Veja a posiçãobodog cassinocada clube sobre a proposta da CBFbodog cassinoperdabodog cassinopontosbodog cassinocasobodog cassinoracismo

O ge consultou os 40 times das Séries A e B do Brasileirão, e o assunto divide opiniões

Por Redação do ge — Riobodog cassinoJaneiro


Apenas seis clubes dos 40 que disputam as Séries A e B concordam integralmente com a perdabodog cassinopontos nos casosbodog cassinoque torcedores tenham comportamento racista. O ge consultou os times das duas principais divisões do futebol brasileiro sobre a propostabodog cassinoEdnaldo Rodrigues, presidente da CBF, de aplicar punição esportivabodog cassinosituaçõesbodog cassinopreconceito racial.

Na quarta-feira, no Semináriobodog cassinoCombate ao Racismo e à Violência no Futebol, evento realizado pela entidade, no Rio, Ednaldo Rodrigues detalhou a ideia:

- Acredito que somente com pena desportiva diretamente ao clube o racismo e o preconceito deixarão o futebol. Sou democrático e quero que essa pena seja discutida no tribunal. Vou propor para que o time perca ao menos um ponto na competição. Em campeonatos disputados, como o Brasileiro, isso pode decidir um título, uma vagabodog cassinocompetição e até um rebaixamento.

Em seminário, presidente da CBF anuncia proposta para perdabodog cassinopontos como punição ao racismo

A ideia será colocadabodog cassinoprática se for aprovada no ano que vem pelo Conselho Técnico das duas divisões, composto pelos clubes que disputarão os torneiosbodog cassino2023.

O assunto divide opiniões entre dirigentes. Nas respostas ao ge, América-MG, Fluminense, Náutico, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vasco concordaram com a propostabodog cassinoperdabodog cassinoponto sem fazer qualquer tipobodog cassinocondição. Atlético-GO, Bragantino, Santos, Chapecoense, Criciúma, CSA e Tombense se manifestaram contrariamente.

A maioria, porém, defendeu maior debate para incluir a proposta no regulamento dos campeonatos - o que não impediu o repúdio a toda e qualquer manifestação racista. Há quem peça mais transparência na discussão, que deve ser tratada no Conselho Técnico das duas divisões, no sentidobodog cassinodefinir a dosimetria (quantos pontos) e critérios (para evitar punições diferentes para caso iguais) da pena.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, anunciou proposta na última quarta — Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Há ainda quem entenda que a punição só deve ocorrer se o clube não ajudar na identificação do torcedor infrator, o que atualmente ocorre com registrobodog cassinoboletimbodog cassinoocorrência e encaminhamento para as autoridades competentes. E há quem lembre que já há previsão no Código Brasileirobodog cassinoJustiça Desportiva sobre o tema.

No artigo 243-G, o CBJD estabelece que há punição a quem "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceitobodog cassinorazãobodog cassinoorigem étnica, raça, sexo, cor, idade, condiçãobodog cassinopessoa idosa ou portadorabodog cassinodeficiência". A suspensão seriabodog cassinocinco a dez partidasbodog cassinocasobodog cassinojogadores e treinadores.

E no casobodog cassinotorcedores? O CBDJ assim define: "Caso a infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável númerobodog cassinopessoas vinculadas a uma mesma entidadebodog cassinoprática desportiva, esta também será punida com a perda do númerobodog cassinopontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do númerobodog cassinopontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuiçãobodog cassinopontos pelo regulamento da competição, a entidadebodog cassinoprática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente".

