Mestre dos pênaltis! Goleiro da Argentina impõe seu jogo mental na decisão contra a França; veja

Emiliano Martínez conversa com árbitro, chama a torcida, vibra após defesa, joga bola longe e até leva amarelo durante catimba que valeu o tri

Por Redação do ge — Riobetesportes infoJaneiro


Desde que assumiu o gol da seleção da Argentina, Emiliano Martínez segue invicto nas três disputasbetesportes infopênaltis que enfrentou, e uma das explicações para esse sucesso - que neste domingo foi fundamental para a conquista do tricampeonato mundial no Catar - está na catimbabetesportes info"Dibu" Martínez diante dos batedores adversários.

Os gols e pênaltisbetesportes infoArgentina 3 (4) x (2) 3 França pela final da Copa 2022, no sportv

Na decisão por pênaltis contra a França, o goleiro argentino apresentou todo o seu repertório, como observou nas redes sociais o professorbetesportes infopsicologia esportiva Geir Jordet, da Escola Norueguesabetesportes infoCiências do Esporte: Dibu Martínez pediu ao juiz para conferir a posição da bola na marca (maisbetesportes infouma vez), conclamou a torcida, celebrou defesa como um gol, jogou a bola longe do batedor, fezbetesportes infotudo um pouco. Levou até cartão amarelo.

Qual a defesa mais bonita da Copa do Mundobetesportes info2022?

Martínez defende pênalti batido por Coman na final da Copa do Mundo entre Argentina e França — Foto: REUTERS/Carl Recine

O histórico positivobetesportes infoEmiliano Martínez nos pênaltis começou na semifinal da Copa Américabetesportes info2021, contra a Colômbia, quando ele pegou três cobranças,betesportes infoDavinson Sánchez, Yerry Mina e Edwin Cardona.

Martínez mostrou ali, pela primeira vez na seleção, seu jogo mentalbetesportes infoum dos momentos mais decisivos do futebol. Os três colombianos que perderam seus pênaltis sofreram com o falatório do goleiro argentinobetesportes info1,95 m, que provocava os rivais com frases como "Você está rindo porque está nervoso", "Olha que se bater cruzado eu pego", entre outras impublicáveis.

Ali, ele já usava uma das táticas adotadas também contra a França, insinuando que a bola estava mal colocada na marca do pênalti: "Veja que está um pouquinho à frente".

betesportes info Da arquibancadabetesportes info2018 ao títulobetesportes info2022

Martínez,betesportes info30 anos, demorou a se consolidar como um goleirobetesportes infonível internacional. Em 2018, por exemplo, ele era reserva do Arsenal e foi à Copa da Rússia apenas como torcedor. Da arquibancada, viu a Argentina ser eliminada nas oitavasbetesportes infofinal por essa mesma França vingada na final no Catar.

A Argentina disputou duas decisões por pênaltis na campanha do tricampeonato. Nas quartasbetesportes infofinal,betesportes infoum roteiro semelhante à decisão, viu a Holanda tirar no fim uma vantagembetesportes info2 a 0. Com um final tenso, marcado por discussões entre as duas equipes, Martínez manteve a frieza habitual e defendeu os dois primeiros chutes holandeses,betesportes infoVan Dijk e Berghuis. E, claro, dançou na comemoração.

Os golsbetesportes infoArgentina 2 x 2 Holanda, pelas quartasbetesportes infofinal da Copa do Mundo 2022, no sportv

Contra a França,betesportes infonovo a Argentina contou com a mentalidade fortebetesportes infoMartínez, depoisbetesportes infoduas decepçõesbetesportes info120 minutos: no tempo normal, viu Mbappé destruir a vantagembetesportes info2 a 0 com dois golsbetesportes infoum minuto e meio, e na prorrogação novamente sofreu o empate dos pésbetesportes infoMbappé.

betesportes info Mbappé: imune à catimbabetesportes infoMartínez

Curiosamente, Martínez parece saber usar melhor seu jogo mental na disputabetesportes infopênaltis. Na final, por exemplo, não conseguiu evitar dois golsbetesportes infopênaltibetesportes infoMbappé. Que, por sinal, também marcou na série decisiva, mesmo com o goleiro tentando desestabilizá-lo ao exigir que o árbitro polonês Szymon Marciniak checasse a posição da bola. Talvez o camisa 10 francês seja imune à provocaçãobetesportes infoDibu Martínez.

Outros dois franceses, no entanto, sucumbiram diante do camisa 23 da Argentina. Coman, o segundo cobrador francês, também teve um tempo um pouco maiorbetesportes infoespera, aumentando a tensão do momento, enquanto Martínez chamava o árbitro para,betesportes infonovo, conferir a bola na marca. Coman bateu no canto direito, Martínez defendeu e pulou socando o ar na comemoração, como se tivesse feito um gol.

Com Tchouaméni, o terceiro cobrador, a tática foi diferente: primeiro, manteve a bola nas mãos, também atrasando a cobrança, e depois,betesportes infovezbetesportes infoentregar ao volante francês, jogou para longe, obrigando-o a ir buscá-la. Tchouaméni chutou para fora, raspando a trave direita, e Martínez celebrou dançando diante da torcida.

Martínez, então, reteve a bola e a entregou nas mãosbetesportes infoParedes, o terceiro batedor da Argentina, evitando que o goleiro francês Lloris repetissebetesportes infotática. Na cobrançabetesportes infoKolo Muani, tentou novamente distrair a atenção do rival e, dessa vez, recebeu o amarelo.

Mas o trabalho já estava feito, e mesmo com o golbetesportes infoMuani, a Argentina já estava com o título bem encaminhado: o golbetesportes infoMontiel, na quarta cobrança, selou o tricampeonato, que passou pelos pésbetesportes infoMessi, pelas cobranças perfeitas dos demais batedores, mas também pelas mãos e a cabeçabetesportes infoEmiliano Martínez.