Como e a que horas pegar sol para sintetizar vitamina D no verão?

Médicas explicam como equilibrar a necessidadejoabet freebetexposição à luz solar para a manutençãojoabet freebetbons níveis do hormônio com a exigênciajoabet freebetproteção para prevençãojoabet freebetcâncerjoabet freebetpele

Por Matheus Wenna, para o EU Atleta — Riojoabet freebetJaneiro


No verão, com os dias mais longos e mais quentes, a exposição ao sol fica maior, o que traz mais riscos para a pele. Apesarjoabet freebeta alta exposição aumentar o riscojoabet freebetcâncerjoabet freebetpele, o sol também é responsável por sintetizar vitamina D no organismo, o que fundamental para a saúde óssea e muscular através da absorção e retençãojoabet freebetcálcio no organismo, alémjoabet freebetoutras funções secundárias.

  • Mas como equilibrar a necessidadejoabet freebetsol para a manutençãojoabet freebetbons níveisjoabet freebetvitamina D, que na verdade é um hormônio, com a exigênciajoabet freebetproteção?
  • Qual é a melhor forma e horário para tomar sol no verão sem colocar a pelejoabet freebetrisco, mas dando um reforço no hormônio, tão importante para a imunidade?
  • E é necessário suplementá-la mesmojoabet freebetuma época e regiãojoabet freebetque não falta sol?

Exposição ao sol é necessária, entretanto é preciso estar atento também aos riscos — Foto: Getty Images

Para responder a essas perguntas, teremos a ajudajoabet freebetduas especialistas: a médica endocrinologista Lorena Lima Amato e a médica dermatologista Andrea Volta Brotas. Lembrando que fazer esportes ao ar livre no verão brasileiro, sempre com a devida proteção solar, é uma ótima maneirajoabet freebetmanter a vitamina Djoabet freebetótimos níveis.

Melhor horário

O melhor horário para a produçãojoabet freebetvitamina D é o pior horáriojoabet freebetrelação a outros problemas relacionados com a alta exposição ao sol: entre as 10h e as 16h. A boa notícia é que 15 a 20 minutos diários são suficientes.

– O melhor horário para ativação e formação da vitamina D pelos queratinócitos da epiderme é ojoabet freebetmaior risco para pele: isto é, entre 10 e 16 horas, períodojoabet freebetque a maior incidência da radiação ultravioleta está presente,joabet freebetespecial a UVB, o que aumenta o riscojoabet freebetcâncerjoabet freebetpele – aponta a dermatologista.

Diante do conflito, é importante saber ponderar os benefícios,joabet freebetum lado, e os riscos e malefícios,joabet freebetoutro. Além disto, proteger a pele nos momentosjoabet freebetexposição é indispensável. É verdade que o excessojoabet freebetproteção solar prejudica a síntese da substância, mas ela ainda assim acontece,joabet freebetníveis menores. E, com isso, o hormônio é produzido sem que se aumente o riscojoabet freebetcâncerjoabet freebetpele.

– Você deve se expor, mas sempre com proteção (usojoabet freebetfiltro solar). Dependendo do fototipojoabet freebetpele, isto é, da cor da pele da pessoa, ela tem um grande risco caso fique se expondo com frequência, mas para a produção da vitamina D, esta exposição tem que ser diária. Então, realmente, tem que se ponderar o risco e o benefício e seguir o aconselhamentojoabet freebetusar protetor solar sempre. Apesarjoabet freebetdiminuir a produção da vitamina D, o protetor solar é essencial quando você vai se expor ao sol – completa Lorena.

Como deve ser a exposição ao sol para a produçãojoabet freebetvitamina D?

  • Regular, praticamente diária;
  • Pelo menos 15 minutos ao dia;
  • Braços e pernas expostos ao sol;
  • Utilização obrigatóriajoabet freebetprotetor solar.

Usar protetor solar previne o câncerjoabet freebetpele — Foto: Getty Images

Intoxicação por excessojoabet freebetvitamina D

As médicas destacam que não existe a possibilidadejoabet freebetintoxicação com a vitamina D devido a altos níveis apenas através da exposição do sol, ainda que a superexposição solar possa causar outros problemasjoabet freebetsaúde. Entretanto, uma suplementação feitajoabet freebetmaneira inadequada pode sim causar intoxicação, gerando problemas nos rins e no sistema digestivo. O recomendado é sempre fazê-la com o acompanhamentojoabet freebetum médico.