Athletico-PR, Botafogo, Coritiba, Flamengo, Brusque, Guarani e Londrina não se manifestaram até a publicação desta reportagem. Goiás e Novorizontino informaram que não iriam se posicionar.

bodog cassino Confira a posiçãobodog cassinocada clube

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América-MG

- Como clube que se posiciona contrário a qualquer atobodog cassinopreconceito, o América lamenta que esse tipobodog cassinocrime ainda ocorra na sociedade. Porém, se a conscientização e humanidade das pessoas não forem suficientes para combater o racismo, o América compreende que a medida é favorável para punir os casos mais gravesbodog cassinoracismo e fazer com que as pessoas entendam que não há lugar para essa barbaridade no mundo - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Athletico-PR

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Atlético-GO

- Eu acho que é injusto com os clubes porque o problema é muito mais profundo. O futebol não pode ser a soluçãobodog cassinotudo nesse país. Nós precisamosbodog cassinoeducação ebodog cassinoum trabalho muito mais profundo do que jogar isso na conta dos clubes. Vem um indivíduo com a camisa do clube, que às vezes não é nem torcedor, comete esse ato deplorável e o clube vai pagar? Fico tudo muito pesado e na conta dos clubes. Não temos como educar, tenho que ser responsável por meus atos, não posso me responsabilizar por pessoas que não têm princípios, moral, e que não têm respeito pelo seu semelhante - disse o presidente Adson Batista.

Atlético-MG

- O Galo repudiabodog cassinoforma veemente qualquer tipobodog cassinoato racista e/ou discriminatório e está empenhadobodog cassinonão apenas dar exemplo, mas, também, liderar movimento entre os clubes brasileiros nessa direção. Sobre o mecanismobodog cassinoperdabodog cassinopontos, o Atlético entende que o tema é sensível, motivo pelo qual deve ser amplamente debatido no Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Avaí

- O Avaí é radicalmente contra o racismo ou qualquer outra formabodog cassinopreconceito e entende que o combate deve ser periódico, educativo e firme. O Avaí é favorável à discussão da proposta apresentada pela presidência da CBF e acredita que é fundamental que se tomem outras medidas, principalmente para garantir a punição daqueles que cometem esses gestos inaceitáveis.

O clube estuda ações objetivas para combater o racismo e violência nos seus domínios, utilizando mecanismosbodog cassinogestão e tecnologia. O Avaí FC, desde o início desta gestão, entende que o diálogo e conhecimentobodog cassinoseus torcedores e sócios é a base por uma convivência mais honesta e pacífica. A criação da coordenaçãobodog cassinorelacionamento com torcedores e sócios e a mudançabodog cassinoorientação do departamentobodog cassinocomunicação já estão entre as açõesbodog cassinocombate ao racismo e violência.

Entendemos que o Avaí FC tem a oportunidadebodog cassinofazer a diferença, ajudando a liderar o processobodog cassinotransformação da sociedade. O cenário ideal é que todos na sociedade sentem uma profunda vergonha e indignação ao presenciar atosbodog cassinoracismo e violênciabodog cassinoqualquer ambiente - escreveu o clubebodog cassinonota.

Botafogo

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Bragantino

- Esse é um problema que envolve outras esferas, como a Justiça e o Estado, não só o futebol. O clube pode colaborar com campanhas educativas e, principalmente, identificação dos responsáveis pelos atos racistas, mas a punição precisa ser imposta pela Justiça ao indivíduo que cometeu o crime - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Ceará

- Foi uma proposta inicial. A CBF vai criar comissões, que irão debater as medidas necessáriasbodog cassinocombate à violência e ao racismo nos estádios. A ideia foi pessoal do presidente da CBF. Acredito que a discussão nas comissões será no sentido de, até penalizar o clube, ter todo um processobodog cassinoapuração. O Ceará vai defender que, na medidabodog cassinoque o clube ajuda na identificação e na apuração, não tem motivo para o clube ser penalizado. A questão do racismo é muito maior do que você remeter a responsabilidade apenas a um clubebodog cassinofutebol. É muito maior. Envolve questõesbodog cassinogoverno,bodog cassinoestado, digamos assim. Envolve um compromisso da sociedade no combate ao racismo. Então, você não pode apenas remeter a um clubebodog cassinofutebol a responsabilidade. A discussão vai vir ainda. O fato é que a CBF deixou claro que a questão é urgente e tembodog cassinoser enfrentada por todos - disse o diretorbodog cassinorelações institucionais Odésio Castro.

