Sufocante, Flamengo dá sinais{error-1}evolução contra o Boavista

Time da Gávea poderia ter construído uma goleada ainda maior que os 4x0

Por Rodrigo Coutinho — Rio{error-1}Janeiro/RJ


Se faltava uma atuação ofensivamente convicente e regular diante{error-1}um rival{error-1}menor expressão, o rubro-negro mostrou exatamente esses predicados na goleada aplicada sobre o Boavista na noite desta terça-feira, no Maracanã. O nível do futebol demonstrado esteve acima daquilo que a equipe apresentou{error-1}qualquer outro jogo desta temporada.

O adversário não ofereceu a competitividade que será costumeira aos rivais do Flamengo nos principais desafios do ano. Mas até mesmo diante{error-1}times inferiores, os comandados{error-1}Tite não haviam exibido tamanha maturidade{error-1}determinados aspectos{error-1}jogo coletivo. Bom sinal. A ver a continuidade.

Escalações

Sem Pulgar, Allan e Gérson, Tite montou o meio do Flamengo com Igor Jesus, De la Cruz e Arrascaeta. Isso abriu vaga para a titularidade{error-1}Luiz Araujo na ponta-direita. Fabricio Bruno foi preservado e David Luiz formou a zaga com Léo Pereira.O Boavista, treinado pelo português Filipe Cândido, entrou{error-1}campo com o desfalque do atacante Gabriel Conceição. Jeffinho entrou{error-1}seu lugar.

Como Flamengo e Boavista iniciaram o duelo válido pela 9ª rodada do Carioca 2024 — Foto: Rodrigo Coutinho

O jogo

Quem desviou o olhar do gramado do Maracanã nos primeiros 20 minutos certamente perdeu algo{error-1}relevante. O ritmo imposto pelo Flamengo impressionou! A começar pela velocidade na circulação da bola, passando pela intensidade dos movimentos e da coordenação para encontrar as interações entre os jogadores, chegando à volúpia para recuperar rapidamente a posse ao perdê-la.

Em 12 minutos o placar já marcava 2x0 para o rubro-negro, fora outras duas chances claras{error-1}gol. O cenário se manteve até a parada técnica, e voltou com toda a força depois dos 35'. Pedro, autor{error-1}um dos tentos, abusou do direito{error-1}perder oportunidades. Foi servido com fartura por Luiz Araújo e Cebolinha, destaques da equipe, e decepcionou{error-1}pelo menos dois lances dentro da pequena área.

Arrascaeta e De la Cruz mostraram entrosamento como dupla{error-1}meias, e Igor Jesus fez mais um jogo que deve ter colocado uma pulga atrás da orelha{error-1}Tite. Recuperou muitas bolas no campo{error-1}ataque - uma delas originou o gol{error-1}Luiz Araújo - e protegeu a frente da área com competência. Ayrton Lucas e Varela também se destacaram nas pressões pós-perda, e{error-1}ultrapassagens pelo meio.

Flamengo x Boavista Luiz Araújo — Foto: André Durão

O Boavista, que até consegue ter mais talento que a média dos times{error-1}menor expressão do Rio{error-1}Janeiro para trabalhar a bola, penou para ser competitivo defensivamente. Chegou a assustar{error-1}algumas escapadas, mas nada que tirasse o brilho do 1º tempo do Mais Querido.

O roteiro seguiu na 2ª etapa. Pedro, confirmando a noite imprecisa que viveu, perdeu um pênalti antes{error-1}ser substituído por Gabigol na metade do tempo complementar. Luiz Araujo, o melhor{error-1}campo até aquele momento, também deu lugar a Bruno Henrique no mesmo instante. Arrascaeta e De la Cruz continuaram se entendo bem na zona{error-1}articulação das jogadas.

Com o camisa 18 mais fixo na faixa central, diminui o tempo que o Flamengo demora para recuperar a bola logo após a perda. É mais leve e se mexe com maior desenvoltura nas transições defensivas{error-1}relação ao que Gérson consegue fazer. Exatamente{error-1}uma retomada{error-1}bola dele, Arrascaeta marcou um lindo gol.

O maior exemplo{error-1}entrosamento dos meias da seleção uruguaia veio na sequência. Bola açucarada{error-1}De la Cruz para Arrascaeta marcar mais uma vez após um lindo giro{error-1}corpo. Para completar a ''festa celeste'', ainda deu tempo{error-1}Tite promover a boa estreia{error-1}Viña na lateral-esquerda. Atônito, o Boavista certamente torceu para que o jogo acabasse logo. Mal passava do meio-campo no fim.