O cortebwin 100 free spinsPhilippe Coutinho, machucado, ofereceu a Everton Ribeiro,bwin 100 free spins31 anos, a chancebwin 100 free spinsser titular da Seleção pela primeira vez . O meia do Flamengo terá a missãobwin 100 free spinscomandar o setorbwin 100 free spinscriação do Brasil na partida contra a Venezuela, às 21h30 desta sexta-feira, no Morumbi, pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundobwin 100 free spins2022. Globo, SporTV e o ge transmitem o jogo ao vivo.
Mais do que abrir espaço para Everton Ribeiro, que tem apenas 191 minutosbwin 100 free spinscampo com a amarelinha - 45 com Tite -, a ausência do já contestado Coutinho ajudou a reacender o debate sobre os meias brasileiros. Afinal, há carênciabwin 100 free spinsatletas para a posição?
Sinal dos tempos,bwin 100 free spinssafra ou resultadobwin 100 free spinsmodificaçãobwin 100 free spinssistemas táticos que privilegiam outros tiposbwin 100 free spinsjogadores?
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Para o lugar do jogador do Barcelona, Tite convocou Lucas Paquetá, decisão contestada por torcedores nas redes sociais e também parte da crítica. O jovembwin 100 free spins23 anos não conseguiu brilhar no Milan, da Itália, e ainda busca afirmaçãobwin 100 free spinsiníciobwin 100 free spinstrajetória no Lyon, da França.
Ao longobwin 100 free spinsquatro anos no comando da Seleção, Tite já chamou 16 jogadores para a posição. Alguns mais habituados a jogar um pouco mais recuados e não como clássicos "camisas 10", como Renato Augusto e Fred, que estiveram na Copa do Mundo da Rússia. Outros, como Willian e o próprio Coutinho, por muito tempo atuaram pelo lado do campo. A lista também tem diversos nomes que não conseguiram se firmar, como Lucas Lima, Talisca, Giuliano, Felipe Anderson, Diego...
Mesmo as novas gerações têm dificuldade na posição. André Jardine convocou Marcos Bahia, Reinier e Pedrinho para amistosos no Egito nesta data Fifa. Bahia e Pedrinho têm mais característicasbwin 100 free spinstoquebwin 100 free spinsbola,bwin 100 free spinscriação, enquanto o ex-rubro-negro possui características quasebwin 100 free spinsum segundo atacante.
O estereótipo do camisa 10, como Zico, Alex, Djalminha - ou seja, aquele jogador mais cerebral -, ficou para trás. Num futebol recente as convocações da seleção brasileira eram separadas entre volantes - quatro jogadores - e meias - quatro também. Geralmente dois pela direita, dois pela esquerda.
A última convocaçãobwin 100 free spinsTite, por exemplo, teve quatro jogadores que atuambwin 100 free spinsprimeiro e segundo homembwin 100 free spinsmeiobwin 100 free spinscampo e dois meias - Coutinho e Everton Ribeiro, primeiro, depois com Paquetá na vaga do jogador do Barcelona. Aqueles dois que faltavam se misturam com os nomesbwin 100 free spinsataque - com doisbwin 100 free spinscada lado para as pontas e dois centroavantes.
Há uma modificação naturalbwin 100 free spinssistema que empurra os jogadores com essas características ou para o lado do campo ou recuam para ter visão do jogobwin 100 free spinsfrente. O que se acentua com times compactos e disputasbwin 100 free spinsjogosbwin 100 free spins30 metros, 40 metros. Ou seja, o campo mais curto espremeu o espaço para jogadores centrais, que precisambwin 100 free spinsmais movimentação.
– Muitas vezes a gente via análisebwin 100 free spinsjogos que mostravam a foto da equipe. E colocavam a posiçãobwin 100 free spinscada atleta. Hoje é praticamente impossível fazer isso. Temos feito análisebwin 100 free spinsvídeos e você coloca a luz e acompanha aquele atleta para entender as movimentações. Hoje o atleta está se movendo o tempo todo. Nunca está parado. Falamos hoje maisbwin 100 free spinsposição, função – explica Bruno Baquete, ex-Athletico, hoje analistabwin 100 free spinsdesempenho da seleção brasileirabwin 100 free spinsTite.
Comentaristas da Globo divergem sobre uma suposta faltabwin 100 free spinsatletas para posição. A discussão envolve também as mudanças táticas pelas quais passou o futebol nos últimos anos e até a forma como se dá a formaçãobwin 100 free spinsjovens jogadores no País. Confira abaixo a opinião deles:
Essa é uma discussão infinita: a questão do meia, o cara pensador, que joga por dentro, como organizador.
Na minha concepção, com as mudanças que aconteceram no futebol, primeiro pelo o tamanho dos campos, com uma metragem menor, e depois com a mudança do modelobwin 100 free spinsjogo, as equipes compactadas, baixando os blocos, as linhas bem próximas, isso tudo fez com que esse 10 não que ele acabasse, mas que fosse deslocado para uma outra função.
Normalmente, quando esse 10 é mais rapidinho, ligeiro, com habilidade mais rica, ele é deslocado para a beirada. Às vezes, nem para dar profundidade, mas para jogar aberto, onde é possível encontrar espaço. Se ele for um jogador que atua com perna trocada, ele conduz para o meio e abre corredor para o lateral.