Coritiba

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Corinthians

- O Corinthians saúda a proposta do presidente da CBF e recorda que, como instituição conscientebodog cassinosua históriabodog cassinolutas sociais, tem sido sempre nosso objetivo apontar problemas do futebol e buscar colaborações para que certos comportamentos desapareçam do nosso esporte e da nossa sociedade. O próprio presidente Ednaldo Rodrigues se mostrou um aliadobodog cassinoprimeira hora da campanha Futebol sem Ódio, iniciada neste ano. Porém, o clube se sente no deverbodog cassinoalertar para a necessidadebodog cassinoavaliação minuciosa dos processos e da pena propostabodog cassinoperdabodog cassinopontos. Tal precaução é crucial, a fimbodog cassinoque se evite ao máximo qualquer injustiça esportiva pela má aplicação da pena, cuja repercussão na mídia e nas redes sociais traria enorme prejuízo e descrédito aos esforços pela causa principal: acabar com o racismo nos estádios e no futebol - escreveu o clubebodog cassinonota.

Cuiabá

- O Cuiabá vê essa campanha como muito importante, porém as medidas a serem tomadas devem ser discutidas com os clubes - disse o vice-presidente Cristiano Dresch.

Flamengo

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Fluminense

- Embora ainda não tenha tido acesso ao texto do projetobodog cassinoiniciativa da CBF, o Fluminense apoia toda e qualquer iniciativa que combata atosbodog cassinoracismobodog cassinoqualquer ambiente - não somente nos estádiosbodog cassinofutebol. O clube está engajadobodog cassinocampanhasbodog cassinoconscientização nesse sentido, tanto que acaba se tornar oficialmente parceiro do Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Prova disso também é a produção da série Herdeirosbodog cassinoChico Guanabara que visa a valorizar a representatividade negra na história do Fluminense - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Fortaleza

- Nós não podemos mais fechar os olhos para esses episódios, não podemos normalizar casosbodog cassinoracismo ebodog cassinoviolência nos estádios ou qualquer tipobodog cassinodiscriminação e homofobia. O passo inicial deve ser identificar o agressor, retirar ele do estádio, como já acontece hoje com quem joga um objeto dentro do campo, por exemplo. Abrir um termo circunstancialbodog cassinoocorrência na delegacia do próprio estádio e,bodog cassinoum segundo momento, proibir a entrada dessa pessoa no estádio. É preciso responsabilizar o CPF, não a entidade. Em casobodog cassinoomissão da entidade, do clube mandante,bodog cassinonão identificar, não punir e não apresentar a autoridade competente o agressor, então nesse caso se cabe avaliar a punição desportiva, mas eu acredito que deve se punir o CPF, o indivíduo, mas o clube é responsável por identificar e punir exemplarmente. Se caso esse agressor fizer parte do sócio torcedor, então, devemos proibirbodog cassinocomprar ingressos, já que esse tipobodog cassinopessoa não merece estar no espaço esportivo. Futebol é entretenimento, alegria, satisfação, e não cabe qualquer tipobodog cassinoviolência. Precisa ser punido fortemente. Gostariabodog cassinoparabenizar o presidente Ednaldo Rodrigues por ter levado esse debate a um seminário envolvendo todas as agremiações - disse o presidente Marcelo Paz.

Goiás

O clube informou que não vai se posicionar.