– A superexposição ao soljoabet freebetprol da Vitamina D pode trazer prejuízos à pele, como o surgimentojoabet freebetcâncerjoabet freebetpele. A complementaçãojoabet freebetVitamina D oraljoabet freebetexcesso não é recomendada. Faz-se necessário o acompanhamento do profissional médico para indicação adequadajoabet freebetcasojoabet freebetdeficiência – diz Andrea.

– Você pode ter outros problemas como insolação, queimaduras e câncerjoabet freebetpele. Mas os níveis para intoxicação são bem altos e o próprio organismo se protege. Quanto mais a gente se expõe ao sol, mais o corpo produz melanina e a própria melanina bloqueia essa produção. Vitamina Djoabet freebetexcesso, sim, faz mal. Mas não vai ser através da exposição, e sim pela suplementaçãojoabet freebetexcesso, se você usar altas doses diárias. Isto pode levar a hipercalcemia e a todas as consequências do excessojoabet freebetcálcio no sangue, como constipação e pedras nos rins. – Lorena conclui.

Suplementação mal feitajoabet freebetvitamina D pode causar problemas intestinais — Foto: Istock Getty Images

Suplementação

Com a vasta possibilidadejoabet freebetexposição solar proporcionada pelo verão brasileiro, os índicesjoabet freebetvitamina Djoabet freebetboa parte da nossa população são satisfatórios sem exigir cuidados dedicados a isso. Entretanto, caso o indivíduo não tenha a devida exposição ao sol, é preciso avaliar os níveis do nutriente e suplementar, caso sejam deficitários.

– Em um país tropical como o Brasil, onde o sol está presentejoabet freebetum espaço longo do dia, não se faz necessária a suplementaçãojoabet freebetvitamina D, exceto nos casosjoabet freebetpacientes que não se expõem ao sol e possuem deficiência comprovada da vitamina D – Andrea explica.

Os hábitosjoabet freebetvida, portanto, são decisivos na necessidade ou nãojoabet freebetsuplementação. E mesmo quem não passa muito tempo ao ar livre pode resolver esse problema, basta que entre sol por alguma janela do apartamento, da casa ou do escritório. Colocar uma cadeirajoabet freebetfrente à janela e expor braços e pernas por 20 minutos já faz toda a diferença.

– A gente acaba vendo uma deficiênciajoabet freebetvitamina D na nossa população porque trabalhamosjoabet freebetescritórios fechados, usamos meiosjoabet freebettransporte que não permitem a exposição ao sol e, quando estamos expostos, usamos roupas com proteção UVA justamente para prevenir o câncerjoabet freebetpele. Então, muitas vezes nós vemos situaçõesjoabet freebetdeficiênciajoabet freebetvitamina D,joabet freebetque ela tem que ser suplementada. Se não há certeza sobre a exposição adequada e há fatoresjoabet freebetrisco para uma saúde óssea ou muscular prejudicada, o ideal é que ela seja dosada e, caso esteja insuficiente, reposta através da suplementação – completa Lorena.

Fontes:
Lorena Lima Amato é médica endocrinologista formada pela Universidade Federaljoabet freebetGoiás (UFG) e com residênciasjoabet freebetClínica Médica (UNIFESP) e Endocrinologia (HC/USP). Possui Títulojoabet freebetEspecialistajoabet freebetEndocrinologia pela Sociedade Brasileirajoabet freebetEndocrinologia (SBEM) ejoabet freebetEndocrinopediatria pela Sociedade Brasileirajoabet freebetPediatria (SBP). Atuou como médica endocrinologista da Força Aérea Brasileirajoabet freebet2014 a 2018. Atualmente, é professorajoabet freebetMedicina da Universidade Novejoabet freebetJulho (Uninove), médica endocrinologista do Amato – Institutojoabet freebetMedicina Avança e membro da SBEM e da Endocrino Society.
Andrea Volta Brotas é médica dermatologista graduadajoabet freebetMedicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques e pós-graduadajoabet freebetDermatologia na Universidade Estadual do Riojoabet freebetJaneiro (UERJ). Possui títulojoabet freebetespecialista pela Sociedade Brasileirajoabet freebetDermatologia (SBD). Atuou como médica dermatologista no Hospital Central do Exércitojoabet freebet2002 a 2009. Desde 2004, atendejoabet freebetconsultório próprio.