Renato Portaluppi fala sobre saída do Grêmio
Confirmou-se aquilo que era evidente: Renato Portaluppi não ficará no Grêmio. Está encerradacopa do mundo betwayquarta (e pior) passagem pelo clube como treinador. Mas é improvável que tenha sido a última: ele fatalmente voltará.
Toda trocacopa do mundo betwaytécnico carrega consigo uma ruptura. Quando as personagens envolvidas são Renato e o Grêmio, a mudança é ainda mais sensível. Portaluppi é um caso raro: o maiorcopa do mundo betwaytodos os jogadores também se tornou ídolo do clube como treinador. Isso abre espaço para a ascendênciacopa do mundo betwayRenato sobre a torcida e,copa do mundo betwayespecial, a diretoria – processo acelerado pela personalidade do técnico, um sujeito altamente confiante nas próprias qualidades.
As saídas anteriorescopa do mundo betwayRenato deixaram estragos, como se o clube repentinamente se visse sem norte. Seus substitutos imediatos duraram pouco: Julinho Camargocopa do mundo betway2011, Enderson Moreiracopa do mundo betway2014 e Tiago Nunescopa do mundo betway2021. No último caso, o ano terminou com o Grêmio rebaixado.
É uma relaçãocopa do mundo betwayevidente dependência, e justamente por isso o Grêmio precisacopa do mundo betwaymuito mais do que um treinador: precisacopa do mundo betwayum projeto. O torcedor gremista que ler esse texto saberá dizercopa do mundo betwayque modelocopa do mundo betwayjogo repousa a convicção da diretoria? Saberá dizer o planocopa do mundo betwaycontratações para a próxima temporada? Saberá dizer o planejamento do clube para a utilizaçãocopa do mundo betwayjogadores saídos da base?
Grandes clubes brasileiros costumam ter dirigentes políticos – saídos das entranhas do Conselho Deliberativo,copa do mundo betwaycosturas entre grupos,copa do mundo betwayamizadescopa do mundo betwaylonga data. Processoscopa do mundo betwayprofissionalização por vezes encontram resistências internas. E o futebol gaúcho, o Grêmio incluso, é particularmente aferrado a esse modelo.
A diretoria tricolor tem um diretor executivo, chamado Luís Vagner Vivian, que pouco aparece (não há problema nisso): muitos torcedores sequer o conhecem. Se ele tem a confiança do presidente, precisa ter poder para encabeçar o projetocopa do mundo betwayum novo Grêmio,copa do mundo betwayque o treinador seja escolhido dentrocopa do mundo betwayum modelocopa do mundo betwayfutebol, não o contrário.
O ano é propício para isso. Com um mês sem jogos pela frente e sem a Libertadores para estrangular o começo da temporada, o Grêmio tem tempo para se organizar e buscar um rumo mais seguro. Se não fizer isso, correrá enorme riscocopa do mundo betwayficar para trás – especialmentecopa do mundo betwaytemposcopa do mundo betwayalto investimento nos concorrentes. E aí sempre precisará recorrer a Renato, como um salvador da pátria, para apagar incêndios que poderiam ter sido evitados.