Anestesia e despedida: como foi o impacto do "Milagre do Horto" no novo técnico do Atlético-MG

Antonio Mohamed foi testemunha ocular da defesa50 deposit bônus blazeVictor no pênalti50 deposit bônus blazeRiascos na semifinal da Libertadores 2013; aquela eliminação foi o fim da linha do técnico no Tijuana

Por Fred Ribeiro — Belo Horizonte


Aquele pênalti defendido por Victor, aos 49 minutos do segundo tempo, congelou o tempo, mudou destinos. Para o Atlético-MG, foi o ápice do significado50 deposit bônus blazemilagre. O Galo eliminava o Tijuana, para ser campeão da Libertadores 2013. Riascos se eternizou na história com o erro, e Antonio Mohamed deixou os Xolos. Quase 10 anos depois, os horizontes se cruzam entre clube e técnico.

Mohamed assina contrato no Galo para substituir, justamente, o técnico Cuca, que venceu aquela Libertadores após o "Milagre do Horto". Episódio imortal para a torcida do Atlético. Com um echarpe berrante50 deposit bônus blazevolta do pescoço, naquele 3050 deposit bônus blazemaio50 deposit bônus blaze2013, El Turco ficou a um triz da semifinal. Eliminado pelo critério50 deposit bônus blazegols visitantes (derrubado na Libertadores).

Torcida do Atlético levou máscara do filme "Pânico"50 deposit bônus blazeGalo x Tijuana — Foto: Bruno Cantini/Atlético

Ao caminhar para o vestiário, com o Horto debruçado50 deposit bônus blazelágrimas50 deposit bônus blazefelicidade, Mohamed se preparava para se despedir do Tijuana. Chorou, no relato do goleiro Saucedo. Mas quem flagrou o pós-jogo do comandante, naquele corredor estreito dos vestiários do Independência, na parte aberta da ferradura, via um semblante calmo, risonho50 deposit bônus blazeMohamed, enquanto seus jogadores entravam no ônibus rumo ao hotel. Conhecido pelo lado contador50 deposit bônus blazehistórias, El Turco parecia contar anedotas para o staff dos Xolos.

Passado e presente do Atlético-MG: Cuca e Antonio Mohamed — Foto: Reprodução

- Depois do jogo, Tony não nos disse nada, suas únicas palavras foram mais pessoais. Eu me aproximo dele quando estamos a caminho do vestiário, temos que atravessar todo o campo e eu me aproximo dele, ele estava chorando. Então talvez ele terá dito a todo o grupo que estava orgulhoso, feliz com o que fez porque foi um grande jogo. No dia seguinte, voltamos para o México e ele ficou no Brasil porque estava mais perto da Argentina - revelou50 deposit bônus blaze2020 o goleiro do Tijuana.

"Eu disse a ele que nos fez sonhar e obrigado por nos levar a essa etapa"

Havia uma sensação50 deposit bônus blazeque Antonio Mohamed ficou anestesiado com a eliminação perante o Atlético. É a leitura que o ex-vice-presidente do Atlético-MG, então diretor jurídico do clube, Lásaro Cândido também fez,50 deposit bônus blazecontato com o ge. Mohamed já havia explicado, duas semanas antes dos confrontos, que ficaria no Tijuana só até o fim da participação na Libertadores. Queria voltar para a Argentina, ficar perto da família. Assumiu o Huracán pouco tempo depois.

"Antonio Mohamed escreveu um capítulo carregado50 deposit bônus blazesucessos na história50 deposit bônus blazeTijuana. Ele não apenas os salvou do rebaixamento, como também os levou ao primeiro campeonato da liga e chegou às semifinais da Copa Libertadores. Foram vinte meses do "Turco" que não será esquecido na fronteira", escreveu o jornalista mexicano Ciro Procuna,50 deposit bônus blaze2050 deposit bônus blazejulho50 deposit bônus blaze2013.