STJD decreta sigiloroleta decidepedido para Caboclo voltar ao comando da CBF

Mandadoroleta decidegarantia pleiteado pelo dirigente será julgado pelo STJD na próxima sessão, que deve acontecer na quinta; Cartola é acusado por funcionária da CBFroleta decideassédio moral e sexual

Por Gabriela Moreira, Martín Fernadez e Sérgio Rangel — Rioroleta decideJaneiro


O presidente do STJD (Superior Tribunalroleta decideJustiça Desportiva), Otávio Noronha, decretou sigilo no pedidoroleta decidemandadoroleta decidegarantia feito pelo presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, para voltar ao cargo.

No dia 8, os advogadosroleta decideCaboclo entraram no STJD com um pedidoroleta decideanulação da decisão da Comissãoroleta decideÉtica do Futebol, que suspendeu o dirigente até setembro.

Ao decretar o sigilo, Noronha justifica aroleta decidedecisão "em vista da natureza do procedimento que tramita perante a CEFB (Comissãoroleta decideÉtica do Futebol Brasileiro) e a necessidade da preservação das informações ali constantes". Na última quarta, a CBF enviou aroleta decidedefesa do caso.

Ouça áudios da denúnciaroleta decideassédio contra Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF

Na manifestação, os advogados da entidade sustentam que a voltaroleta decideCaboclo pode ser prejudicial para a investigaçãoroleta decidecurso na Comissãoroleta decideÉtica. A CBF teme que funcionários da entidade se sintam constrangidos a depor num caso sobre o presidente.

A entidade também afirma que o retornoroleta decideCaboclo ao cargo possa causar problemas com patrocinadores, preocupados com associar suas marcas a um dirigente acusadoroleta decideassédio sexual. Outro argumento da confederação é que o STJD não seria a instância adequada para discutir uma decisão da Comissãoroleta decideÉtica. A entidade cita um caso envolvendo o clube Barbalha, do Ceará. O presidente do clube foi afastado pela Comissãoroleta decideÉtica e recorreu da decisão ao STJD, que então se declarou impedidoroleta decidejulgar.

Ao pedir o retorno do dirigente na semana passada, os advogados do cartola informaram ao tribunal supostos "vícios e nulidades na condução do processo pela comissão, entre os quais aroleta decidetotal faltaroleta decidefundamento estatutário e legal para o afastamento". Eles alegam também a inocência do dirigente.

Rogério Caboclo ao ladoroleta decideMarco Polo del Nero, banido do futebol por corrupção pela Fifa — Foto: Lucas Figueiredo/Divulgação/CBF

O presidente da Comissãoroleta decideDireito Desportivo da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcelo Jucá, concorda que o caso sigaroleta decidesigilo no STJD. Segundo Jucá, o sigilo preserva a vítima e a instituição. 

O pedidoroleta decideCaboclo deverá ser colocado na pauta da próxima sessão do STJD. A data da reunião do pleno ainda não foi marcada, mas deve ser acontecer na quinta-feira.

roleta decide A DENÚNCIA CONTRA CABOCLO

No dia 4roleta decidejunho, uma funcionária da CBF protocolou denúnciaroleta decideassédio sexual e moral contra Rogério Caboclo. O documento foi entregue à Comissãoroleta decideÉtica da CBF e à Diretoriaroleta decideGovernança e Conformidade.

Entre os fatos narrados por ela, estão constrangimentos sofridos por elaroleta decideviagens e reuniões com o presidente e na presençaroleta decidediretores da CBF. Na denúncia, a funcionária detalha o diaroleta decideque o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se "masturbava" - o áudio desta conversa foi revelado pelo Fantásticoroleta decide6roleta decidejunho. Entre outros episódios, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoitoroleta decidecachorro, chamando-aroleta decide"cadela".

Dois dias depois da denúncia,roleta decide6roleta decidejunho, Caboclo foi afastado da presidência da CBF por 30 dias, por determinação da Comissãoroleta decideÉtica do Futebol Brasileiro. Na ocasião, a entidade informou que o processo seguiriaroleta decidesigilo. O presidente afastado nega as acusações. No dia 1º, a Comissão renovou o afastamentoroleta decideCaboclo por 60 dias.