Auxiliar da Seleção, filhoesportiva bet comTite mira carreira como técnico e brinca com pai: “Quero ganhar dele”

Matheus Bachi diz que tem mestreesportiva bet comcasa e vê mudançaesportiva bet comcarreira como algo natural; treinador diz ser mais exigente com o filho e afirma que nenhum auxiliar o conhece como ele

Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — Turim, Itália


Não será apenas Tite que deixará a Seleção após a Copa do Mundo do Catar. Junto com ele irão outros profissionais que desde 2016 trabalham na comissão técnica brasileira, entre eles Matheus Bachi, filho e auxiliar do treinador.

Se o pai ainda tem futuro incerto e diz que pretende tirar um período sabático para descansar e ficar com a família, Matheus já tem planos mais concretos: quer seguir os passosesportiva bet comTite e se tonar treinador.

– É uma vontade, um sonho, uma ambiçãoesportiva bet comcarreira – disse o hoje auxiliar,esportiva bet comentrevista ao ge.

Tite conversa com Matheus Bachi, seu filho e um dos analistas da Seleção — Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Atualmente com 33 anos, Matheus Bachi se formouesportiva bet comCiência do Exercício e, antesesportiva bet comcomeçar a trabalhar com o pai, no Corinthians, trabalhou como auxiliar do Caxias. Em setembroesportiva bet com2015, foi chamado para integrar a comissão do Corinthians ao ladoesportiva bet comTite, que passou a ser criticado por nepotismo. As contestações só aumentaram com a ida para a Seleção.

– Ele se formou e fez estágios no Barcelona com o Neymar, no Flamengo com o Vanderlei (Luxemburgo) – defende-se o treinador.

– Eu sou mais exigente com ele do que com os outros. Prefiro ser assim, saber que ele está suficientemente preparado pro cargo – argumenta.

Ao mesmo tempo, Tite diz que nenhumesportiva bet comseus outros auxiliares, nem mesmo Cléber Xavier, com quem trabalha há duas décadas, entende tanto as suas ideiasesportiva bet comfutebol e seus sentimentos quanto o filho.

Matheus trata com naturalidade a transiçãoesportiva bet comcarreiraesportiva bet comauxiliar para técnico. Afirma que, assim como ocorreesportiva bet comoutras profissões, ele decidiu seguir a carreira do pai por já estar habituado ao ambiente e às tarefas do dia a dia.

– Eu ia no Veranópolis com ele e ficava com os roupeiros, jogando sinuca, trocando ideia com os jogadores. Por mais que eu tenha tentado ser jogador, chegou um momento na minha vida que gostava da parteesportiva bet comfora do campo, não daesportiva bet comdentro – comenta.

– Eu acabei tendo um mestre e um professoresportiva bet comcasa, isso é uma grande vantagem que eu tenho. Isso me faz almejar, ter o sonhoesportiva bet comter minha própria carreira. Eu até brinco com eleesportiva bet comvezesportiva bet comquando que eu quero virar treinador e ganhar dele. Aí minha mãe fala que não pode (risos).

Matheus Bachi, auxiliaresportiva bet comTite, durante jogo da Seleção — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

esportiva bet com Polêmica

Em outubro do ano passado, o comportamentoesportiva bet comMatheus Bachi causou desconforto e preocupação na CBF. O auxiliar da Seleção curtiu uma sérieesportiva bet compostagensesportiva bet compáginas no Instagram que publicam conteúdo crítico aos movimentos feminista e LGBTQIAP+, também fazem críticas à imprensa profissional e ao que chamamesportiva bet com"comunismo".

Uma das postagens curtidas por Matheus Bachi mostrava uma notícia sobre a absolvição do homem acusadoesportiva bet comestuprar a influencer Mariana Ferrer,esportiva bet comSanta Catarina. A legenda da imagem dizia: "Ela recorreu e tomou pauesportiva bet comnovo!". Outras pregavam o fechamento do Supremo Tribunal Federal.

Na ocasião, Tite se manifestouesportiva bet comentrevista coletiva:

– Todo preconceito não deve existir, estamos num processoesportiva bet comigualdade na sociedade, sejaesportiva bet comcor, raça ou sexo. Quem pode olhar na sequência aquilo que foi manifestado pela entidade pode ter complementoesportiva bet comcima da pergunta.

A manifestação a qual o técnico se referiu foi feita pela CBF véspera. Por meioesportiva bet comnota, a confederação afirmou que "tomou conhecimento dos fatos e conversou diretamente com o funcionário citado, que reconheceu seu erro ao 'curtir' o post, pois não compartilhaesportiva bet comtal opinião".

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Matheus não é o único auxiliaresportiva bet comTite que pretende seguir carreira solo como treinador. César Sampaio, que desde 2019 integra a comissão brasileira, também quer ir por esse caminho.

O ex-jogador está com 54 anos e antesesportiva bet comtrabalhar na Seleção teve carreira ligada a funções administrativas, com passagens por Palmeiras, clube que mais venceu como jogador, alémesportiva bet comJoinville.

O Brasil estreia na Copa do Mundo do Catar na quinta-feira, contra a Sérvia, às 16h (de Brasília).

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