Rogério Caboclo exigiu que funcionária assinasse documento negando assédio; ela recusou

Em denúncia na CBF, ela relata assédio sexual e consumo excessivojogo da fruta blazeálcool do presidente. No documento, ela diz que, após chamá-lajogo da fruta blazecadela, Caboclo começou a simular latidos

Por Gabriela Moreira e Martín Fernandez — Riojogo da fruta blazeJaneiro


Gabriela Moreira e Martín Fernandez comentam denúnciajogo da fruta blazeassédio sexualjogo da fruta blazefuncionária da CBF contra Rogério Caboclo

A funcionária da CBF que acusou formalmente Rogério Caboclojogo da fruta blazeassédio moral e sexual também afirmou que o cartola exigiu que ela desse declarações falsas a jornalistas e assinasse um documento desmentindo os ocorridos denunciados por ela. Ela recusou.

A pressão do dirigente sobre a funcionária se deu depois que ela já tinha se afastado por motivosjogo da fruta blazesaúde, o que ocorreu no dia 9jogo da fruta blazeabril deste ano, quando os abusos teriam se tornado mais graves. A funcionária se negou a atender as exigências feitas por Rogério Caboclo.

Essas conversas ocorreram no âmbitojogo da fruta blazeuma negociação para abafar o caso. Em trocajogo da fruta blazemanter o silêncio sobre o caso – e mentir quando fosse instada por jornalistas a falar sobre o caso –, a funcionária receberia uma indenização e uma compensação financeira. Ela se recusou e nesta sexta protocolou a denúncia na CBF, como revelado pelo ge.

Em nota enviada à reportagem, a defesajogo da fruta blazeRogério Caboclo afirma que ele nunca cometeu nenhum tipojogo da fruta blazeassédio. E diz que vai provar isso na investigação da Comissãojogo da fruta blazeÉtica da CBF.

Caboclo conversa com Clodoaldo, observado por Tite e Cafu, no Beira-Rio — Foto: Genito Junior

A funcionária da CBF, que não terá seu nome revelado nas reportagens sobre o caso, também falou com o ge.

– Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitêjogo da fruta blazeÉtica do Futebol Brasileiro e à Diretoriajogo da fruta blazeGovernança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas.

Na denúncia, ela cita diversos exemplosjogo da fruta blazeconsumo excessivojogo da fruta blazebebida alcoólica por partejogo da fruta blazeRogério Caboclo. Ela era obrigada a colocar garrafas nos banheiros para que ele bebesse escondido e também que recolhesse as garrafas vazias. Em viagens, era orientada a pedir bebidas alcoólicas para ele nos hotéis – mas marcar o consumo no quarto dela para os registros não ficassem na conta dele.

Esse comportamento fazia com que ele esquecesse o que havia decidido e a culpasse por isso. Também resultou nos casosjogo da fruta blazeassédio sexual e moral, alémjogo da fruta blazedesrespeitos frequentes a limites da jornadajogo da fruta blazetrabalho, com telefonemas aos domingos e até durante as madrugadas.

Na denúncia, a funcionária detalha um caso ocorrido no dia 9jogo da fruta blazemarçojogo da fruta blaze2021, na casa do dirigentejogo da fruta blazeSão Paulo, onde ela estava para trabalhar auxiliando Caboclojogo da fruta blazereuniões presenciais e virtuais.

Após um dia inteirojogo da fruta blazeconsumojogo da fruta blazebebida alcoólica, o dirigente teria chamado a funcionáriajogo da fruta blaze"cadelinha", ejogo da fruta blazeseguida ofereceu biscoitosjogo da fruta blazecachorro para ela. Como a funcionária o repreendeu, ele então passou a simular latidos, imitando um cachorro.

Pressionado internamente, Rogério Caboclo foi ao Beira-Rio para assistir ao jogo entre Brasil e Equador, nesta sexta, pelas eliminatórias.