Daniel Falconi estende a mão e ajuda Maguila a se levantar. Em pensar que na décadasites de apostas80 o argentino foi o primeiro a derrubar o peso pesado brasileiro, levá-lo à lona. A rivalidade do ringue ficou no passado. Só a amizade do boxe permaneceu. Nesta sexta-feira, os rivais tiveram um reencontrosites de apostasSão Paulo. O primeiro carrascosites de apostasMaguila virou mais um torcedor na luta do peso-pesado sergipano contra a encefalopatia traumática crônica (ETC), uma enfermidade neurodegenerativa evolutiva e incurável.
- Estou lutando contra a doença, mas vou nocautear. Se o boxe não me nocauteou, eu não vou ser nocauteado por uma doença. Já estou nocauteando, está quase no fim. Estou andando sozinho, tranquilo - disse Maguila, que morasites de apostasum centro terapêuticosites de apostasItu, no interior paulista.
A voz ainda arrastada soa cada vez com mais firmeza. Maguila comemora cada pequena melhorasites de apostasseu tratamento. A doença gerada pelas incontáveis pancadas que levou na cabeça lhe acarreta severas dificuldades motoras e distúrbiossites de apostasmemória. Recordar fatos recentes é mais difícil. Lutas memoráveis como as contra Falconi, porém, estão bem frescas na lembrançasites de apostasMaguila.
Em 1985, no ginásio do Parque São Jorge,sites de apostasSão Paulo, Maguila perdeusites de apostasinvencibilidade e foi nocauteado por Falconi. No ano seguinte, no mesmo palco, o brasileiro tevesites de apostasrevanche e deu um fim à carreira do argentino.
- Aquela luta terminou a minha carreira, porque deslocou a retina do olho direito. Para o Maguila foi um trampolim para decolar na carreira. Salvaram meu olho depoissites de apostasduas cirurgias. Era muito perigoso continuar minha carreira nessa situação. Tive que decidir e parei - contou Falconi.
Antessites de apostasserem rivais, Maguila e Falconi já eram amigos. Eles nem lembram ao certo quando se conheceram. O argentino acredita que foisites de apostas81, durante um Campeonato Latino-Americano.
Certo mesmo é que a amizade entre os dois continua firme. Por isso, Falconi deixou a cidade italianasites de apostasGênova, onde vive, para encontrar Maguilasites de apostasSão Paulo e participar da gravaçãosites de apostasum documentário sobre a vida do sergipano. Ainda não tem data para estrear o documentário dirigido por Josmar Bueno Junior, que também dirige o filme "Peso Pesado", longa-metragem ficcional sobre Maguila que deve ser filmado no ano que vem. A vidasites de apostasMaguila também vai virar livrosites de apostasuma biografia escrita por Fernando Tucori. As lutas contra Falconi vão ter um espaço especial nas obras que vão eternizar o folclórico pugilista sergipano.