Internacional

- Em primeiro lugar, nos orgulha muito que o SC Internacional tenha sido o clube que sugeriu à CBF,bodog cassinofevereiro deste ano, a realização deste seminário sobre a discussão e trocasbodog cassinoexperiênciasbodog cassinoum tema que deve ser tratado sempre como prioridade não apenas no esporte, mas na nossa sociedade como um todo. Já existem regulamentos, legislação e punição para o racismo. A perdabodog cassinopontos pode ser mais uma dentro dessas regras a ser adotada, porém, antes disso, temos que regulamentar muito bem as punições já existentes e aplicá-lasbodog cassinofato. Racismo é crime e crime tem punições. O grande salto é a uniãobodog cassinoconfederações, federações, clubes, atletas e profissionais que fazem o futebol na buscabodog cassinoconscientização, para que o racismo seja banido do nosso convívio, e neste caso do futebol. Nossa próxima meta é sugerir que esses seminários se tornem regionais e proporcionem um debate ainda mais amplo com os clubesbodog cassinotodos os estados – escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Juventude

- Existem muitas normas já voltadas para o combate ao racismo, mas precisamosbodog cassinoregras mais rígidas e punitivasbodog cassinotornobodog cassinoum problema tão grave e que, no futebol, tem acontecidobodog cassinoforma frequente. Somos favoráveis a mudanças mais contundentes, desde que os termos fiquem transparentes. Acredito que a responsabilidade precisa ser daquela que comete o ato, mas os clubes têm por obrigação participarbodog cassinoforma ativa, denunciando no ato e punindobodog cassinoforma interna caso ele seja do quadro associativo oubodog cassinosócios. Mas o mais importante é que uma eventual perdabodog cassinopontos nesses casos deva ser analisadabodog cassinoforma extremamente criteriosa, a fimbodog cassinonão gerar nenhum tipobodog cassinodúvidas,bodog cassinoforma muito transparente - disse o presidente Walter Dal Zotto Jr.

Palmeiras

- Fundado por imigrantes italianos há 108 anos, o Palmeiras é veementemente contrário a qualquer formabodog cassinodiscriminação e preconceito. O clube cumpre as leis, as regras dos campeonatos e as determinações das autoridades e dos órgãos competentes – escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Santos

- Racismo é crime. É outra esfera para ter punição. Acho que punir o clube por uma atitude individual de, entre aspas, torcedor, pode estar errado. Se precisa fazer uma campanha para aumentar a penalidade dentro da Justiça. Racismo é crime. O clube tem a responsabilidadebodog cassinoidentificar e entregar para as autoridades. A Justiça é quem tembodog cassinoter mais penas mais severas para inibir este tipobodog cassinocoisa. O futebol pode contribuir dando exemplo, fazendo campanha, identificando quem comente o crime. Agora, punição, no meu entendimento, é com a Justiça. Não com a Justiça Desportiva - disse o presidente Andres Rueda.

São Paulo

- Obviamente, sou determinante contra qualquer ato racista. Firmamos, inclusive, uma parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Sobre regulamentaçãobodog cassinocampeonatos, deve ficar restrito ao Conselho Técnico da CBF - disse o presidente Julio Casares.

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Bahia

- Vanguardista nas ações afirmativas desde 2018, quando sediou o lançamento do relatório anual do Observatório da Discriminação Racial no Futebolbodog cassinoevento na Fonte Nova, o Bahia enxerga com bons olhos a proposta. O evento desta semana na CBF tem potencial para se tornar um marco históricobodog cassinoenfrentamento ao tema e não podemos desperdiçar mais uma oportunidade. Combater o racismobodog cassinomaneira paliativa, compensatória ou como parte do que se chamabodog cassino"responsabilidade social” está esgotado, ultrapassado. É preciso centralizar a questãobodog cassinoforma estruturante.

A punição não nos parece a ferramenta ideal, mas possui caráter pedagógico, sobretudobodog cassinoum meio com tantas paixões e clubismo. Um exemplo da última década no futebol brasileiro é o arremessobodog cassinoobjetos ao campo, que passou a ganhar sanções mais duras nos tribunais desportivos e o panorama se modificou.

Aos que alegam riscobodog cassinotorcedores infiltrados para prejudicar equipes rivais, acreditamos haver mecanismosbodog cassinoidentificação, apuração e controle a fimbodog cassinoimpedir injustiças.

