiva depois do empatebotmillion cassino1 a 1 com o Ceará, no último sábado. O treinador chamou a atenção para os escanteios defensivos, mas ressaltou que é algo que tem trabalhado para corrigir.

- Muitos golsbotmillion cassinobola parada. Algo que preocupa sempre os treinadores. Os treinadores preparam muito as bolas paradas. Em uma das bolas paradas conseguimos fazer o nosso gol e acabamos também por sofrer o golbotmillion cassinobola parada. No nosso ciclo normalbotmillion cassinosemana, trabalhamos muito, muito a bola parada. É um dos fatoresbotmillion cassinojogo que trabalhamos até por termos problemas. Temos feito alguns ajustes, temos tido marcações individuais a dois, com linha e losango à frente no primeiro poste. Já temos tido marcações a três com linha no primeiro poste.

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— Foto: Reprodução