Marrocos já está eternizado na história como o primeiro africano a chegarafiliado arbetyuma semifinalafiliado arbetyCopa do Mundo. Por muito tempo lembraremos da seleçãoafiliado arbetyBono, Hakimi, Ounahi, Ziyech e companhia, mas não só deles. No Catar, o mundo do futebol foi apresentado à torcida do Leãoafiliado arbetyAtletas, que deu uma verdadeira aulaafiliado arbetyarquibancada.
Em uma Copa repletaafiliado arbetyjogos silenciosos e com público teatral nas arenas do Catar, os marroquinos pararam na semifinal diante da França, mas bem que poderiam fazer um duelo final entre torcidas com a Argentina.
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O espetáculo dos africanos já havia sido visto nas três partidas da faseafiliado arbetygrupos e nas classificações heroicas dianteafiliado arbetyEspanha e Portugal, mas teve capítulo especial nessa quarta-feira, no estádio Al Bayt, que recebeu 68.294 pessoas, a imensa maioriaafiliado arbetyvermelho e verde.
Com tambores para apoiar e apitos para azucrinar os franceses quando o adversário tinha a bola, os Marroquinos não pararam do começo ao fim do jogo, mesmo tendo sofrido um gol com quatro minutos.
Antes mesmoafiliado arbetya bola rolar, os europeus tiveram uma prévia do que enfrentariam. Quando o telão e o sistemaafiliado arbetysom do estádio anunciaram a escalação definida pelo técnico Didier Deschamps, as vaias tomaram conta do Al Bayt.
O coro se repetiu a cada arrancadaafiliado arbetyMbappe ou passeafiliado arbetyTchouaméni. O coro da arquibancada foi um reforço a mais na resistente defesa marroquina.
Enquanto milhares tentavam apoiar a seleção rumo à virada dentro do Al Bayt, outros tantos sofriam e sonhavam do ladoafiliado arbetyfora. Ao longo dos últimos dias, o Catar recebeu uma invasãoafiliado arbetymarroquinos e nem todos eles conseguiram ingressos. O jeito foi acompanhar ao dueloafiliado arbetytelões espalhados por Doha.
Torcedores do Marrocos assistem ao jogo contra a França fora do estádio
Em número bastante reduzido e concentrados atrásafiliado arbetyum dos gols, os franceses agitavam suas bandeiras e tentavam entoar o tradicional grito "Allez les Bleus", mas mal eram ouvidos.
Não era para menos. Além do apoio dos milharesafiliado arbetymarroquinos que vivem ou foram ao Catar, os Leãoafiliado arbetyAtlas contaram com a torcidaafiliado arbetypessoasafiliado arbetyoutras nações africanas, como Tunísia, Namíbia e Egito, alémafiliado arbetypovos árabes, como sauditas e cataris.
O segundo gol francês, aos 32 minutos do segundo tempo, foi um baldeafiliado arbetyágua fria para quem se viu perto do empateafiliado arbetymuitos momentos da partida. Mesmo assim, os marroquinos seguiram cantando e aplaudiramafiliado arbetypé a seleção ao final do jogo.
A bela história do Marrocos eafiliado arbetytorcida no Catar ainda terá um último episódio no sábado, ao meio-dia (de Brasília), quando os africanos enfrentarão a Croáciaafiliado arbetybusca do terceiro lugar da Copa.