Também parece razoável existir dosimetriabodog cassinopenas, preocupação com reincidência, devido processo legal e todo um arcabouço jurídico para colocar a pauta no melhor caminho.

Em paralelo a isso, propomos a instituiçãobodog cassinoum NAA (Núcleobodog cassinoAções Afirmativas) também na CBF, com sistemabodog cassinogovernança profissional, remunerado, indicaçõesbodog cassinoentidadesbodog cassinorepresentação e atuaçãobodog cassinosegmentos como curadoriabodog cassinocampanhasbodog cassinocomunicação, projetosbodog cassinointervenção social e iniciativasbodog cassinoreparação - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Brusque

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Chapecoense

- Para a Associação Chapecoensebodog cassinoFutebol, todo e qualquer tipobodog cassinopreconceito e violência devem ser erradicados - tanto do futebol quanto da sociedadebodog cassinogeral; acabar com essas situações passa, impreterivelmente, pela punição severabodog cassinotais práticas, autuando os infratoresbodog cassinomodo a perceberem a gravidade e a incompatibilidade dos seus atos. Ademais, mesmo que atitudes preconceituosas e violentas possam ser individuais, elas não são isoladas: representam problemas coletivos, aos quais se deve tolerância zero.

Por fim, especialmente sobre a punição esportiva e a possibilidadebodog cassinoretiradabodog cassinopontos das equipesbodog cassinocasosbodog cassinoracismo, a Chapecoense reitera ser favorável à penalização efetiva dos autores dos atos, isentandobodog cassinoresponsabilidade solidária o clube, a não ser que os atos sejam perpetrados por dirigentes ou atletas vinculados ao clube . No entanto, sempre manterá abodog cassinoresponsabilidade social e o compromisso com a justiça e a verdade, agindo para identificar culpados e, para além disso, fazendo trabalhos frequentesbodog cassinoconscientização e combate,bodog cassinomodo a contribuir, cada vez mais, por um futebol e uma sociedade pacífica e plural - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

CRB

- Eu acho que o caminho tem que ser esse. O intuito é que consiga fazer isso desde que o torcedor não seja identificado. Agora, se o torcedor for identificado e preso, o clube tem que ser isento. É igual àquela questãobodog cassinose jogar objeto, a própria torcida entrega senão o clube é prejudicado. Nós temos que a acabar com racismo no futebol, nos estádios. Quem comete esses atos tem que ser preso e banido dos estádios. Quem comete racismo no estádio, comete na vida,bodog cassinocasa, na escola... O clube pode até ser punido, mas se o racista for identificado, o clube tem que ser isento e a pessoa que cometeu o ato que pague - disse o presidente Mário Marroquim.

Criciúma

- A opinião do Criciúma, através dabodog cassinodiretoria, é que não se deve tirar pontos dos clubes. Muito embora o racismo seja tratado como crime, punir um clube por ato isoladobodog cassinoum torcedor oubodog cassinotorcida (várias pessoas), excede as boas práticas desportivas. Esse tipo penal, muito embora possa ocorrer dentrobodog cassinoum estádio, é completamente diferentebodog cassinoum atobodog cassinoinvasão ou arremessobodog cassinoobjetobodog cassinocampo. Além do que, se abrirmos esse precedente, qualquer ato mais grave dentrobodog cassinoum estádio, cujo qual não esteja relacionado as quatros linhas (exemplobodog cassinoum confrontobodog cassinotorcedores) obrigatoriamente seguiria a mesma linha e perderíamos a mão no futebol - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Cruzeiro

- O Cruzeiro é e será aliado permanente do futebol brasileiro na luta contra o racismo e entende como necessárias medidas que enfraqueçam quaisquer formasbodog cassinopreconceito – escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

