A primeira meta já foi alcançada. Ao chegar à semifinal da Eurocopa 2020, a seleção da Inglaterra cumpriu um planejamento traçado há incríveis oito anos, uma eternidade no futebol. E, naturalmente, nada indica que eles queiram parar por aqui. O próximo passo tentará ser dado nesta quarta-feira, quando a seleção inglesa enfrentará a Dinamarcafazer apostaWembley,fazer apostabusca da vaga na decisão da Euro.
Inglaterra x Dinamarca terá transmissão ao vivo no SporTV, e acompanhamentofazer apostatempo real no ge, às 16h (horáriofazer apostaBrasília)
A pandemiafazer apostaCovid-19 adiou por um ano a realização da Euro 2020, mas o atraso não diminui o mérito inglêsfazer apostater chegado exatamente onde Greg Dyke, ex--presidente da Federação Inglesa (FA), prometeufazer aposta2013, quando assumiu o cargo. Uma previsão que incluiu também uma segunda meta, ainda mais ambiciosa.
Dyke pretendia recuperar um orgulho que há muito andavafazer apostabaixa entre os inventores do futebol. A seleção inglesa viveu seu períodofazer apostamaior êxito na décadafazer aposta60, quando conquistoufazer apostaúnica Copa do Mundo,fazer aposta1966, como anfitriã, e dois anos depois chegou à semifinal da Eurocopa, na Itália.
O English Team levou maisfazer aposta20 anos para voltar a disputar uma semifinal. Primeiro, no Mundial da Itália,fazer aposta1990, eliminada nos pênaltis pela Alemanha. Seis anos depois, sediou a Eurocopa com o sonhofazer apostalevantar o inédito título continental, masfazer apostanovo viu a Alemanha levar a melhor na disputafazer apostapenalidades na semifinal,fazer apostaWembley.
Dyke,fazer aposta74 anos, trabalha atualmente como executivo da áreafazer apostacinema e TV na Inglaterra. Quando assumiu o comando da Federação Inglesa, a seleção vinhafazer apostauma eliminação nas quartasfazer apostafinal da Eurocopafazer aposta2012, derrotada nos pênaltis pela Itália. O país completava uma sequênciafazer apostaoito torneiosfazer apostaalto nível sem conseguir alcançar a semifinal.
- Copa do Mundofazer aposta1998 - Oitavasfazer apostafinal
- Eurocopafazer aposta2000 - Fasefazer apostagrupos
- Copa do Mundofazer aposta2002 - Quartasfazer apostafinal
- Eurocopafazer aposta2004 - Quartasfazer apostafinal
- Copa do Mundofazer aposta2006 - Quartasfazer apostafinal
- Eurocopafazer aposta2008 - Não se classificou
- Copa do Mundofazer aposta2010 - Oitavasfazer apostafinal
- Eurocopafazer aposta2012 - Quartasfazer apostafinal
"O futebol inglês é um navio que precisa mudarfazer apostadireção. Sem dúvida, alguns dirão que essas metas jogam mais pressão sobre os jogadores. Eu não vejo dessa forma. Os melhores jogadores devem ser capazesfazer apostalidar com a pressão se quiserem ser vencedores. Queremos ser vencedores", afirmou Dyke naquele longínquo anofazer aposta2013.
A confiança do dirigente não se abalou mesmo após o fiasco na Copa do Mundofazer aposta2014, no Brasil. Derrotada por Itália e Uruguai nas duas primeiras rodadas do Grupo D, a seleção inglesa já enfrentou a Costa Rica na terceira rodada sem chancefazer apostase classificar às oitavasfazer apostafinal.
Com a eliminação consumada, Dyke desceu à porta do hotel da concentração da seleção, na Zona Sul do Riofazer apostaJaneiro, para atender à imprensa e fazer um balanço da desastrada participação da Inglaterra no Mundial. E reiterou o objetivo traçado anteriormente.
"Sim, acredito nisso, e isso demanda uma sériefazer apostamudanças no futebol inglês. Mas acho que podemos realmente nos desenvolver e ganhar a Copafazer aposta2022. Esse é o objetivo", declarou então.
Em cinco anos, títulos na base e semifinalfazer apostaCopa
O técnico Roy Hodgson foi mantido após a Copa mas não resistiu a outro insucesso, a queda nas oitavasfazer apostafinal da Euro 2016, diante da modesta Islândia, anofazer apostaque terminou o mandatofazer apostaDyke na Federação Inglesa. Gareth Southgate, então treinador da seleção sub-21, assumiu o cargo. E os últimos cinco anos foram marcados por uma sequênciafazer apostabons resultados, começando pela base.
Em 2017, a Inglaterra conquistou o Mundial Sub-17 e o Mundial Sub-20, dois títulos inéditos para o país. Começava a despontar uma nova geração, hoje uma realidade na seleção principal: Phil Foden e Jadon Sancho foram campeões sub-17, enquanto Calvert-Lewin, também convocado para a Euro 2020, levantou o troféu do Mundial Sub-20, junto com outros talentos como Lewis Cook, Ainsley Maitland-Niles e Dean Henderson.
Em 2018, na primeira grande competição da Inglaterra sob o comandofazer apostaSouthgate, uma antecipação da metafazer apostaDyke: a seleção chegou à semifinal da Copa do Mundo da Rússia. Um ano depois, outro resultado consistente: a semifinal na edição inaugural da Liga das Nações da Uefa.
- Foram duas experiências diferentes, que nos ensinaram como nos preparar para esses grandes jogos, e acho que isso faz parte da jornada que os times às vezes precisam passar. Eu me lembro que a Alemanha paroufazer apostavárias semifinais antesfazer apostafinalmente vencer. Esse tem que ser nosso objetivo - observou Southgate na entrevista coletivafazer apostaterça-feira, véspera do jogo contra a Dinamarca.
A meta inicialfazer apostaGreg Dyke já foi alcançada. Mas por que não ir ainda mais longe e chegar pela primeira vez a uma decisão da Eurocopa? E quem sabe até adaptar o segundo objetivo do ex-dirigente, levantando o inédito troféu continental um ano e meio antes da Copa do Catar?
- Estes jogadores estão superando barreiras toda hora, já fizemos isso nessa Euro e temos outra chancefazer apostafazer isso amanhã (quarta-feira). Nunca estivemos na final da Euro, e podermos ser os primeiros, isso nos anima. Esse time agora tem a experiência trazida da Rússia, estamos ficando mais consistente nos grande jogos, e isso nos faz acreditar mais - concluiu Southgate.
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