Em 1970, Dadá Maravilha faz quatro gols na primeira vez da seleção brasileiracasino parkManaus
Edu vai na ponta, levanta e Dadá Maravilha coloca para dentro. A jogada levou ao delírio milharescasino parkpessoas há 51 anos,casino parkManaus, e pode inspirar a Seleçãocasino parkTite nesta quinta-feira, contra o Uruguai. Em 5 abrilcasino park1970, na primeira vez da seleção brasileira na capital amazonense, a festa eracasino parkPelé, Carlos Alberto, Jairzinho e cia, mas o rei foi Dario.
Dadá Maravilha abriu os trabalhos e com muita autoridade. O então ídolo e atacante do Atlético-MG, convocado pelo novo técnico Zagallo, que substituíra João Saldanha apenas duas semanas antes, fez quatro gols na partida preliminar da Seleção contra combinadocasino parktimes do Amazonas. Veja imagens raras acima
Brasil e Uruguai jogam nesta quinta-feira, na Arena da Amazônia, às 21h30 - horáriocasino parkBrasília, com transmissão ao vivo da Globo, do SporTV e do ge. O timecasino parkTite faz o último treino nesta tarde no campocasino parkjogo. A provável escalação: Ederson, Emerson, Lucas Veríssimo, Thiago Silva, Alex Sandro; Fabinho, Fred, Lucas Paquetá; Raphinha, Gabriel Jesus e Neymar
Leia mais:
Era a inauguração do estádio Vivaldo Lima, o antigo Vivaldão, que foi demolido para a construção da Arena da Amazônia. O público estimado na época foicasino park50 mil pessoas - uma enormidade numa cidade que não tinha 300 mil habitantes. Palco da partida entre Brasil e Uruguai pelas Eliminatórias da Copacasino park2022, o novo estádio custou maiscasino parkR$ 600 milhõescasino parkobras que duraram quatro anos.
Aos 75 anos, Dadá Maravilha lembrou ao ge desta partidacasino parkManaus. Nos anos 1980, longe da melhor fase da carreira, ele ainda defenderia o Nacionalcasino parkManaus.
- Recordo que foi uma festa maravilhosa, mas uma confusão também. Era muita gente. Eu estava fazendo muitos gols. Mas jogar com o Edu era covardia. Ele ia no fundo e cruzava para Dadá, o maior cabeceador do planeta Terra. Fiz 500 gols assim - conta, com seu estilo exagerado, Dario.
Construídocasino park1970, o estádio foi demolidocasino park2010. A seleção brasileira jogou no estádiocasino park1970 - os dois jogos amistosos contra seleções do Amazonas. Também atuoucasino park1995 (3 a 1 sobre a Colômbia,casino parkamistoso),casino park1996 (amistosos com 1 a 1 com a Croácia e 1 a 0casino parkcima da Bósnia), depoiscasino park2003, com 1 a 0 sobre o Equador,casino park2003, pelas Eliminatórias da Copa da Alemanhacasino park2006. A última vez foicasino park2016, com vitória sobre a Colômbia por 2 a 1, nas últimas Eliminatórias
Hoje comentarista da TV Alterosa,casino parkMinas Gerais, Dadá acompanha à distância a seleção brasileiracasino parkTite. Gosta, claro, do craque Neymar, mas fica felizcasino parkver mais chances a Gabigol. O atacante do Flamengo foi titular da equipe brasileiracasino parksete jogos nas Eliminatórias - fez um gol,casino parkpênalti. Mas fica no banco contra o Uruguai, na Arena da Amazônia.
- Eu adoro o Gabigol. Ele tem personalidade forte, igual o Dadá tinha. Vejo ele falando e penso nisso, tem a minha personalidade. Ele diz que gostacasino parkser amado, gostacasino parktorcida contra,casino parkvaia e ele sabe fazer gols. Eucasino parkqualquer lugar falava isso e diziam que eu era louco. Os caras quando me xingavam, eu ficava nervoso. Era um leão ferido - lembra Dadá.
A motivação para a inauguração do estádio com a seleção brasileira era política. Os veículoscasino parkimprensa da época contam que João Havelange, que foi presidente da então Confederação Brasileiracasino parkDesportos (CBD, que se chama CBF desde os anos 1980), buscava votos pela reeleição.
E levou convidados estrangeiros. A delegação brasileira, que desembarcou no aeroportocasino parkPonta Pelada,casino parkManaus, com forte esquemacasino parksegurança, tinha 64 pessoas - 24 jogadores, 10 integrantes da comissão técnica e simplesmente 30 convidados especiais - entre eles, "sir" Stanley Rous, o inglês que precedeu Havelange entre 1961 e 1974 na presidência da Fifa. Também acompanhava a comitiva ao Amazonas o ex-árbitro Ken Aston, inventor dos cartões amarelo e vermelho no futebol.
Uma das atrações mais esperadas da visita dos jogadores da Seleçãocasino parkManaus era a Zona Francacasino parkManaus, polo industrial criadocasino park1957, com isençãocasino parkimpostoscasino parkdiversos produtos. Um ônibus levou os atletas e a comissão técnica para as compras.
Os jogadores e o técnico Zagallo saíram com sacolas e mais sacolas do passeio. Modernos relógios importados - japoneses e suíçoscasino parkpreferência -, calça Lee (de veludo!) da moda, camisas italianas e americanas, gravadores, rádios... Um saldão total para os jogadores antes da partida.
Em campo, foram dois resultados iguais. A seleção B jogou às 14h - 15h do horáriocasino parkBrasília. Venceu por 4 a 1 com quatro golscasino parkDario com a seguinte escalação: Leão, Zé Maria, Piazza (Catita), Joel e Zé Carlos; Dirceu Lopes, Arilson (Pompeia), Rogerio (Evandro) (Pretinho), Dario, Tostão e Edu (Arilson, que entroucasino parknovo). Pelo time local, o gol foicasino parkLaércio.
No jogo principal, às 16h - 17hcasino parkBrasília -, a seleção Acasino parkZagallo jogou com Ado, Carlos Alberto, Brito, Fontana e Everaldo; Clodoaldo, Rivellino (Piazza); Jairzinho, Roberto, Pelé e Paulo Cesar Caju. Os quatro gols foram marcados Carlos Alberto, Paulo Cesar Caju, Rivellino e Pelé. Mario fez o gol do Amazonas.