Ex-atletas do Cruzeiro Esports processam clube junto da 7W

Clube mineiro está sendo acionado na Justiça porque empresa que administra divisãobaixar app blazeesports deixoubaixar app blazepagar salários e honrar compromissos com jogadoresbaixar app blazediferentes modalidades

Por Gabriel Oliveira — São Paulo


Ex-integrantes do Cruzeiro Esports estão abrindo processos judiciais contra a 7W Play, empresa responsável por administrar a divisãobaixar app blazeesportes eletrônicos do clube mineiro, mas também vêm incluindo a Raposa nas ações. Nos processos, jogadores e treinadores cobram salários atrasados, multas e indenização por danos moraisbaixar app blazerazão dos sucessivos atrasos e pedem que o Cruzeiro, já como Sociedade Anônima do Futebol (SAF), também seja responsabilizado. Há pelo menos 19 açõesbaixar app blazeandamento na Justiça do Trabalho, conforme levantamento do ge.

Integrantesbaixar app blazetimes do Cruzeiro Esports no Mineirão — Foto: Divulgação/Cruzeiro

No início do mês, quando o ge revelou que a 7W deviabaixar app blazetrês a cinco mesesbaixar app blazesalários e havia descumprido promessas a integrantesbaixar app blazediversas modalidades, jogadores e técnico dos times masculino e femininobaixar app blazeWild Rift já tinham entrado na Justiça contra a empresa. De lá para cá, ex-integrantes das equipesbaixar app blazeCounter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e FIFA também recorreram ao Judiciário.

Nessas ações, o Cruzeiro, como SAF, é também processado, embora os contratos assinados sejam com a 7W.

— O projetobaixar app blazeesportes eletrônicos foi terceirizado para uma empresa constituída com suposta experiência no ramo para a melhor administração do negócio. Quando os atletas foram contratados, a proposta erabaixar app blazetrabalhar representando um clubebaixar app blazetradição no futebol, e não a empresa constituída para gerir a modalidadebaixar app blazenome do Cruzeiro. Considerando que a empresa contratada pelo clube não realizou o pagamento das verbas aos atletas, essa responsabilidade recai sobre o Cruzeiro,baixar app blazedecorrência da solidariedade entre as duas empresas. O próprio Cruzeiro coloca os atletasbaixar app blazeesports ao ladobaixar app blazejogadoresbaixar app blazefutebol masculino e feminino no site — disse o advogado Nikolas Miguelles Rodrigues, defensor dos integrantesbaixar app blazeCS:GO e FIFA, ao ge.

Os jogadores Lucas "Santos" e Felipe "netox" e o treinador Nykolas "nax",baixar app blazeCS:GO, que assinaram contratosbaixar app blazeprestaçãobaixar app blazeserviço, pedem que a Justiça reconheça o vínculo empregatício deles com a organização, com o consequente pagamentobaixar app blazeverbas trabalhistas e rescisórias. Além disso, os atletas e o técnico pleiteam salários não pagos, multas contratuais, horas extras e indenização por danos morais,baixar app blazeações cujos valores estão na casa dos R$ 52 mil.

Ex-representantes do Cruzeiro Esports no FIFA, Lucas Miguelles e Erick Toniotti pedem o pagamentobaixar app blazequatro salários atrasados, multas contratuais e indenização por danos morais por conta dos atrasos salariais. No processobaixar app blazeMiguelles, os pedidos totalizam R$ 17,4 mil e, nobaixar app blazeToniotti, R$ 20,4 mil.

Os jogadoresbaixar app blazeCS:GO e FIFA se juntam aosbaixar app blazeWild Rift, que já haviam começado processos na Justiça. Contudo, inicialmente, só a 7W estava sendo acionada judicialmente pelos integrantes dos timesbaixar app blazeWild Rift. Agora, o Cruzeiro também foi incluído como réu nas ações.

— Optamos por incluir agora porque teve uma mudança na interpretação dos tribunais, dizendo que quem é responsável solidário, como é o caso do Cruzeiro, tem que começar a participar do processo desde o início, o que era diferente até o mês passado — comentou o advogado Helio Tadeu Brogna Coelho Zwicker, representante dos atletasbaixar app blazeWild Rift.

