A duas semanas do início do Sul-Americano Sub-20, na Venezuela, as seleçõesbetpix netArgentina e Uruguai aguardam os desdobramentos políticos entre os seus governos e o do país anfitrião para saber se poderão viajar para a competição.
No início da semana, a ministrabetpix netSegurança da Argentina, Patricia Bullrich, anuncioubetpix netuma entrevista à rede CNN que o país "não vai mandar seus garotos (ao Sul-Americano) para que possam ser sequestrados". Nesta sexta, o governo uruguaio fez coro ao vizinho nas críticas ao regimebetpix netNicolás Maduro, que tomou posse nesta sexta-feira para o seu terceiro mandatobetpix netmeio às polêmicas sobre a validade da eleição realizadasbetpix netjulho do ano passado.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores do Uruguai disse que "diante da escaladabetpix netdetenções arbitrárias e endurecimento da repressão que aplica o regime da Venezuela contra cidadãos nacionais e estrangeiros, o Governo do Uruguai reiterabetpix netorientaçãobetpix netnão viajar a esse país". O comunicado não deixa claro se a orientação também se aplica à seleção sub-20.
Os governos da Argentina e do Uruguai não escondem o desejobetpix netque o Sul-Americano mudebetpix netsede. Procurada pelo ge, a Conmebol disse que "monitora a situação" e que a competição, prevista para ser disputada entre 23betpix netjaneiro e 16betpix netfevereiro, segue mantida na Venezuela.
A seleção uruguaia, dirigida por Fabian Coito, está treinando no país para buscar seu nono título - na última edição,betpix net2023, a seleção uruguaia perdeu a decisão para o Brasil, maior vencedor do torneio, com 12 conquistas.
A Argentina também segue se preparando para a estreia contra o Brasil, dia 24betpix netjaneiro, na cidadebetpix netValencia. O presidente Javier Milei é um dos mais ferozes críticos do governo Maduro, que expulsou o corpo diplomático argentino da Venezuela ano passado. O Brasil assumiu a proteção do prédio da representação argentinabetpix netCaracas.
Depois das eleições presidenciais,betpix netjulho, a Venezuela cortou relações diplomáticas com diversos países latino-americanos, incluindo quatro da América do Sul: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Os governos do Brasil e da Colômbia não reconheceram a vitóriabetpix netMaduro nem da oposição, e seguem cobrando transparência na apuração do resultado eleitoral na Venezuela, o que levou a uma crise diplomática dos dois países com o governo Maduro, ainda que sem um rompimento oficial.