O italiano Mario Ferri, que invadiu o gramado do estádio Lusail durante Portugal 2 x 0 Uruguai, foi liberado pela polícia do Catar após assinar um termoaposta ganha tottenhamque não repetiria o ato. Ferri, que correu por um campo famosoaposta ganha tottenhamfutebol pela 11ª vez, portava a bandeira LGBTQIAP+ e mensagensaposta ganha tottenhamsolidariedade à Ucrânia e às mulheres iranianas. No dia seguinte, ele foi banido da Copa do Mundo.
Ferri,aposta ganha tottenham35 anos, é famoso nas redes sociais e tem apelidoaposta ganha tottenham“Falcão”. Essa foiaposta ganha tottenhamterceira invasão a gramadoaposta ganha tottenhamCopas do Mundo. Uma delas foi no Brasil,aposta ganha tottenham2014, durante Bélgica x Estados Unidos, pelas oitavasaposta ganha tottenhamfinal.
Torcedor invade o gramado com uma bandeira LGBTQIAP+ e é contido pelos policiais
Ele circulava pelos arredores do Lusail horas depois da partida e disse que foi bem tratado pela polícia catari. E mais. Afirmou que teve um encontro com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
– Escolhi o melhor cenário para mandar as mensagens. Quando me prenderam, o Infantino (presidente da Fifa) desceu e perguntou "Por quê? Por quê? Por quê?". Ele se lembrava das outras (invasões em) Copas. Eu disse: porque jogamos polícia e ladrão. Eu contra 5 mil – disse Falco.
O italiano tinha ingressos para Irã x Estados Unidos nesta terça-feira, para Brasil x Camarões na sexta e uma partidaaposta ganha tottenhamquartasaposta ganha tottenhamfinal. Ele prometeu ficar quieto e havia afirmado que iria aos jogos.
– Assinei uma declaração para que eu não voltasse a fazer isso. Mas eles me permitiram ver as partidas. Eu pedi: "Posso ver as partidas?". Disseram: "Sim, você é bem-vindo. Pode permanecer no Catar. Entenderam bem a mensagem – declarou Mario, que horas depois foi banido pela organização do Mundial.
Mario ainda lembrou a atitude da Fifaaposta ganha tottenhampunir uma possível exibição da braçadeiraaposta ganha tottenhamcapitão com as cores do arco-íris para capitãesaposta ganha tottenhamalgumas seleções na Copa do Mundo. E foi irônico.
“É preciso muita coragem para exibir essa bandeira (do arco-íris) aqui,aposta ganha tottenhamum mundo arábico perigoso. Vetaram Neuer, vetaram todos os capitães, mas não a mim. O Falcão pousou”, disse.
Na entrevista coletiva, o meia Bruno Fernandes, eleito melhoraposta ganha tottenhamcampo na vitóriaaposta ganha tottenhamPortugal, foi questionado sobre o protestoaposta ganha tottenhamFerri. O português disse que os jogadoresaposta ganha tottenhamcampo sequer notaram do que se tratava o ato. E pensou que pudesse ser algum fãaposta ganha tottenhamCristiano Ronaldo.
– Não tenho grande opinião sobre isso. Nem reparei. Com a loucura do jogo, o foco e a concentração no jogo acabei por não reparar a mensagem que ele pudesse passaraposta ganha tottenhamcampo. Já falei sobre isso, todos que aqui estamos na seleção respeitamos todos os direitos humanos. Mas são questões políticasaposta ganha tottenhamque nós não temos muita força. Não podemos mudar nada. Não reparei qual foi motiva da invasão, se foi para tirar foto com Cristiano, para passar uma mensagem.
Símbolos LGBTQIAP+ viraram centroaposta ganha tottenhammuita polêmica na Copa do Mundo do Catar, devido ao tratamento dado no país a pessoas com orientações sexuais que não sejam heterossexuais. Um dirigente catari recomendou que bandeiras com as cores do arco-íris sejam evitadas pelos visitantes durante o torneio, para que seus portadores não corram riscoaposta ganha tottenhamagressão.
A polêmica cresceu com a proibição da Fifa ao uso da braçadeira "One Love", que tem símbolos coloridosaposta ganha tottenhamapoio à diversidade. Já houve relatosaposta ganha tottenhamespectadores da Copaaposta ganha tottenhamque teriam sido abordados por forçasaposta ganha tottenhamsegurança com ameaçasaposta ganha tottenhamconfiscoaposta ganha tottenhambandeiras e camisas com desenhos do arco-íris.
Outra polêmica envolve os protestos contra a polícia da moralidade iraniana, após a morte da jovem Mahsa Amini,aposta ganha tottenham22 anos, presa por por supostamente violar leis do Irã que exigem que as mulheres cubram os cabelos com um hijab. Muitos torcedores iranianos têm usado os jogos para protestar. Uma torcedora que vestia a camisa da seleção com o nome e idadeaposta ganha tottenhamAmini foi abordada pelos seguranças do torneio.
A Fifa proíbe manifestaçõesaposta ganha tottenhamcunho político nos jogos da Copa do Mundo. Algumas seleções encontraram formas criativasaposta ganha tottenhamdriblar o veto: os jogadores do Irã não cantaram o hino do país na estreia, os jogadores da Alemanha taparam a boca antes da foto pré-jogoaposta ganha tottenhamseu jogo contra o Japão, e a Inglaterra vem ajoelhando no gramado antesaposta ganha tottenhamcada partida.