CSA

- É abominável qualquer tidobodog cassinodiscriminação na sociedade e no esporte. Agora, trazer a punição para os clubes é muito preocupante e arriscado porque nada impede que seja infiltrada alguma pessoa dentrobodog cassinouma torcida para prejudicar o clube adversário. Eu sou mais pelo banimento dessas pessoas do futebol. Se detectadas, que elas sejam punidas. Não só punidas criminalmente pelas penas que a legislação já estabelece como também o banimento do futebol. Agora punir o clube, eu acho preocupante por causa dessa possibilidadebodog cassinoalguém prejudicar o oponente infiltrando alguém que pratique esse ilícito. Somos contrários a essa proposta da perdabodog cassinopontos. O CSA repudia veementemente qualquer tipobodog cassinodiscriminação, inclusive a racial. Deve-se procurar o responsável pelo ato, hoje se tem câmerabodog cassinotodo lugar e é fácil identificar quem fez isso. Eu não concordo com a punição do clube - disse o presidente Omar Coêlho.

Grêmio

- O Grêmio saúda a medida e espera que agora,bodog cassinofato, os casosbodog cassinoracismo recebam punição adequada ebodog cassinoforma igualitária para todos os clubes. Porém, é importante ser criada uma regra clara para evitar que casos semelhantes recebam punições distintas, como ocorre no sistema atual. O combate ao racismo é uma tarefabodog cassinotodos, e o Grêmio se coloca ao lado da CBF para combater qualquer tipobodog cassinodiscriminação - disse o presidente Romildo Bolzan Jr.

Guarani

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Ituano

O clube se manifestou oficialmente na noite deste sábado, após a publicação da reportagem.

- O racismo é um defeitobodog cassinocaráter e deve ser sempre combatido e denunciado. Por isso o Ituano apoia a iniciativa da CBF e Federacao Paulistabodog cassinoFutebol no combate ao racismo. No nosso entendimento o combate ao racismo se dábodog cassinoduas frentes. Na educação e na punição. Quanto à puniçãobodog cassinoperdabodog cassinopontos proposto pela CBF, se faz necessário entender o mecanismo. De como seria aplicado e como seria apurada a culpabilidade. Entendemos que deverá haver mais discussões antes da deliberação.

Londrina

O clube não se manifestou até a publicação da reportagem.

Náutico

- Na minha opinião, é o correto. Eu entendo que o esportebodog cassinouma forma geral e, principalmente o futebol, é um elemento social. É um elemento que tem uma força social muito grande. Então, o futebol tem a capacidade não sóbodog cassinotrazer entretenimento, mas tambémbodog cassinoinfluenciar e mostrar caminhos. Hoje eu vejo que a luta contra qualquer tipobodog cassinopreconceito deve ser fomentada, porque vivemosbodog cassinouma sociedade onde precisamos caminhar para a melhor condiçãobodog cassinoconvívio possível. Então, qualquer tipobodog cassinomanifestação que demonstre às pessoas a necessidadebodog cassinotolerância e respeito precisa ser abraçada. Por isso, sou favorável, sim, e acho que o futebol, como elemento social, tem que ter um posicionamento forte nessa linha e um papel importante. O Náutico, atravésbodog cassinoseu presidente, é favorável - disse o presidente Diógenes Braga.

Novorizontino

O clube informou que não vai se posicionar.

Operário

O clube se manifestou oficialmente na segunda-feira, após a publicação da reportagem.

- No seiobodog cassinovalorosos ferroviários teve início uma história centenária, que transcende o futebol. Em uma épocabodog cassinosegregação e intolerância uniu brancos e negros, nos gramados e arquibancadas. O apelido “graxeiro”, proferidobodog cassinomaneira jocosa, foi assumido com orgulho, reafirmando um DNAbodog cassinopluralidade.

