Campeã das duas edições do Valorant Challengers Brazil (VCB)bet friday2023, a The Union anunciou estar se retirando do cenário brasileirobet fridayValorant,bet fridayum duro comunicado com críticas à Riot Games e ao planejamento da empresa. A The Union declarou que se deparou com um "cenário aos pedaços" e que o desmantelamento do competitivo nacional estava nos planos da desenvolvedora.
No comunicado, a The Union informou que moveu os jogadores para a reserva e os colocou à disposiçãobet fridayequipes do VCT Américas, um dos três torneios do sistemabet fridayfranquia do Valorant. A The Union é a sétima organização do VCB 2023 a interromper ou encerrar participação na modalidade, depoisbet fridayODDIK, TropiCaos, Liberty, Vivo Keyd Stars, 00 Nation e TBK Lusa.
Na temporada 2023, a The Union venceu as duas edições do VCB, mas ficou sem campeonatos oficiais para disputar jábet fridayjulho, assim como outras equipes, sem ter conseguido o acesso ao VCT Américas por meio do VCT Ascension, vencido pela norte-americano The Guard.
Os jogadores da The Union são Gustavo "GuhRVN", Fillipe "pancc", Rafael "Raafa" e Estevão "Askia". Lucas "ntk", que saiu recentemente, e Ilan "havoc", que tinha deixado o elenco antes, também fizeram parte da equipe.
— Nossa intenção sempre foi o longo prazo. Investimos na certezabet fridayum cenário estável e frutífero e nos deparamos,bet fridaypleno julho do anobet fridayque tivemos uma jornada quase perfeita, com um cenário aos pedaços — declarou a organização no comunicado divulgado nesta segunda-feira.
— Foi, sim, um grande orgulho para a The Union competir bravamente contra organizaçõesbet fridaypeso, como 00 Nation, RED Canids, Vivo Keyd Stars, Liberty, ODDIK e TBK. Todas essas organizações se retiraram pelos mesmos fatores que nos enfraqueceram. Como nós, investiram esperando um cenário estável e depararam-se com o contrário.
Na visão da The Union, a Riot atuou para desmanter o cenário brasileiro, da segunda divisão do cenário competitivo,bet fridaydetrimento do VCT Américas.
— E, neste comunicado, não falamosbet fridaydespreparo ou faltabet fridayplanejamento por parte da Riot Games. É justamente por tomarmos conhecimento do esforço e cuidado que a empresa planeja seus torneios que nos preocupamos. Em nossa visão, o desmantelamento do cenário nacionalbet fridayValorant - o Tier 2 perante o VCT Americas - estava nos planos da desenvolvedora.
A The Union ainda argumentou que, pelas informações que tem sobre o cenáriobet friday2024, o formato "não contempla organizações profissionais".
— O formato proposto pela Riot para 2024 não contempla organizações profissionais. Não contempla empresas e jogadores que vivem disso enquanto trabalho, não contempla atletas profissionais e a estrutura que eles demandam para obterem excelência competitiva.
— É compreensível que a Riot enxergue o VCB, ou tier 2, como apenas um celeirobet fridaytalentos para a liga franqueada. Mas devemos lembrar que, sem uma liga sustentável, é muito mais difícil revelar novos e grandes talentos.
— Neste cenário, a The Union vê-se obrigada a retirar-se do cenário competitivobet fridayValorant, absolutamente contra a nossa vontade. É contra a lógica um bicampeão brasileiro retirar-se após conquistar tudo. Mas o cenáriobet fridayque vencemos não foi o cenário que sonhamos e investimos, e lamentamos profundamente ter que tomar esta decisão.
O ge entroubet fridaycontato com a assessoriabet fridayimprensa da Riot. Se houver resposta, o texto será atualizado com o posicionamento.
No iníciobet fridayjunho, logo que os torneios Challengers começaram a ser encerrados, no fim do calendário competitivo oficial para os times que não disputam o sistemabet fridayfranquia, o headbet fridayesportsbet fridayValorant na Riot, Leo Faria, anunciou que haverá uma revisão do ecossistema dos campeonatos regionais para a temporada 2024.
Até o ano passado, os torneios Challengers eram os mais importantesbet fridaycada região, contavam com as principais equipes locais e classificavam para os campeonatos internacionais, inclusive o Valorant Champions, o mundial da modalidade.
Entretanto, com o lançamento das franquias, com só dez clubes selecionados para participarbet fridaycada uma das três ligas, os Challengers se tornaram torneiosbet fridaysegunda divisão, sem acesso para os Valorant Masters e o Valorant Champions.
Mesmo com a Riot dando vagas para a franquia para os times do Challengers por meio do VCT Ascencion, os torneios regionais, disputadosbet fridayparalelo às franquias, emborabet fridaydias diferentes, pouco interessaram ao público, com baixíssimos índicesbet fridayaudiência.
A Etapa 1 do VCB, realizadabet fridayjaneiro a março, teve picobet friday34.018 espectadores simultâneos nas streams na grande final e médiabet friday12.589 espectadores, segundo dados contabilizados pelo Esports Charts. Na Etapa 2,bet fridayabril a junho, os números foram ainda piores: picobet friday20.179, também no confronto decisivo, e médiabet friday9.915.
Se não bastasse isso, a maioria dos times que competem no VCB ficou sem compromissosbet fridaycampeonatos oficiais jábet fridayjunho. Somente a The Union e a 00 ainda jogaram, no VCT Ascension,bet fridaySão Paulo, buscando uma vaga para o VCT Américas, mas não tiveram sucesso.
Isso também aconteceubet fridayoutros campeonatos Challengers pelo mundo, com a comunidade reclamando do calendário criado pela desenvolvedora e demonstrando preocupação com a viabilidade financeirabet fridayorganizações investirem no Valorant com calendário tão enxuto, ainda mais com o Challengers, como no caso do Brasil, sendo um campeonato presencial,bet fridayque há custos adicionais.
Até mesmo no sistemabet fridayfranquia houve críticas. Times eliminados no Last Chance Qualifier (LCQ), o último torneio classificatório para o Valorant Champions, tiveram a temporada encerrada jábet fridayjulho. O campeonato mundial será disputadobet friday6 a 26bet fridayagosto, restando ainda quatro meses para conclusão do ano.