Por Adriano Leonardi

Médico do esporte e ortopedista especialistabet apostas brasiltraumatologi... ver mais

Bursite trocantérica no quadril: causas, sintomas, tratamento

Problema é comumbet apostas brasilatletas, principalmente mulheres, e causa dor e inflamação na região. Ortopedista e médico do esporte, Adriano Leonardi explica

Riobet apostas brasilJaneiro


Um dia após um treinobet apostas brasilpernas na academia ou após uma corrida, você acorda sentindo uma dor na lateral do quadril irradiando para a região posterior. A dor vai se agravando durante o dia e se torna insuportável a noite, principalmente ao dormir sobre o lado afetado. Você pode ter desenvolvido uma bursite trocantérica, ou bursite no quadril, muito comumbet apostas brasilatletas, especialmente mulheres a partir dos 35 anos.

Bursite trocantérica causa inflamação e dor no quadril — Foto: Istock Getty Images

bet apostas brasil Um poucobet apostas brasilanatomia

A bolsa trocantérica encontra-se lateralmente (fora) da articulação do quadril, abaixo da pele, da gordura e da fáscia lata, apenas superficial às camadas musculares do glúteo médio e do vasto lateral, onde se ligam ao osso.

Quando uma bursa fica inflamada, a área fica sensível e dolorosa. Essa condição é chamadabet apostas brasil'bursite'. A região pode ficar quente, vermelha e inchada. No entanto, com certas bursas profundas, como a bursa trocantérica, esses sinais podem não ser aparentes. Apesarbet apostas brasila lesão ser tradicionalmente chamadabet apostas brasilbursite trocantérica, recentemente descobriu-se que se trata da inflamação dos tendões que se inserem no grande trocanter. A inflamação da bursa subjacente faria parte do quadro.

Quando uma bursa fica inflamada, a área fica sensível e dolorosa — Foto: divulgação

bet apostas brasil Causas

A principal teoria é que a bursite trocantérica apareça após:

  • Trauma;
  • Microtrauma repetitivo (uso excessivo);
  • Na presençabet apostas brasilosteoartrite;
  • Após uma cirurgiabet apostas brasilprótesebet apostas brasilquadril.

Outras causas:

  • Contusões no quadril. Isso pode incluir cair sobre o quadril, bater com o quadril contra um objeto;
  • Treinamento inadequado;
  • Excessobet apostas brasilatividades no dia a dia, como subir escadas;
  • Ficarbet apostas brasilpé por longos períodosbet apostas brasiltempo;
  • Postura incorreta;
  • Diferençabet apostas brasilcomprimento dos membros inferiores, também chamadabet apostas brasildismetria;
  • Outras doenças ou condições, como a artrite reumatoide, gota, psoríase, doença da tireoide ou uma reação medicamentosa incomum;
  • Cirurgia anterior ao redor do quadril ou implantes protéticos no quadril.

Treinamento inadequado é uma das causas da bursite trocantérica — Foto: Getty Images

bet apostas brasil Mulheres são mais suscetíveis

Acredita-se que a bursite trocantérica afete aproximadamente 15% das mulheres e 8% dos homens, sendo asbet apostas brasilmeia idade mais comumente atingidas. O formato ginecoide mais aberto da bacia das mulheres levaria a uma inserção muscular mais “apertada” dos músculos no grande trocânter, com maior tensão sobre a bursa quando exposta a movimentos repetitivos, incluindo corrida e salto.

bet apostas brasil Sintomas

A bursite trocantérica normalmente causa uma dor aguda ou ardente no lado lateral (externo) do quadril. A dor pode irradiar na lateral da coxabet apostas brasildireção ao joelho, e é agravada ao caminhar ou tentar correr. Essa dor frequentemente interfere no sono dos pacientes.

bet apostas brasil Diagnóstico

O diagnóstico é geralmente claro a partirbet apostas brasiluma simples história, alémbet apostas brasilum exame clínico. Em geral, quem sofre com bursite trocantérica são pessoas que ingressaram no esporte sem uma preparação prévia, sem treinador; ou atletas que fizeram aumento súbitobet apostas brasilvolumebet apostas brasiltreino.

No entanto, nos casosbet apostas brasilque o diagnóstico pode não ser totalmente claro ou nos quais se deseja uma confirmação mais definida, os examesbet apostas brasilinvestigaçãobet apostas brasilescolha são a ultrassonografia ou a ressonância magnéticabet apostas brasilalta resolução do quadril. Uma ressonância magnética também será capazbet apostas brasilverificar outras patologias do quadril, como uma ruptura labral ou artrite precoce do quadril. Radiografias também devem ser realizadas para excluir a presença potencialbet apostas brasilosteoartrite do quadril.

bet apostas brasil Tratamento

O primeiro passo no tratamento da bursite trocantérica é o encaminhamento para a fisioterapia. Uma boa reabilitação é sempre focada no fortalecimento e melhoriabet apostas brasilfunção do músculo glúteo médio do quadril e na correçãobet apostas brasileventuais distúrbios biomecânicos.

Nos casosbet apostas brasilque os sintomas são graves o suficiente para justificar uma intervenção, a primeira linhabet apostas brasiltratamento atual é uma infiltração guiada por ultrassom denominada “drilling”, na qual o tendão e a bursa degenerados são perfurados. Isso gera um processo inflamatório que auxilia na cicatrização da lesão.

O uso do ultrassom no consultório auxiliabet apostas brasilmaneira assertiva o acesso à lesão.

Para uma proporção muito pequenabet apostas brasilpacientes,bet apostas brasilque todas as outras opçõesbet apostas brasiltratamento falham e onde os sintomas permanecem graves, a excisão cirúrgica da bolsa é muito ocasionalmente necessária. Esta é uma operação aberta, realizada normalmente sob anestesia geral. A operação dura apenas 20 ou 30 minutos. O retorno ao esporte é esperadobet apostas brasilseis a oito semanas pós-operatórias.

Referências:

  1. Segal NA, Felson DT, Torner JC, Zhu Y, Curtis JR, Niu J, Nevitt MC., Multicenter Osteoarthritis Study Group. Greater trochanteric pain syndrome: epidemiology and associated factors. Arch Phys Med Rehabil. 2007 Aug;88(8):988-92
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  3. Fearon AM, Cook JL, Scarvell JM, Neeman T, Cormick W, Smith PN. Greater trochanteric pain syndrome negatively affects work, physical activity and quality of life: a case control study. J Arthroplasty. 2014 Feb;29(2):383-6.
  4. Steinert L, Zanetti M, Hodler J, Pfirrmann CW, Dora C, Saupe N. Are radiographic trochanteric surface irregularities associated with abductor tendon abnormalities? Radiology. 2010 Dec;257(3):754-63.

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