Essa históriabodog cassinoluta por ações afirmativas e responsabilidade social demonstra que somos mais que um timebodog cassinofutebol. O Operário é um ator social e assume com orgulho a responsabilidadebodog cassinobrigar por um mundo mais justo, igualitário, onde não há espaço para qualquer tipobodog cassinopreconceito. Portanto, o Operário é a favorbodog cassinodebater eventuais medidas mais enérgicas para proibir o preconceito racial, social, religioso, quanto à orientação sexual,bodog cassinogênero, etc - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Ponte Preta

- Como a primeira democracia racial do futebol brasileiro, que sempre tevebodog cassinoseus quadros a inclusãobodog cassinonegros e operários, a Ponte apoia toda e qualquer iniciativabodog cassinofavor do combate contra o racismo ebodog cassinotodas as minorias. Dessa forma, a Ponte apoia a ideia da CBF para que os vândalos e as pessoasbodog cassinomá índole se afastem do futebol - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Sampaio Corrêa

- Concordo, mas penso que só isso não resolve. Para extirpar esse mal não só do futebol, masbodog cassinotodos os segmentos da sociedade, será preciso uma conscientização total - disse o presidente Sergio Frota.

Sport

- Eu realmente acredito que nós precisamosbodog cassinomedidas mais severas para começar a conscientizar agressores. Hoje essas pessoas se sentem muito confortáveis aindabodog cassinopraticar o crime. A gente realmente precisa punir e educar simultaneamente, pois os casosbodog cassinoracismo aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Eu acho que a CBF e os clubes precisam,bodog cassinofato, abraçar essa ideia. Sobre a pontuação, nós somos a favor, inclusive com a punição para torcedores, mas me preocupa o fatobodog cassinoaderir a ideia e que injustiças sejam cometidas. A minha resposta para essa reposta é: como a CBF fará para monitorar e punir esses casos? É preciso ter segurança no mecanismo responsável pela punição, para haver justiça. Agora se esse mecanismo deixa a desejar, nós estamos caminhando para um caminho muito perigoso - disse a vice-presidentebodog cassinoDiversidade e Inclusão do Sport Roberta Negrini.

Tombense

- Eu não sou favorável. Acho que tem que punir quem faz o atobodog cassinoracismo. Agora, como que a gente consegue ter o controle sobre quem está na arquibancada e resolver cometer um atobodog cassinoracismo? Quem tem que ser punido é o torcedor e tem que ser muito bem punido. A gente (o clube) pagar por isso não tem como. Às vezes pode ter na arquibancadas gente que quer prejudicar o clube e faz uma coisa dessas. Sou totalmente contra (punir o clube). Mas sou a favorbodog cassinofazer a punição contra quem comete racismo. Isso não pode mais existir. Quem faz, tem que ser punido, sim - disse o presidente Lane Gaviolle.

Vasco

- O CRVG apoia a proposta. O clube compreende que medidas pedagógicas devem preceder quaisquer ações punitivas. Acreditamos, ainda, para que essas políticas sejam eficazes e tragam resultados perenes, é necessário que seu foco principal seja na prevençãobodog cassinoatos racistas e discriminatórios, com a participação ativa dos clubes e torcedores. Para incentivar a adoçãobodog cassinomedidas preventivas e o engajamento dos torcedores, seria importante que as regulamentações que venham a ser adotadas prevejam que os clubes que comprovadamente adotem políticas antirracistas e contra a discriminação no futebol - tais como a implantaçãobodog cassinoManualbodog cassinoÉtica e Conduta para suas torcidas, ações educacionais para atletas e comissões técnicas (profissional e base), que tenham uma operaçãobodog cassinojogo que siga rígidos padrões que possibilitem a identificação e punição dos infratoresbodog cassinoseus estádios, que suas torcidas reprovem in loco atitudes racistas - possam se beneficiarbodog cassinoatenuantes no casobodog cassinosinistrobodog cassinojogosbodog cassinoseu mandobodog cassinocampo - escreveu o clubebodog cassinonota oficial.

Vila Nova

- A gente apoia todos os movimentos que combatem esse tipobodog cassinodiscriminação. Entendemos que esta postura é importante para coibir preconceitos - disse o vice-presidente Leandro Bittar.