As fraturas por estresse no joelho são lesões comunscódigo betanoatletas e esportistas e ocorrem devido a uma carga mecânica repetitiva que excede a capacidadecódigo betanoresistência do osso. Este tipocódigo betanofratura é particularmente prevalentecódigo betanoesportescódigo betanoalto impacto, como corrida, basquete, futebol e ginástica.
Os fatorescódigo betanorisco incluem doenças silenciosas, como a osteopenia, e desregulações hormonais que enfraquecem a estrutura óssea, facilitando o desenvolvimentocódigo betanofraturas.
Este artigo aborda etiologia, diagnóstico e tratamento das fraturas por estresse no joelho, com enfoquecódigo betanocondições subjacentes que podem predispor os atletas a essa lesão.
A fratura por estresse é mais prevalentecódigo betanoatletas submetidos a treinos intensos, alémcódigo betanoser influenciada por diversos fatores ligados ao atleta (intrínsecos) e ao treinamento (extrínsecos).
Entre os fatores intrínsecos, destacam-se doenças silenciosas que afetam a densidade óssea e regulam o metabolismo mineral, como a osteopenia e a osteoporose.
A primeira é uma condição caracterizada pela redução da densidade mineral óssea, colocando o indivíduocódigo betanorisco aumentado para fraturas. Nos atletas, essa condição muitas vezes passa despercebida até que ocorram lesões. A densidade óssea insuficiente compromete a capacidadecódigo betanoo osso suportar cargas repetitivas, predispondo ao surgimentocódigo betanomicro-fraturas que evoluem para fraturas por estresse. A progressão para osteoporose, que envolve uma perda ainda maiorcódigo betanomassa óssea, eleva o riscocódigo betanofraturas e compromete a recuperação.
Estudos demonstram que atletas com menor densidade mineral óssea têm mais propensão a desenvolver fraturas por estresse, especialmente nas regiões mais suscetíveis a impactos, como o joelho. A densitometria óssea é uma ferramenta diagnóstica valiosa para detectar precocemente a osteopeniacódigo betanoatletas, possibilitando a implementaçãocódigo betanoestratégiascódigo betanoprevenção.
Desregulações hormonais, especialmentecódigo betanoatletas do sexo feminino, são um fatorcódigo betanorisco importante para fraturas por estresse. A tríade da mulher atleta, que inclui amenorreia, disfunção hormonal e baixa densidade óssea, é uma condição comumcódigo betanomulheres que praticam esportescódigo betanoalto impacto. A redução nos níveiscódigo betanoestrogênio, por exemplo, diminui a proteção óssea natural e está associada à perdacódigo betanomassa óssea, elevando o riscocódigo betanofraturas.
Nos homens, a testosterona desempenha um papel crucial na saúde óssea, e a queda dos níveis desse hormônio, associada a treinos intensos e extenuantes, pode aumentar o riscocódigo betanoosteopenia e fraturas. A deficiênciacódigo betanovitamina D, responsável pela absorçãocódigo betanocálcio, é outro fator que interfere no metabolismo ósseo, aumentando a probabilidadecódigo betanofraturas.
Fraturas por estresse ocorrem devido à incapacidade do ossocódigo betanoregenerar as microlesões induzidas pela carga cíclica. Com a continuidade da atividade, essas microlesões progridem para fraturas macroscópicas. As áreas mais comunscódigo betanofratura por estresse no joelho incluem o planalto tibial, a patela e a região distal do fêmur.
O impacto repetitivo e a flexão do joelho durante os esportes produzem forçascódigo betanotração e compressão sobre os ossos que compõem a articulação. Quando essas forças superam a capacidadecódigo betanoadaptação óssea, as fraturas por estresse ocorrem.
A prevalênciacódigo betanoatletas é exacerbada pelo volumecódigo betanotreinos e pela intensidade das atividades, que aumentam significativamente as cargas impostas à articulação.
O diagnósticocódigo betanofraturas por estresse é desafiador, pois os sintomas iniciais, como dor leve e difusa, são facilmente ignorados. A dor, tipicamente, piora com a atividade e alivia com o repouso, o que muitas vezes leva ao diagnóstico tardio.
- Radiografia: embora seja o primeiro exame realizado, a radiografia convencional não demonstra as fraturas por estresse iniciais, pois as alterações ósseas só são visíveiscódigo betanoestágios mais avançados;
- Ressonância Magnética (RM): a RM é o padrão-ouro para o diagnósticocódigo betanofraturas por estresse. Esse exame detecta edema ósseo e microfraturas antes que elas se tornem visíveiscódigo betanoradiografias. Além disso, a RM permite avaliar o grau da lesão e a presençacódigo betanocomorbidades, como a osteopenia;
- Cintilografia Óssea: em alguns casos, a cintilografia pode ser utilizada para detectar áreascódigo betanoalta atividade metabólica, comunscódigo betanofraturas por estresse, mas possui menor especificidade comparada à RM.
O tratamento sem cirurgia é a primeira linha para fraturas por estresse. A interrupção temporária da atividade esportiva e o repouso são essenciais para permitir a cicatrização óssea. Em casoscódigo betanoatletas com baixa densidade óssea, a suplementaçãocódigo betanocálcio e vitamina D pode ser recomendada, juntamente com ajustes na alimentação para corrigir possíveis deficiências.
A fisioterapia é fundamental para a reabilitação, focando no fortalecimento muscular ao redor do joelho para melhorar a estabilidade e diminuir o impacto sobre o osso afetado. Técnicascódigo betanodescargacódigo betanopeso, como o usocódigo betanoórteses, podem ser indicadascódigo betanocasos mais graves para aliviar a carga.
Intervenções cirúrgicas
Nos casoscódigo betanoque a fratura é extensa ou não responde ao tratamento conservador, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. O objetivo da cirurgia é estabilizar o osso e promover uma melhor cicatrização. Técnicas como a fixação interna com parafusos ou placas são comumente utilizadas.
A prevenção das fraturas por estresse no joelho inclui uma combinaçãocódigo betanoestratégias para reduzir o impacto sobre os ossos e melhorar a saúde óssea.
- Treinamento adequado e carga progressiva: a adaptação progressiva da cargacódigo betanotreino é fundamental para evitar fraturas por estresse. Atletas devem ser orientados a aumentar gradualmente a intensidade e o volume das atividades, permitindo que o osso tenha tempo para se adaptar. Treinoscódigo betanofortalecimento, com foco na musculatura estabilizadora do joelho, também ajudam a reduzir o impacto direto sobre os ossos;
- Avaliação e monitoramentocódigo betanosaúde óssea: atletas, especialmente aqueles com históricocódigo betanolesões ou disfunções hormonais, devem ser monitorados regularmente para detectar a presençacódigo betanoosteopenia ou outras alterações ósseas. A realizaçãocódigo betanoexamescódigo betanodensitometria óssea pode auxiliar na detecção precocecódigo betanocondiçõescódigo betanobaixa densidade óssea, possibilitando uma abordagem preventiva;
- Intervenções nutricionais e suplementação: a ingestão adequadacódigo betanocálcio e vitamina D é crucial para a saúde óssea. A vitamina D promove a absorção do cálcio, enquanto o cálcio é um componente essencial do osso. Nos atletas, pode ser necessário suplementar essas substâncias para garantir a integridade óssea e reduzir o riscocódigo betanofraturas.
Dr. Adriano Leonardi
Médico ortopedista especialistacódigo betanocirurgia do joelho
Médico do esporte
www.adrianoleonardi.com.br
Instagram e YouTube: @dr.adrianoleonardi
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