Com o habitual sorriso no rosto, olhandona betvolta como se reconhecesse a antiga casa, um brasileiro chama a atençãona betfãsna betEugene, Oregon. Zequinha Barbosa, figura marcante do atletismo, foi convidado pela delegação brasileira no Mundialna betatletismo para acompanhar os atletas e passar um poucona betexperiência na cidadena betque fez história na décadana bet80.
Zequinha, que trabalha como técnico da Universidade Bellevue no Nebraska, acompanhana betperto o principal atleta brasileiro na competição e está confiantena betuma grande conquista para o país. Alison dos Santos, o Piu, tenta nesta terça-feira um resultado histórico para o Brasil nos 400 metros com barreiras.
- Todos estamos confiantes no Alison, mas o mais importante: ele mesmo está confiantena betsi! Alison passa isso. Em teoria, o Piu vem como vilão pra estragar a festa do Rai Benjamin e do norueguês (Karsten Warholm), porque trata-se do campeão olímpico e do campeão mundial, mas o atletismo é momento e o momento do Piu é abençoado. (...) O Alison hoje é uma realidade, já está acontecendo, já deixou a marca dele e ficar um bom tempo aí - disse Zequinha, chefe da delegação brasileira.
É o reencontrona betuma dupla que deu alegrias ao esporte verde e amarelo, e também uma volta no tempo. A universidadena betOregon, tradicional polona betatletismo no mundo, recebeu Zequinha e Joaquimna bet1983 apostando no talentona betjovens que se tornariam campeões posteriormente. Joaquim Cruz faturou duas medalhas olímpicas nos 800 metros: ourona bet84 e pratana bet88. Já Zequinha, participouna betduas finais olímpicas na mesma prova, e conquistou a medalhana betouro no mundial indoorna bet87,na betIndianápolis.
- Eugene é a primeira cidade que morei nos Estados Unidos, então trato como se fosse a primeira namorada aqui, que a gente nunca esquece. Uma cidade que respira e respeita muito o atletismo e que me recebeu com muito carinho. A gente moravana betum prédio que tá igual até hoje. Todo o bairrona betvolta se transformou, menos o nosso prediozinho, passei lá pra ver. Estar na cidade onde a gente iniciou uma caminhada é muito bacana - conta Zequinha.
Em certo momento do papo com a reportagem do ge, Zequinha precisou pararna betfalar para enxugar lágrimas. O ex-atleta brasileiro, hoje técnico da Universidade Bellevue no Nebraska, se emociona ao lembrarna betLuiz Albertona betOliveira, que faleceu no ano passado. Luiz foi técnicona betZequinha e Joaquimna betEugene.
- Luiz Alberto foi ele quem acreditou na gente,na betmim, no Joaquim Cruz e chegou aqui com a gente pra implementar um modelo pioneirona bettreinamento. Não copiou dos gringo se colocou a gentena betcondições pra disputar com as feras da época, Sebastian Coe e os quenianos. Naquela época, quem a gente era na fila do pão? E tudo deu certo. Conseguimos transformar um pouco esse cenário no atletismo. Fizemos grandes resultados e o Luiz (Alberto) foi o grande responsável por tudo isso - disse Zequinha.
Hoje, José Luís Barbosa repete a trajetória do seu mestre Luiz Alberto. Quem aprendeu, hoje ensina. Nascidona betTrês Lagoas, no Mato Grosso do Sul e com respeitável carreira internacional, Zequinha tem a oportunidadena betespalhar conhecimento e histórias para os mais jovens na delegação brasileira.
- É bacana poder passar toda ana betexperiência, tudo aquilo que você aprendeu. O conhecimento precisa ser compartilhado, o que vale eu levar só comigo e guardarna betuma gaveta? Vale nada. Estou aqui pra ser amigo, companheiro, ajudar e fazer a diferença pra esses atletas. A gente tem um legado a ser carregado e passado adiante - completou Zequinha Barbosa.