Se for um meia mais clássico, com menos velocidade, mas com mais capacidade para enxergar o jogo, normalmente ele é recuado para segundo volante, para jogar atrás dessas linhas e achar um passe melhor, entre as linhas, no deslocamentobwin 100 free spinsum meia ou um "9" que sai da área para receber entre as linhas. Esse cara é quem organiza o jogo por trás.
O meia, o 10, para jogar entre as linhas é um pouco mais complicado, por ser um lugar congestionado. As funções realmente mudaram no futebol. Com relação a esses jogadores, o cenário é esse, Everton Ribeiro, Paquetá, que não vive um bom momento. O Paquetá é até mais meia-atacante do que meia mesmo. O Everton Ribeiro tem mais a característica desse meia. Coutinho é meio. William, que hoje joga muito pela beirada, iniciou como meia. O cenário por enquanto é esse, mas obviamente eles são deslocados para outras funções devido a mudança do futebol
Quando a gente fala especificamentebwin 100 free spinsfutebol brasileiro, ainda temos muito entranhada a “entidade” camisa 10. Esse meia central,bwin 100 free spinsmuita qualidade, que decide os jogos com um toque e pouco participa na parte defensiva.
O ponto chave pra mim é que, sob o comando do Tite, a Seleção passa a ser um time que exige mais desse terceiro homembwin 100 free spinsmeio-campo, nesse desenho mais utilizado do 4-1-4-1. No 4-4-2 quadrado, passamos anos produzindo volantes excepcionais sem a bola e meias excepcionais com ela. Mas incompletos como meio-campistas. E acho que é isso que ainda impacta essa função, na formação e na Seleção.
Fomos eliminados da Copa com o Coutinho fazendo um meia interior frágil contra a Bélgica, com a ausência do Renato Augusto.
O Paquetá reúne características importantes, mas a irregularidade no período na Itália pesou contra. Vamos ver agora na França.
Imaginando um meio com Casemiro/Fabinho como 1º, casar as características dos dois meias interiores do 4-1-4-1 é muito importante. Em teoria, um mais circuladorbwin 100 free spinsbola, outro mais infiltrador.
Teríamos Douglas Luiz, Fred, Marcos Bahia, Arthur, como esse 2º jogadorbwin 100 free spinsmeio. E Bruno Guimarães, Gérson, talvez Allan (pela imposição e força física, mais do que pelo jogo ofensivo).
O Oscar no mais alto nível seria uma opção, mas essa não é mais a realidade há algum tempo. Não acho que a função possa ser desempenhada por jogadores que não entreguem essa dinâmica e intensidade com e sem a bola. Velocidade nas ações, imposição nos duelos... são características que não encontram ecobwin 100 free spinsboa parte dos meias brasileiros. Vejo Talisca e Reinier, por exemplo, muito mais como segundo atacantes que como meias. E, como você disse, Coutinho e Willian muito mais como jogadoresbwin 100 free spinslado.
A carênciabwin 100 free spinsmeio-campistas com maior influência no jogo ofensivo é um problema do futebol brasileiro, ainda dominado por uma geraçãobwin 100 free spinsjogadores formadabwin 100 free spinsmaneira retrógrada, com separação das funções do volante marcador e o meia criador.
Os mais jovens tendem a ser mais versáteis, múltiplos, mas ainda atuam muito distantes do gol adversário, como Arthur, Bruno Guimarães e Douglas Luiz.
As movimentações do jogador criativo mudaram, ele precisabwin 100 free spinsmais velocidade para gerar espaços. Os melhores estão na Seleção, são Coutinho e Everton Ribeiro, mas será importante se Tite não depender dessa posição/função para fazerbwin 100 free spinsequipe render.
Eu não acho que tenha uma carência.
Pegue o númerobwin 100 free spinsjogadores brasileiros na Champions League e verá muitos meio-campistas. Houve 51 franceses jogando Liga dos Campeões na última rodada. 42 brasileiros, 31 espanhóis, 25 alemães e ingleses, 24 holandeses. Tinha mais brasileiro do que quase todas as nacionalidades.
Você vai dizer: "Ah, não tem mais forabwin 100 free spinssérie". Faz a contabwin 100 free spinsquem é forabwin 100 free spinssérie no Liverpool e no Manchester City, que hoje é o grande jogo do mundo. Barcelona e Real Madrid são maravilhosos, mas a força deles é um pouco menor. Mesmo assim, no Real Madrid o craque é o Benzema. O Barcelona tem o Messi e uma sériebwin 100 free spinspromessas, como Pedri e Ansu Fati.
O dilema estábwin 100 free spinstransformar grandes jogadores, que não são os Cristianos Ronaldos e Messis,bwin 100 free spinsgrandes times, que é o caso do Liverpool, que tem um meiobwin 100 free spinscampo com Henderson e Wijnaldum. Ou do City, que tem Rodri, Gundogan e De Bruyne. De Bruyne é o grande meio-campista do mundo.
Você não tem esse grande meio-campista hoje nem na Espanha. A questão é como transformar esses coadjuvantesbwin 100 free spinsum meio protagonista, o desafio é esse, muito mais coletivo. E não só na seleção brasileira, masbwin 100 free spinstodas.