Uruguai reencontra o Brasilentrar pixbetpalco do título da Copa Américaentrar pixbet1983

Celeste Olímpica vai jogarentrar pixbetSalvador pela sexta vez na história

Por Rafael Teles — Salvador


Seleção chega a Salvador, e Vini Jr. atende torcedores

Um das maiores frustrações da história da seleção brasileira é o vice-campeonato da Copa do Mundoentrar pixbet1950, para o Uruguai, no que ficou conhecido como Maracanazo. Mas aquele não foi o único título da Celesteentrar pixbetsolo brasileiro. Em 1983, foi a vez da Fonte Nova,entrar pixbetSalvador, ser palcoentrar pixbetmais uma celebração dos uruguaios, desta vez na decisão da Copa América. Nesta terça-feira, na capital baiana, reedita aquela finalentrar pixbetencontro válido pelas Eliminatórias da Copa.

Uruguai x Brasil na final da Copa Américaentrar pixbet1983 — Foto: Reprodução

Os uruguaios até poderiam ter passado por Salvador durante a conquista da Copa do Mundoentrar pixbet1950, mas a construção da Fonte Nova atrasou, e o estádio ficou pronto apenas no ano seguinte, o que tirou a capital baiana do roteiroentrar pixbetquem veio disputar o Mundial. A visita da Celeste Olímpica ficou para 33 anos depois, quando eles voltaram a deixar o Brasil com uma taça na bagagem.

Estádiosentrar pixbetque o Uruguai foi campeão no Brasil:

  • Maracanã, Rioentrar pixbetJaneiro: Copa do Mundoentrar pixbet1950;
  • Fonte Nova, Salvador: Copa Américaentrar pixbet1983.

— Foto 1: Reprodução — Foto 2: Reprodução

entrar pixbet A Copa Américaentrar pixbet1983

Quinze vezes campeão continental, o Uruguai é uma das potências da América do Sul e só tem menos títulos que a Argentina, que levantou a taça 16 vezes. Uma das conquistas da Celeste Olímpica aconteceuentrar pixbetsolo brasileiro. Mais precisamente,entrar pixbetSalvador, onde começou o Brasil.

A ediçãoentrar pixbet1983 foi a terceira e última edição da Copa América sem sede fixa. Desde a primeira fase até a final, o regulamento previa partidasentrar pixbetida e volta entre as seleções. No Grupo 1, o Uruguai terminouentrar pixbetprimeiro lugar após somar mais pontos que Chile e Venezuela. Na semifinal, venceu o Peruentrar pixbetLima e empatou o jogoentrar pixbetvoltaentrar pixbetcasa.

O bigodudo Rodolfo Rodríguez, goleiro campeão da Copa América com o Uruguai, encerrou a carreira no Bahia — Foto: Reprodução

A final entre Brasil e Uruguai colocou frente a frente duas seleçõesentrar pixbetjejumentrar pixbettítulos. A Amarelinha não vencia desde a Copa do Mundoentrar pixbet1970 e ainda digeria a eliminação no Mundialentrar pixbet82, disputado com um dos times mais famosos da história. Do lado uruguaio, a seca era ainda maior: 16 anos desde a Copa Américaentrar pixbet1967, com o agravanteentrar pixbetsequer ter participado dos Mundiaisentrar pixbet78 e 82.

Caminho do Uruguai até a final:

  • Uruguai 2 x 1 Chile: faseentrar pixbetgrupos ida
  • Uruguai 3 x 0 Venezuela: faseentrar pixbetgrupos ida
  • Chile 2 x 0 Uruguai: faseentrar pixbetgrupos volta
  • Venezuela 1 x 2 Uruguai: faseentrar pixbetgrupos volta
  • Peru 0 x 1 Uruguai: semifinal ida
  • Uruguai 1 x 1 Peru: semifinal volta

entrar pixbet O craque

O Uruguai ergueu o troféu na Fonte Nova, mas começou a conquistar o títuloentrar pixbetMontevidéu. No jogoentrar pixbetida, venceu por 2 a 0, com golsentrar pixbetVictor Diogo e Enzo Francescoli, um dos maiores meio-campistas da história uruguaia. Aos 22 anos, El Príncipe abriu o caminho para o título com um golentrar pixbetfalta que superou uma barreira formada por sete jogadores brasileiros no Estádio Centenário.

Francescoli marca gol queentrar pixbetseguida é anulado pela arbitragementrar pixbetMontevidéu — Foto: Reprodução

Francescoli também participou do segundo gol uruguaio no jogoentrar pixbetida. A jogada começa com um lançamento do então camisa 24 para Aguilera, que acertou a trave. No rebote, Victor Diogo tabelou com Pato Aguilera antesentrar pixbetbalançar as redes.

