O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, fechou nesta sexta-feira um acordo com o Ministério Público do Riodono da betspeedJaneiro, que investiga denúnciadono da betspeedassédio moral e assédio sexual feita por uma funcionária da confederação. A apuração foi iniciada após o caso ter sido revelado pelo ge.
O instrumento jurídico se chama "transação penal" e é usadodono da betspeedjuizados especiais criminais, que apuram delitos consideradosdono da betspeedmenor potencial ofensivo. O acusado aceita pagar uma quantia, geralmente doada para ONGs,dono da betspeedtroca do arquivamento do processo.
Segundo o ge apurou, a negociação previa que Caboclo pagaria R$ 100 mil para não ser denunciado. O dinheiro seria doado a uma entidade que atua no combate à violência contra a mulher e outra que cuidadono da betspeedanimais abandonados. Como o caso corre sob segredodono da betspeedjustiça, nenhuma das partes falou com a reportagem.
Foi neste caso que a Justiça determinou que Rogério Caboclo não poderia se aproximar da sede da CBF nem tentar fazer contato com seis pessoas – quatro diretores da entidade e duas mulheres que afirmaram terem sofrido assédio sexual. O dirigente nega as acusações.
Na semana passada, a Comissãodono da betspeedÉtica da CBF decidiu que Rogério Caboclo não cometeu assédio sexual contra a funcionária que o denunciou, classificou seu caso como "comportamento inadequado" e sugeriu uma puniçãodono da betspeed15 meses, o que abriria caminho paradono da betspeedvolta à presidência da CBF ainda com mesesdono da betspeedmandato para cumprir.
Essa punição foi considerada branda demais pelos presidentes das 27 federações estaduais, que formam a Assembleia Geral da CBF, órgão que precisa ratificar (ou derrubar) e punição sugerida pela Comissãodono da betspeedÉtica.
Investigação na CBF: Rogério Caboclo segue afastado da presidência
Um outro exemplodono da betspeedtransação penal ocorreudono da betspeedabril deste ano, quando o atacante Gabigol, do Flamengo, pagou R$ 110 mil (100 salários mínimos) num acordo com o Ministério Públicodono da betspeedSão Paulo para não ser denunciado por crime contra a saúde pública.
Isso não quer dizer que Caboclo, por ter feito o acordo, tenha confessado ter cometido o crime. Na prática ele evitou ser denunciado. Caso fosse denunciado, o processo poderia resultardono da betspeedabsolvição ou condenação. O acordo é com o Ministério Público, e não com a vítima, que ainda pode processá-lodono da betspeedoutras esferas.
Esse tipodono da betspeedacordo só pode ser fechado com quem não tem antecedentes criminais, e não pode ser feitodono da betspeednovo pelos próximos cinco anos.
Existem dois outros casos contra Rogério Caboclo sendo apurados pela Comissãodono da betspeedÉtica da CBF – umdono da betspeedassédio moral, movido pelo diretordono da betspeedTI da CBF, Fernando França, e outrodono da betspeedassédio sexual,dono da betspeeddenúncia apresentada por uma ex-funcionária da CBF. O caso também está sendo investigado pelo Ministério Público do Trabalho.