No mundo do futebol, Eduardo Ratinho sumiu do mapa. O ex-lateral-direito decidiu pendurar as chuteiras aos 26 anos para gerir um postocasas das apostasgasolina e duas casas lotéricas no bairrocasas das apostasRamos, no Riocasas das apostasJaneiro, junto com o sogro. Reservado, o campeão brasileiro pelo Corinthianscasas das apostas2005 paroucasas das apostassilêncio após passar por decepções no esporte.
O último clubecasas das apostasRatinho foi o Operário, do Mato Grosso, no começocasas das apostas2014, mas ele não entroucasas das apostascampo. Abandonou o time ao perceber que não receberia os salários acordados. A despedida dos gramados ocorreucasas das apostas2013, pelo Audax, mas ele não lembra sequer o adversário que marcou o fimcasas das apostasuma carreira com passagens por Fluminense, Santo André, Sport, CSKA Moscou e Toulouse (FRA).
– Foi uma decisão difícil, mas muito bem pensada. Foi junto com a família. Achei que seria mais difícil. O futebol tem suas decepções. Isso pesou. Todo mundo me pergunta sobre a pouca idade, diz que estou novo. Não me arrependo. O Eduardo jogou até onde ele quis jogar, fez o que ele quis fazer. Foi intenso enquanto durou – diz o agora empresário, aos 29 anos.
Dentre os motivos para a precoce aposentadoria, Eduardo Ratinho aponta a saudadecasas das apostasfamiliares por causa dos longos períodoscasas das apostasconcentração e as relações entre empresários e diretorescasas das apostasclubes que há dentro do futebol.
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– Quem curte a família sente falta. Fui a dois, três aniversários dos meus pais porque eracasas das apostasabril e eu estava jogando. Tive mais decepções com treinadores, diretorescasas das apostasclube, por quererem colocar jogadores do próprio clube para jogar. Nesse aspecto, foi com o que fiquei mais chateado. Não jogava e tinha mais futebol que o cara que jogava. Eu não escutava as pessoas falarem. Quem decide é o treinador. Questãocasas das apostasempresário. Você fica chateado, mas vida que segue – recorda.
O ponto alto da carreiracasas das apostasEduardo Ratinho aconteceu logo no início da carreira. Em 2005, aos 17 anos, subiu à equipe profissional do Corinthians. Era um novatocasas das apostasmeio a astros como Tevez, Nilmar, Mascherano, Carlos Alberto e Roger.
Em pouco tempo, tornou-se o titular da lateral direita, destacou-se no time campeão brasileiro daquele ano e até comprou seu primeiro carro, um Corsa, na concessionária do atual presidente corintiano, Robertocasas das apostasAndrade.
– Era uma misturacasas das apostasoportunidade com sonho. Até 2005, eu estava disputando Copinha. O Coelho foi suspenso e o Edson se machucou, então me chamaram para subir. Subicasas das apostasuma semana conturbada, que teve aquela briga com Marquinhos e Tevez. Sempre fui corintiano. Tive o prazercasas das apostasjogar no meu time do coração e ser campeão por ele. Hoje, com 29 anos, isso me faz dar por satisfeito.
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Apesarcasas das apostasmanter a amizade somente com o volante Bruno Octávio, também aposentado dos gramados, Eduardo Ratinho garante que era bem tratado pelos astros, apesarcasas das apostasreconhecer que havia vaidade naquela equipe.
– Tinha aquela brincadeira por ser novo, mas sempre respeitando, dando conselho, principalmente Roger, Carlos Alberto, Gustavo Nery... Sempre me deram conselhos. Acontece vaidade. Eram vários jogadores consagrados. Eu nunca tive problema com nenhum. Por mais que jogasse junto, Tevez era muito reservado. Ele não era mala, ele era reservado, tímido mesmo. Ele não conversava tanto, falava mais com Betão e Mascherano.
Atualmente, a vida esportiva do ex-lateral é com os amigos na várzea do Riocasas das apostasJaneiro e na televisão assistindo aos jogos do Corinthians.
*Colaborou sob supervisãocasas das apostasMateus Benato