Ricardinho, hoje comentarista da TV Globo, passava férias no interior do Paraná. Estava incomunicável. Claudinha tentava20 bet bônustodos os modos encontrá-lo. Até que conseguiu falar com o sogro do então jogador do Corinthians para dar uma notícia que todo atleta sonha20 bet bônusouvir.
– O Ricardinho está convocado pela Seleção Brasileira para a Copa e precisa se apresentar para viajar para a Coreia do Sul.
A Claudinha é Claudia Schnabl Faria, que tem 46 anos20 bet bônusCBF. Ela é uma das duas mulheres da Seleção, no meio20 bet bônus70 homens que compõem a delegação que foi a Turim e está no Catar. A outra é Andreia Picanço, médica nutróloga da seleção brasileira.
Uma das funcionárias mais antigas da casa, Claudinha acompanhou todas mudanças estruturais e até20 bet bônusnome da confederação, que antes se chamava CBD - Confederação Brasileira20 bet bônusDesporto. Em 2002, por necessidade, até dublê do técnico Felipão ela foi. Emerson havia sido cortado e o treinador convocou o meia para o lugar.
Depois20 bet bônustantas funções, hoje ela é gerente administrativa20 bet bônusseleções da CBF. Cuida20 bet bônusdetalhes logísticos,20 bet bônusdocumentação e20 bet bônusoutras burocracias20 bet bônusconvocações, além20 bet bônusaprovação20 bet bônuscustos nas seleções masculina e feminina e da base.
O marido dela é Américo Faria, ex-supervisor da Seleção, a quem conheceu justamente nessa longa estrada na CBF.
A outra mulher da delegação que tem mais20 bet bônus70 pessoas é Andreia Picanço, médica nutróloga que vai para o seu segundo mundial.
Andreia está na CBF desde 2012, foi coordenadora20 bet bônusestudos sobre a pandemia20 bet bônusCovid-19 e controlou os protocolos nas seleções. Está integrada à Seleção20 bet bônusdefinitivo desde então. Antes, foi estagiária no Flamengo, que tinha José Luis Runco na chefia do departamento médico e também teve passagem na Seleção.
O ambiente no futebol, ainda muito machista e com poucas mulheres - na Série A, por exemplo, apenas o Corinthians tem médica mulher -, não as assusta. Elas dizem que se sentem protegidas por eles e respeitadas.
– A pergunta que muitas pessoas fazem é "como é no vestiário, como é que funciona?" Até porque já vi gente falando: "no meu time não entra mulher médica". Mas é claro que se eu tiver que entrar, vou avisar e entro - conta Andreia.
Claudia vê mudança lenta20 bet bônusmulheres chegando no futebol, ainda mais20 bet bônusfunções administrativas como no seu caso.
– Percebo (mudanças), embora eu ache mais devagar porque, por exemplo, para chegar na seleção principal precisa20 bet bônusmuita experiência, passar por clube. Vai demandar um tempo para ter a mesma quantidade20 bet bônusmulheres20 bet bônusrelação a homens - comenta. - No futebol sempre foi contadinho.
Na entrevista ao ge, Claudinha se emocionou ao comentar que recebeu uma carta da neta Maria Luísa,20 bet bônusoito anos. Ela pediu para a avó voltar com a taça do sexto título mundial. E para não ler o que estava escrito até o final da Copa.
– Ela escondeu uma cartinha na minha mala e falou que não podia mais abrir, porque tinha uma surpresa. Ela é linda. Eu vou respeitar e não vou ler – diz Claudinha.
As duas mulheres da delegação da Seleção torcem por estadia longa ao lado20 bet bônus70 homens no Catar. Mesmo num país20 bet bônusque as mulheres têm restrições diversas20 bet bônusdireitos, elas pensam que vão sentir menos este impacto por ficarem na bolha da CBF, entre estádios, hotel e treinos.
– A gente vai respeitar as leis e a cultura local - diz a médica nutróloga da Seleção.
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