Cozinhar, optar por alimentos naturais e se mexer diminuem fatoresgalera da betrisco para a obesidade

Excessogalera da betpeso pode ter ligação com genética, alterações hormonais, sedentarismo, estresse e más escolhasgalera da betalimentação. Fique atento

Por Cris Perroni — Riogalera da betJaneiro


A obesidade e o excessogalera da betpeso são crescentesgalera da bettodo o mundo, mas cada população engordagalera da bet“causas” diferentes: desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, alimentaçãogalera da betexcesso, má qualidade e maior quantidade alimentar, genética, alterações hormonais, sedentarismo, estresse. O que mais determina este desequilíbrio é o estilogalera da betvida, principalmente a qualidade e a quantidade dos alimentos e o sedentarismo.

É o momentogalera da betmaior ofertagalera da betalimentosgalera da bettodo mundo, ingerimos mais fast food, alimentos ultraprocessados que possuem alta densidade energética e estamos mais estressados e ansiosos. O Brasileirogalera da betespecial vem aumentando o peso e a ingestão energética com a associaçãogalera da betcarboidratos e gorduras (pizza, risoto, pastel frito, batata frita, tortas, salgadinhos) e por ter ficado menos ativo, menos movimento no dia a dia, avanço tecnológico, melhora nos meiosgalera da bettransporte, usam mais escada rolante do que a “tradicional”. Não existe um vilão.

Manter uma alimentação saudável e leve é importante para evitar obesidade — Foto: Istock

A alimentação do dia a dia está mais elaborada (mais queijos, frituras, cremegalera da betleite e manteiga), “gourmetizada”. Estamos ingerindo na semana preparações antes utilizadasgalera da betsituações especiais,galera da beteventos e somente no finalgalera da betsemana. Temos muitos acompanhamentos. O vilão não é o pão, mas o recheio, o que colocamos dentro. A população era mais magra quando comia o arroz com feijão, a alimentação era mais simples, cozinhávamos mais.

Segundo publicação recente da ABESO, nos Estados Unidos a baixa renda familiar está associada a maior probabilidadegalera da betobesidade e diabetes. Esta forte correlação negativa se desenvolveu principalmente nos últimos 30 anos. Dados observadosgalera da betuma pesquisa realizada por pesquisadores do Tenesse egalera da betLondres. Desde a décadagalera da bet1990 tem havido um crescimento da obesidade e do diabetes nas regiões mais pobres dos EUA. Acredita-se que seja o fácil acesso a alimentos contendo xaropegalera da betmilho ricogalera da betfrutose (principal adoçantegalera da betbebidas e refrigerantes) pode estar gerando estes maiores níveisgalera da betobesidade. O consumo globalgalera da betaçúcar na dieta americana aumentou gradualmente no século XX, passandogalera da bet12% da energia alimentar dos EUAgalera da bet1909 para 19% no ano 2000.

No Brasil, dados do VIGITEL (sistemagalera da betvigilância telefônicagalera da bet26 estados e no Distrito Federal com maioresgalera da bet18 anos), registrou que cercagalera da bet53,8% da população apresenta excessogalera da betpeso (mais prevalentegalera da bethomens) e 18,9%galera da betobesos. O Riogalera da betJaneiro é a maior cidadegalera da betdiagnósticogalera da betDiabetes.

Observou-se aumento da práticagalera da betatividades físicas no tempo livre/ lazergalera da bet24,1% no períodogalera da bet2009 a 2017 e uma quedagalera da bet52,8% no consumogalera da betrefrigerantes e bebidas açucaradas entre 2007 e 2017. Estabilidade no consumogalera da betálcool. Aumento do consumogalera da betfrutas e hortaliças principalmente por mulheres, redução da ingestãogalera da betrefrigerante e sucos artificiais, aumento da atividade físicagalera da betlazer

Com o aumento da obesidade infantil nos últimos anos foi revista a recomendação do suco natural da alimentaçãogalera da betbebês e crianças, passandogalera da betmocinho a vilão, devido ao alto teorgalera da betglicose/frutose e maior densidade energética presente no suco natural. A ingestãogalera da betsuco também poderia prejudicar a aceitação das frutas in natura e aumentar o risco das mães também substituírem estes sucos naturais por sucosgalera da betcaixinha ricosgalera da betaçúcares.

A manutençãogalera da betum peso “saudável” está cada vez mais distante. A densidade energética das preparações somada ao sedentarismo, consumogalera da betbebida alcoólica e ao estresse diário vêm colaborando para o aumento do sobrepeso, obesidade e avanço das doenças crônicas como cardiopatias, hipertensão, diabetes, alguns tiposgalera da betcâncer. Descubra quais são seus “pontos fracos e fortes”, onde você se boicota, quais as suas dificuldades e tropeços, como reduzir seu nívelgalera da betestresse e ansiedade. Aumente seus prazeres.

É fundamental que você modifique seu estilogalera da betvida. Procure: cozinhar mais; ingerir mais alimentos naturais e menos ultraprocessados; aumente a ingestãogalera da betalimentos integrais; tenha maior variedadegalera da betgrupos alimentares – mais colorido; aumente o consumo para pelo menos 5 porçõesgalera da betfrutas, verduras e legumes; reduza o tamanho das porções; fique mais ativo e faça exercício físico regularmente. A prática regulargalera da betexercício físico, pelo menos 150 horas semanais, associada à dieta balanceada é fundamental para manutençãogalera da betestilogalera da betvida saudável e promoção da saúde.

* As informações e opiniões emitidas neste texto sãogalera da betinteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao pontogalera da betvista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.

Nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduadagalera da betobesidade e emagrecimento. Tem especializaçãogalera da betnutrição clínica pela UFF, especializaçãogalera da betnutrição esportiva pela Universidade Estáciogalera da betSá e trabalha com consultoria e assessoria na áreagalera da betnutrição. (Foto: EuAtleta)