Cantoria no trem, vendanovibet ufcbalas e rifa: a saganovibet ufcBolt Carioca para ir à São Silvestre

Vitor Barboza, que disputou a prova no último sábado, precisou se desdobrar para arrecadar dinheiro para custear viagem a São Paulo para participar da mais tradicional corridanovibet ufcrua do país

Por Carolina Andrade e Marcelo Barone — Rionovibet ufcJaneiro


A Avenida Cesárionovibet ufcMelo,novibet ufcPaciência, bairro da Zona Oeste do Rionovibet ufcJaneiro, foi o palco dos treinamentos - e dos "bicos" -,novibet ufcVitor Luiz Barboza, o Bolt Carioca. Lá, ele vai dividir as pistas com carros e ônibusnovibet ufcolho na Corrida Internacionalnovibet ufcSão Silvestre, neste sábado (31),novibet ufcSão Paulo. A missãonovibet ufcviajar para disputar a provanovibet ufcrua mais tradicional do Brasil foi cumprida, entretanto, exigiu muita disposição - muito além do preparo físico -, do atleta.

Bolt, que mora com a esposa, a filha e três enteados,novibet ufcPaciência, treinou durante todas as manhãs para a competição. Sem emprego formal, ele vende balasnovibet ufcfrente a um supermercado, também localizado na avenida. Para conquistar os clientes, veste uma fantasianovibet ufcHomem-Aranha e vai à luta. Com ou sem máscara, é reconhecido na área. Constantemente, tem o nome gritado por motoristas ao volante.

- Aqui todo mundo me conhece. Moro aqui há maisnovibet ufc30 anos. Eu sempre fui correria, né? A oportunidade aparece, eu vou. Sempre fui um caranovibet ufccorrer atrás das minhas coisas. As pessoas, às vezes, me zoavam, brincavam (devido à) fantasia. Eu chegavanovibet ufccasa meio chateado, mas minha esposa me dizia para continuar, não desistir - diz Bolt.

Bolt carioca na corridanovibet ufcSão Silvestre — Foto: Carol Andrade

Correr é não só o verbo preferido do Bolt Carioca. Ele, que tentou ser jogadornovibet ufcfutebol, sempre gostounovibet ufcmaratonas. E, desta maneira, a São Silvestre soava como um sonho distante - ainda que alcançável. Começou, então, a cantar música gospel no trem. Confeccionou um cartaz - contendonovibet ufcchave Pix e seu perfil no Instagram - para conseguir a contribuição dos passageiros. No fim do trajeto até a Vila Militar,novibet ufcDeodoro, "passava o chapéu" para quem quisesse dar uma forcinha.

- Tem dia que eu tiro R$ 200 ou R$ 300. Mas o dinheiro tem que sustentar a família, só uma parte vai para a corrida. Tem dia que a gente não come quase nada. Não é dizer que a gente passa fome, mas há dias que abro mão do meu café da manhã para dar prioridade à minha família. Trabalho mais focado nela. Quando sobra algum dinheiro, eu faço uma corridanovibet ufcrua. Fiz rifanovibet ufcventilador, liquidificador, tudo para conseguir pagar a inscrição e os custos da viagem.

Bolt canta música gospel no trem — Foto: Marcelo Barone

O carismático apelidonovibet ufcBolt, dado pelo próprio Vitor,novibet ufcalusão ao multicampeão olímpico e mundial, ajudou no "marketing". Ele garante que muitos passageiros o consideram parecido fisicamente com o jamaicano.

- Esse apelido foi por sempre ter gostado do cara. E pensei: "Vou colocar Vitor Bolt". Mas o cara faz 100 metrosnovibet ufcpoucos segundos, e eu façonovibet ufc11s (risos). Pô, vou ser Bolt. Só que quando ficou Bolt, eu olhei pra mim e falei. "Pode dar ruim". Muitas pessoas na rua também me acham parecido com o Bolt. Então, como sou brasileiro, do Rionovibet ufcJaneiro, virei o Bolt Carioca. Meu sonho é conhecê-lo um dia. O cara é bonito, e eu também. Se eu não me achar bonito, ninguém vai achar, né (risos)? - brinca, abrindo um sorriso.

Bolt Carioca — Foto: Marcelo Barone

Para disputar a São Silvestre, Bolt pagou R$ 230novibet ufcinscrição, angariou R$ 380 para custear a hospedagem e o transporte, alémnovibet ufcR$ 600 para adquirir um vistoso tênisnovibet ufccorrida. Levou a comida do Rio para São Paulo para economizar. Mas todo o esforço valeu a pena pela realizaçãonovibet ufcum sonho.