Eleito o craque daquela Copa América, El Príncipe é o último jogador a ser tricampeão do continente. Ele se destaca ainda por ter vencido edições nos paísesentrar pixbetmaior tradição da América do Sul: Brasil (1983), Argentina (1987) e Uruguai (1995). O uruguaio também é uma lenda do River Plate, onde empilhou títulos nacionais e foi campeão da Libertadoresentrar pixbet1996.

entrar pixbet O título na Fonte Nova

Aguillera, autor do golentrar pixbetempate do Uruguai que garantiu o título da Copa América — Foto: Rafael Carmo / ge

O jogoentrar pixbetvolta, disputadoentrar pixbet4entrar pixbetnovembroentrar pixbet1983, foi assistindo por maisentrar pixbet90 mil pessoas na Fonte Nova. A energia no estádio chegou ao ápice quando Jorginho Putinatti abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo.

Mas o Brasil não fez uma grande exibição, não conseguiu sustentar o placar mínimo e viu a Fonte Nova ser silenciada pelo Uruguai. A Celeste empatou o jogoentrar pixbetcabeçadaentrar pixbetAguilera aos 32 minutos do segundo tempo e confirmou a segunda taçaentrar pixbetterritório brasileiro.

  • Escalação do Brasil: Leão; Paulo Roberto; Marcio Rossini, Mozer e Junior; China, Socrates e Tita (Renato Gaúcho); Jorginho Putinatti, Roberto Dinamite (Careca) e Eder. Tec. Carlos A. Parreira.
  • Escalação do Uruguai: Rodolfo Rodríguez; Diogo, Gutierrez, Acevedo, Washington González; Agresta, Barrios, Francéscoli; Aguilera (Bossio), Cabrera, Acosta (Venancio Ramos). Tec. Omar Borrás.

Depoisentrar pixbetgarantir o título da Copa América, os uruguaios foram comemorar na Igreja do Bonfim. Os jogadores levaramentrar pixbetrecordação algumas das tradicionais fitinhas com a frase "Lembrança do Senhor do Bonfim" amarradas nos pulsos e na própria taça.

Uruguaios comemoram título na Igreja do Bonfim — Foto: Rafael Carmo / ge

O título perdido pelo Brasil custou o empregoentrar pixbetCarlos Alberto Parreira, que encerrou alientrar pixbetprimeira passagem pela Seleção com 14 partidas, cinco vitórias, sete empates e duas derrotas. Edu Coimbra assumiu a Canarinho, que, na Copa seguinte,entrar pixbet1986, voltou a ter Telê Santana como comandante.

entrar pixbet Outras visitas a Salvador

Depois do títuloentrar pixbet1983, a Celeste Olímpica esteveentrar pixbetSalvadorentrar pixbetoutras quatro oportunidades e não voltou a ser feliz como no ano do 12º título da Copa América. Em 1995, derrota para o Brasil por 2 a 0entrar pixbetamistoso na mesma Fonte Nova.

Em 2013, pela Copa das Confederações, o Uruguai reencontrou a praça esportivaentrar pixbetuma versão Arena padrão Fifa. O primeiro contato foi positivo, com vitória por 2 a 1 contra a Nigéria, pela faseentrar pixbetgrupos. Mas, ao disputar o terceiro lugar com a Itália, o empateentrar pixbet2 a 2 foi seguido por uma derrota nos pênaltis.

Na última vezentrar pixbetque estiveram na capital baiana, os uruguaios também sentiram o gosto amargoentrar pixbetuma derrota nos pênaltis. Eles foram eliminados pelo Peru nas quartasentrar pixbetfinal da Copa Américaentrar pixbet2019, após empate sem gols no tempo normal.

Cavani no gramado da Arena Fonte Nova no jogoentrar pixbetque o Uruguai foi eliminado pelo Peru na Copa Américaentrar pixbet2019 — Foto: Reuters

Jogos do Uruguai na Fonte Nova:

  • Brasil 1 x 1 Uruguai: Copa Américaentrar pixbet1983
  • Brasil 2 x 0 Uruguai: amistosoentrar pixbet1995
  • Nigéria 1 x 2 Uruguai: Copa das Confederaçõesentrar pixbet2013
  • Uruguai 2 (2) x (3) 2 Itália: Copa das Confederaçõesentrar pixbet2013
  • Uruguai 0 (4) x (5) 0 Peru: Copa América 2019

A Fonte Nova, agora sob formatoentrar pixbetArena, vai ser palcoentrar pixbetum novo Brasil x Uruguai. Embora nenhum troféu estejaentrar pixbetjogo, os três pontos são importantes para as duas seleções na busca por uma vaga na próxima Copa do Mundo. A partida está marcada para as 21h45 desta terça-feira (horárioentrar pixbetBrasília), com transmissão da TV Globo, e os ingressos estão à venda.