CS:GO: FalleN fala sobre Imperial: "Estamos vendo com bons olhos"

Veterano disse que há "grandes chances"fan tan betanofechar com a organização e destacou empenhofan tan betanofelippe1 no negócio

Por Roque Marques — São Paulo


Ao mesmo tempo que faz sucesso com a comunidadefan tan betanoCounter-Strike: Global Offensive nas streams, o Last Dance corre nos bastidores para fechar com uma organização. A favorita no momento é a Imperial e,fan tan betanoentrevista exclusiva ao ge, Gabriel "FalleN" confirmou a proposta da equipe e afirmou que o acordo, apesarfan tan betanonão estar fechado, é uma possibilidade grande.

- Venho conversando com o Felippe [felippe1, CEO da Imperial] desde que eu comecei essa ideia. Tiveram outras tentativas dele no cenário que não deram certo e ele compartilhou comigo, e eu estava num momento com os meninosfan tan betanopensarfan tan betanofazer um negócio nosso, porque com os estrangeiros parecia difícil, o pessoal não está acreditando muito no projeto - contou FalleN.

- O Felippe já tem uma organização, e a nossa ideia foi dar um jeitofan tan betanofazer algo com ele, porque não queremos fazer uma organização própria. Começamos a conversar, tenho jogado muito aberto com ele, falado tudo que pensamos e precisamos. Ele está correndo atrás da parte dele - escreveu.

FalleN durante entrevista — Foto: Thiago Guimarães/TV Globo

FalleN disse que o momento éfan tan betanosentir o mercado, mas o empenhofan tan betanofelippe1, que jogou ao lado do Verdadeiro nos anosfan tan betanoCrossfire, tem chamado a atenção dos jogadores.

- Queremos trabalhar com quem quer trabalhar com a gente, e isso é algo que apreciamos muito no Felippe. Fomos atrásfan tan betanovárias pessoas dizendo que queríamos trabalhar com eles, e muitas vezes essas falaram que não era interessante, que havia risco, que não era o que elas precisavam, e a gente entende, você tem que alinhar as coisas. E no Felippe deu para perceber outra pegada, ele quer fazer acontecer a qualquer custo, é um cara que está "all-in"fan tan betanotrazer esse projeto.

O Verdadeiro completou dizendo que o negócio, apesarfan tan betanonão estar fechado, é bastante provável.

- Estamos vendo com bons olhos [a possibilidadefan tan betanofechar com a Imperial]. Tem grandes chancesfan tan betanofazermos alguma coisa com ele [felippe1]. Não é 100% garantido ainda, mas se for isso vai ser muito bacana, porque estamos encontrando um local que quer ter a gente, e para nós isso é o mais importante.

fan tan betano Eles não entendem

FalleN contou que o Last Dance está tendo dificuldadesfan tan betanonavegar no mercado estrangeiro, que,fan tan betanoacordo com o jogador, não entendeu o tamanho do impacto do projeto efan tan betanoinfluência na comunidade brasileira.

- Existe uma certa dificuldadefan tan betanomostrar o valor desse projeto e as oportunidades que ele traz para quem éfan tan betanooutro país. Os caras simplesmente não entendem o contexto do Brasil. Nós temos uma noção que, quando montamos um time como esse, teremos uma bateriafan tan betanofãs que vem atrás, vamos reacender a chama do torcedor brasileiro, e muitas vezes o estrangeiro só tá olhando e pensando se esse time vai chegar no top 10, vai entrar no major. Eu não concordo muito com esse modelofan tan betanonegócio - afirmou.

- Sabemos que muitas organizaçõesfan tan betanoesports vivemfan tan betanoinvestimento, vivemfan tan betanoVC [Venture capital, um modelofan tan betanoinvestimento], patrocinadores, sócios patrocinadores, e no fim das contas ninguém consegue fazer a máquina girar. E esse é um dos únicos times do mundo que consegue fazer a máquina girar. Tenho certeza absoluta que, devido a exposição que a gente consegue criar, das imagens construídas pelos jogadores ao longo dos anos, que permite que, se trabalhado da maneira correta, façamos um projeto onde é possível alinhar grandes salários, grandes estruturas e patrocinadores legais - completou.

Para FalleN, porém, é difícil que um estrangeiro entenda o impacto que o projeto tem dentro da comunidade brasileira.

- Convencer um estrangeiro disso, que não acompanha o nosso dia a dia, que não sabe quem nós somos e o que significamos para o país, [um estrangeiro] que nem está no nosso país, é difícil. No fim das contas, com as organizações estrangeiras, o sentimento foifan tan betanoque estavam avaliando mais como poderia ser a parte competitiva e não pensando no que podemos trazer a mais.

fnx, FalleN, fer e VINI treinando — Foto: Thiago Guimarães/TV Globo

De acordo com FalleN, esse é outro motivo que faz com que os jogadores vejam a possibilidadefan tan betanofechar com uma organização nacional, como a Imperial, com bons olhos.

- Conseguimos sentir que os brasileiros vão entender como queremos trabalhar, as oportunidades que a gente tem, o quanto podemos impactar na nossa comunidade, e as portas estão mais abertas para coisas aqui no Brasil. Acabamos nos surpreendendo positivamente com o rápido apelo que o projeto está tendo na comunidade. Óbvio que eu sabia que seria uma coisa legal, mas no fundo sempre há uma dúvida, deixeifan tan betanoentrarfan tan betanograndes equipes esse ano para jogar nesse projeto, acabei pedindo para sair da Liquid, recusei ofertasfan tan betanograndes times, e resolvi vir para cá - disse.

- E você fica pensando se está fazendo a coisa certa, masfan tan betanomenosfan tan betanouma semana já tenho certeza absoluta que fiz a coisa certa. Estou feliz pra caramba, jogando com caras que gostamfan tan betanojogar comigo, que me escutam, e tenho certeza que se não formos bem numa partida, se perdermos, vamos conversar e entrar melhor na próxima. Isso é muito importante, porque não adianta ter todo o talento do mundo e se os jogadores não querem trabalhar juntos. Aqui podemos não ter todo o talento do mundo como antes, mas sabemos o que fazer, sabemos jogar, e queremos trabalhar juntos. Na minha opinião, é a receita do sucesso e estou feliz pra caramba - completou.

fan tan betano Sem tempo a perder

FalleN também revelou que o time pensafan tan betanose lançar como projeto independente, mas a ideia estáfan tan betanosegundo plano no momento, com o focofan tan betanofechar com uma organização e ir para os Estados Unidos o mais rápido possível para começar os treinamentos e os campeonatos.

- Pensamosfan tan betanofazer um projeto por nós mesmos e temos certeza absoluta que conseguiríamos fazer uma coisa legal, mas aí surgiram outras coisas interessantes aqui no Brasil e estamos avaliando. Fazer uma organização não é uma coisa fácil, precisafan tan betanomuita experiênciafan tan betanoquem já está fazendo, e não temos muito tempo para perder, precisamos chegar acertando - afirmou.

Por fim, FalleN afirmou que o objetivo é que a assinatura, independente da organização, aconteça nos próximos dias.

- Estamos estudando cuidadosamente, acredito que nos próximos dias vamos ter uma definição, porque estamos correndo contra o tempo, os campeonatos estão começando, a liga da ESEA vai começarfan tan betanofevereiro e precisamos estar lá. A expectativa é que nos próximos dias tudo esteja resolvido para que no mês que vem a gente comece.

* Este é um trecho da entrevista exclusivafan tan betanoFalleN para o ge. Outros trechos serão publicados nos próximos dias.