Derrota doída não apaga marcas da Seleçãocas das apostasTite, que deve olhar para Tóquio com mira no Catar

Em nove jogos, técnico repetiu time na semifinal e final da Copa América e fez 18 alterações na segunda etapa no setor ofensivo. Nas Olimpíadas, pode buscar opções como Matheus Cunha

Por Raphael Zarko — Riocas das apostasJaneiro


Teve chorocas das apostasNeymar ecas das apostasRicharlison. Tevecas das apostasRenan Lodi, jovem revelação da lateral, que errou no golcas das apostasDi María e foi consolado no gramado pelo capitão Thiago Silva depois da derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0, na final da Copa América, no sábado, no Maracanã. Conheceram a dor da derrota dentrocas das apostascasa para um grande rival. Mas nada muda na marca dessa Seleçãocas das apostasTite.

Mesmo que você não goste dele, que você ache que esse time "só tem Neymar", que diga que "é a pior geração da história" - uma conversa repetidacas das apostastemposcas das apostastempos. Ou ainda que "só ganha das babas sul-americanas" - outro conceito curioso quando se compara o que a Seleção faz desde que Tite assumiu contra estes adversários e o que os europeus fizeram no mesmo período...

Interessa pouco agora que foi a quinta derrota depoiscas das apostas61 jogos com Tite - a segunda delascas das apostascompetições oficiais (sim, a primeira foi aquela, a da Copacas das apostas2018 para a Bélgica). Menos que saiucas das apostascampo sem ser vazadocas das apostas42 partidas, ou que tem saldocas das apostas106 gols.

Seleção deixou poucas respostas para Tite no setor ofensivo ao longo da Copa América — Foto: André Durão

Vale notar que a um ano e meio da Copa do Catar, Tite teve respaldocas das apostasseis vitóriascas das apostasseis jogos nas Eliminatórias para buscar alternativas na Copa América. Mas sai dela sem ouvir as tais respostas para a velha expressão que usa. Isto porque "o campo falou pouco" depoiscas das apostasrodízio no sistema ofensivo. Ora jogou com três atacantes e um meia ofensivo. Ora colocou quatro atacantes e deixou a equipe praticamentecas das apostasdois blocos - o da frente com quarteto solto e ocas das apostastrás,cas das apostassustentação, com seis.

Foram 18 alteraçõescas das apostasnove jogos - dois das Eliminatórias e sete da Copa América - para mexer no trio ou no quartetocas das apostasatacantes. Tite repetiu a escalação apenas na semifinal e final da Copa América - quando teve Everton Cebolinha, Neymar e Richarlison. (Aliás, como fez falta Gabriel Jesus na final...)

Quando a competição afunilou, ficou a sensaçãocas das apostasquecas das apostasmomento algum Tite se definiu pela melhor solução entre a trave adversária e Neymar. Hoje mais meia-atacante e responsável pela criação, o camisa 10 tem um quêcas das apostascobertor curto na Seleção - embora seja impossível imaginar a volta dele pela esquerda, como ele jogou boa parte da carreira.

Tite consola os atletas depois da derrota na final da Copa América — Foto: André Durão

cas das apostas Pedro segue no radar

Por isso, o título deste texto falacas das apostasTóquio, nos Jogos Olímpicos que começam dia 23cas das apostasjulho - a rodadacas das apostasabertura do futebol masculino é no dia 22. No ataque, o técnico André Jardine vai ter Matheus Cunha, um atacantecas das apostasfinalização, da tal presençacas das apostasárea. Algo que pouco se viu nessa Copa América. Sem Neymar, a soma dos golscas das apostasatacantes escalados por Tite (Richarlison, Firmino e Gabigol) foicas das apostastrês - um para cada. Casemiro, Éder Militão, Alex Sandro e Marquinhos também marcaram um gol cada.

Para os planoscas das apostasTite, é uma pena Pedro não ir a Tóquio. E não será surpresa alguma se um dos dois centroavantes - ele e Matheus Cunha - reaparecer na listacas das apostasTitecas das apostassetembro para a volta das Eliminatórias. Vai depender do que Cunha apresentarcas das apostasTóquio, e Pedro, no Flamengo.

Matheus Cunha defenderá o Brasil nas Olimpíadascas das apostasTóquio — Foto: Ricardo Nogueira / CBF

No meiocas das apostascampo, a melhor notícia foi Lucas Paquetá. Tite poderia tê-lo testadocas das apostasmais oportunidades como segundo homem, ao ladocas das apostasCasemiro. Fred, que teve bons momentos, se preocupoucas das apostasfechar espaços, foi bemcas das apostascoberturas, mas poderia ter ajudado mais o ataque. O setor é mais carente do que o ataque, por sinal.

Tite tem a voltacas das apostasPhilippe Coutinho aos treinos no Barcelona - ou seja lá onde ele for jogar -, tem também Claudinho, do Bragantino, na seleção olímpica para observar. E tem... tem... poucas opções a mais. Não à toa Neymar se apropriou do terreno. Tem a ver com oportunidade, mas muito ainda com necessidade.

Depoiscas das apostasmaiscas das apostas40 dias com o grupo e nove jogos, a Seleção segue com o time arrumado, consistente e seguro defensivamente - a lamentar o gol argentinocas das apostasinfelicidade raracas das apostasRenan Lodi. Mas há pontoscas das apostasinterrogação na montagem do setor ofensivo. Em 2019, por exemplo, sem Neymar, Firmino fez ótima Copa América. Agora, pouco ajudou. E é somente uma das questõescas das apostasTite.