Maria Vitoria "Mavis", Eyshila "Duda", Clecia "RamiD", Bianca "Trixy", Beatriz "Orihime", Julia "Akame" e Ingrid "Smakpan" requerem reconhecimentobaixar app blazevínculo empregatício, salários atrasados, verbas trabalhistas e rescisórias, multa e danos morais pelos atrasos salariais,baixar app blazepedidos que totalizam R$ 27.204,26 para cada uma. O treinador do time feminino, Daniel "Orpheuz", cobra R$ 20.884,26.

Pedro "ScorpioN", Rai "Akihito", Wesley "Mithy", Felipe "Dohko" e Kleiton "One" querem que a Justiça obrigue o Cruzeiro Esports a reconhecer o vínculo empregatício deles e a pagar salários atrasados, partebaixar app blazeuma premiação, verbas trabalhistas e rescisórias, multa, danos morais (por atrasos salariais e más condiçõesbaixar app blazetrabalho) e,baixar app blazecertos casos, ressarcimento por despesas na gaming house. Os valores das causas variambaixar app blazeR$ 48.500,76 a R$ 60.651,27.

A managerbaixar app blazeWild Rift, Rafaela "Ruiva", também está entre os que processam a 7W e o Cruzeiro, cobranco vínculo empregatício, salários atrasados, verbas trabalhistas e rescisórias, partebaixar app blazepremiação, danos morais e ressarcimentobaixar app blazegastos, no valor totalbaixar app blazeR$ 39.903,36.

baixar app blaze Posicionamentos

Procurados pelo ge, o Cruzeiro e a 7W não responderam aos contatos. Se houver retorno, o texto será atualizado com os posicionamentos.

Gabriel Oliveira fala sobre a debandada do Cruzeiro Esports após atrasobaixar app blazesalários

baixar app blaze Entenda o caso

A partirbaixar app blazemaio, o Cruzeiro Esports viu o desligamentobaixar app blazejogadoresbaixar app blazeWild Rift (masculino e feminino), CS:GO, Valorant (feminino), FIFA e eFootball, insatisfeitos com o não pagamentobaixar app blazesalários, as promessas descumpridas e os problemasbaixar app blazeinfraestrutura ebaixar app blazemeio a uma indefinição sobre a continuidade do projeto. O timebaixar app blazeFree Fire é o único que não anunciou saída da organização, embora os jogadores estivessem com salários atrasados na databaixar app blazepublicação da primeira reportagem sobre o assunto.

Em nota enviada ao ge na época, o Cruzeiro disse que tomou conhecimento dos "possíveis problemasbaixar app blazegestão na equipe do Cruzeiro Esports", informou ter solicitado os contratos e a prestação das contas que vêm sendo questionadas e declarou que "não serão medidos esforços" para organizar e potencializar o projetobaixar app blazeesports no clube.

Em uma live na internet no iníciobaixar app blazejunho, Ronaldo Fenômeno, donobaixar app blaze90% das ações da SAF do Cruzeiro, disse que o clube está analisando o contrato assinado com a empresa que administra a divisãobaixar app blazeesports, a 7W. O ex-jogador declarou que, apesarbaixar app blazenão ter notícias para dar naquele momento, novidades deveriam ser anunciadasbaixar app blazebreve.

O projetobaixar app blazeesports do clube mineiro é atualmente administrado pela empresa 7W, do empresário Felipe Rossettobaixar app blazeCarvalho, que assumiu após a saída da E-Flix,baixar app blazejunhobaixar app blaze2021,baixar app blazeum contrato assinado com o clube antes da SAF.

Em entrevista ao ge, o executivo inclusive disse que a transformação do clubebaixar app blazeSAF causou preocupação sobre o impacto no projetobaixar app blazeesports e a continuidade dele. Ele relatou que,baixar app blazejaneiro deste ano,baixar app blazereunião com a equipebaixar app blazeRonaldo, apresentou todas as informações sobre a operaçãobaixar app blazeesports, mas que a relação com a nova direção não se desenvolveu, o que gerou uma insegurança se a empresa deveria seguir investindo ou não no projeto.

Em posicionamentos anteriores, Felipe Carvalho negou que houvesse saláriosbaixar app blazeaberto, apesarbaixar app blazenão ter comprovado os pagamentos, o que terábaixar app blazefazer agora na Justiça.