Polêmicas na carreira, saúde prejudicada e identificação com clubes: os relatos da vidaaposta esportiva vale prorrogaçãotécnico

A vida do treinadoraposta esportiva vale prorrogaçãofutebol tem diversos capítulos. Desde o início da carreira até a aposentadoria, um técnico passa por vários clubes, dirige centenas ou milharesaposta esportiva vale prorrogaçãoatletas, convive com alguns dirigentes e moraaposta esportiva vale prorrogaçãodiversas cidades. O livro "Vidaaposta esportiva vale prorrogaçãoTécnico - bastidores, histórias e desafiosaposta esportiva vale prorrogaçãoum treinadoraposta esportiva vale prorrogaçãofutebol no Brasil",aposta esportiva vale prorrogaçãoRoberto Maleson, apresenta um panoramaaposta esportiva vale prorrogaçãocomo é ser o dono da prancheta no país, a partiraposta esportiva vale prorrogaçãodepoimentosaposta esportiva vale prorrogação20 treinadores entrevistados.

A obra aborda o processoaposta esportiva vale prorrogaçãoformação para estar à beira do campo, como é gerir um grupoaposta esportiva vale prorrogaçãoatletas, as dificuldades encontradas pela alta rotatividade do cargo no país e impactos da profissão na saúde do treinador, alémaposta esportiva vale prorrogaçãomuitas histórias das carreiras dos entrevistados.

Não é só que acontece nas quatro linhas que tem impacto na carreira do treinador. O extracampo também importa. Uma frase dita há 14 anos ainda repercute na vidaaposta esportiva vale prorrogaçãoRené Simões. Quando o ex-técnico criticou Neymaraposta esportiva vale prorrogação2010: "Estamos criando um monstro." Simões procurou defender Dorival Júnior e fez críticas ao então jovem atacante do futebol brasileiro. Ele comparou o atleta com um ex-jogador que ele havia comandadoaposta esportiva vale prorrogação1987 na base da seleção brasileira.

- Me lembravaaposta esportiva vale prorrogaçãoum jogador que eu tive na seleção brasileira sub-20: Marcelo Henrique. E esse jogador eu só o via como jogador. Se eu tivesse olhado esse garoto como um ser humano que precisavaaposta esportiva vale prorrogaçãoajuda, eu teria agido diferente. E o que aconteceu com o Marcelo Henrique? Ele se perdeu totalmente e ele era o meu melhor jogador na Seleção. Ele era simplesmente fabuloso, driblava, tinha velocidade, cruzava, chutava, assistia, cabeceava, batia falta, fazia tudo. Era do Fluminense. Não é meu problema. Era meu problema sim. Então, o Neymar é do Santos, né? Não é meu problema. É meu problema sim porque é um ser humano.

+ Ameaçasaposta esportiva vale prorrogaçãotorcedor, bastidores para contratar e recusa à Seleção

- As palavras ali foram muito maisaposta esportiva vale prorrogaçãoajuda. E eu não me arrependoaposta esportiva vale prorrogaçãoter falado porque ele não está na quinta divisão. Não acabou a carreira dele e o Marcelo Henrique, que eu não falei e eu não cuidei dele, o Marcelo Henrique nem a quinta divisão foi. Ele não foi a lugar nenhum. Ele acabou. Então, eu fico muito tranquilo por ter feito aquilo - ressaltou René.

Ao longo da trajetória profissional, alguns treinadores fazem históriaaposta esportiva vale prorrogaçãoum clube e passam a ter identificação com a torcida e com a agremiação. A quantidadeaposta esportiva vale prorrogaçãojogos à frente do time, o númeroaposta esportiva vale prorrogaçãotítulos ou momentos decisivos ajudam a explicar a idolatria. Um dos maiores da história do Vasco, Antonio Lopes declarou amor ao Cruz-Maltino e disse que a relação veioaposta esportiva vale prorrogaçãoberço com o pai.

- O Vasco é o clube da minha vida. Primeiro porque eu sempre fui, sou oriundoaposta esportiva vale prorrogaçãofamília portuguesa. O meu pai, quando nascia um filho, ele dava logo uma camisa do Vasco da Gama. Meu pai era português fanático pelo Vasco da Gama. Ele era um torcedor ferrenho do Vasco da Gama. Então, sou Vasco da Gama desde a minha da minha origem.

Pelo Vasco, Antonio Lopes levantou inúmeros troféus como treinador. O delegado faturou o Brasileirãoaposta esportiva vale prorrogação1997, a Libertadoresaposta esportiva vale prorrogação1998, o Torneio Rio-São Pauloaposta esportiva vale prorrogação1999 e os Cariocasaposta esportiva vale prorrogação1982, 1998 e 2003.

Muricy Ramalho teve que fazer uma escolha. Com uma vidaaposta esportiva vale prorrogaçãodedicação ao futebol, o treinador se viu obrigado a optar pela aposentadoria da beira do campo para preservar a saúde. Esta muito desgastadaaposta esportiva vale prorrogaçãofunçãoaposta esportiva vale prorrogaçãouma profissão que exige muito do técnicoaposta esportiva vale prorrogaçãofutebol. O ex-treinador optou pela saída precoce do Flamengo após um grave problemaaposta esportiva vale prorrogaçãosaúde. Segundo ele, o risco foi enorme.

- É uma coisa assustadora, ou seja, um quarto fechado que você fica cheioaposta esportiva vale prorrogaçãofio, né? Não pode ver ninguém. Fica aqueles aparelhos tocando o tempo todo, que é seu coração. E gente entrando no quarto e saindo. Então, passa um filme naaposta esportiva vale prorrogaçãocabeça, entendeu? Você tem já uma certa idade. Eu não vi meu filho crescer. A minha filha, quando ela nasceu, eu não estava aqui. Eu estava no México. O meu pai faleceu não cheguei no enterro do meu pai, que eu também estava no México. Aí passa esse filme na cabeça. Pô, tô ganhando um dinheirinho legal, mas e minha vida, cara?

- Você assusta, cara. Prometi para mim mesmo. Eu falei: se eu sair dessa aqui, eu não quero mais. Não quero saber mais. Não vou ganhar dinheiro, eu vou fazer nada, que se dane! Eu quero agora cuidar da minha saúde e cuidar da minha família, entendeu? Então, é uma decisão que ela é duraaposta esportiva vale prorrogaçãoalgum momento, mas ao mesmo tempo, te alivia porque foi a melhor decisão.