Apesar do tempo, Sandro Hiroshi ainda é lembrado como gato' (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Sandro Hiroshi chega sorridente ao treino do RB Brasilaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroum carrão importado. Mas basta uma sugestãoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirouma fotografia segurando o documentoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidentidade para aaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirofisionomia mudar. "Isso eu não faço, sem chances", disse, sem titubear. Conhecido pelo famoso casoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroalteraçãoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidade,aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1999, quando estavaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroascensão no São Paulo, o atacanteaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro31 anos ainda convive com o constrangimento do que classifica como "um erro do passado".
Hiroshi despontou para o futebol no Rio Branco,aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroAmericana, cidade no interioraplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroSão Paulo. Entre 1994 e 1999, passou pelas categoriasaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirobase até chegar ao time profissional. Com um bom desempenho no Paulistaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro99, quando foi vice-artilheiro da competição, ele chamou a atenção do São Paulo e logo se transferiu para o time do Morumbi. Mas um problemaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirodocumentação entre seus ex-clubes deflagrou o casoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroadulteraçãoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidade, conhecido no meio do futebol como "gato".
- Em marçoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro94, Sandro Hiroshi estava registrado como jogador do Tocantinópolis (TO). Alguns meses depois, ele foi levado para Americana (SP), onde passou por testes no Rio Branco. O clube paulista registrou-o como seu atleta amador. O ato feriu a legislação, pois a saída do atleta não havia sido autorizada pelo seu clube anterior. Tempos depois, ele foi profissionalizado pelo Rio Branco, que passou a ser dono do seu passe. O Tocantinópolis só se manifestou após o jogador se transferir para o São Paulo,aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirojunhoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro99. A diretoria do timeaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroTocantins procurou o Rio Branco para pedir 30% do valor arrecadado (US$ 2,5 milhões) ou o passe do jogadoraplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirovolta. Com a recusa do Rio Branco, o timeaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroTocantins procurou o STJD. O Botafogo, que havia sido derrotado pelo Tricolor por 6 a 1, com um golaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroHiroshi,aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro25aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirojulhoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro99, soube do problema e entrou no TJD e conseguiu recuperar os pontos, assim como o Internacional, que somou mais um ponto peloaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro2 a 2 com o Tricolor. A decisão da Justiça Desportiva alterou o rebaixamento para a Série B, mantendo o Botafogo na elite e decretando a queda do Gama-DF. O time do Distrito Federal reagiu e, após longa disputa judicial, foi criada a Copa João Havelangeaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro2000, com quatro módulos.
O caso foi descoberto depois que o Tocantinópolis-TO, time pelo qual jogou quando criança, exigiu receber uma quantiaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirodinheiro, referente à mudança do Rio Branco para o São Paulo. A alteração no seu documentoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidentidade, segundo Hiroshi, ocorreuaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1994, quando ainda não havia completado 15 anos. Ele conta que a fraude foi feita para que pudesse disputar um campeonato da categoria denteaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroleite, que era televisionado, pelo clubeaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroAmericana. O jogador obteve da Secretariaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroSegurança Pública do Maranhão uma carteiraaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidentidade que atesta que ele nasceu no dia 19aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheironovembroaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1980, diaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroque completou, na verdade, um anoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroidade.
- Eu errei por 42 dias. Nasciaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1979. Eu só poderia jogar este campeonato se tivesse nascidoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1980. E não tive vantagem nenhuma com isso. Foi um erro que cometi e já paguei por isso - disse ao GLOBOESPORTE.COM, o jogador que foi campeão do Sul-Americano sub-17aplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro1997, pela Seleção Brasileira.
Sandro Hiroshiaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroação na Segunda Divisão do Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Hiroshi foi punido pelo Superior Tribunalaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroJustiça Desportiva com 180 diasaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirosuspensão. Nesse tempo, ele conta que pensou queaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirocarreira estaria acabada. Recebeu apoio psicológico do São Paulo, que não se negou a pagar seus salários mesmo depois da descoberta da fraude. Na Justiça Comum, respondeu pelo crimeaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirofalsidade ideológica e afirma que já está quites com a lei.
Aos 31 anos, Sandro ainda não pensaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroparar(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
- O que me deixa triste é quando estou com minha família e alguém fala que sou trambiqueiro. Agi errado por causaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroum sonhoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirogaroto e hoje sou exemplo. Acabei virando uma referência quando algum atleta é pego. Mas não vou brigar com a imprensa por isso. Só tento evitar comentar o assunto. Não tive benefício algum com isso. Só acho engraçado quando alguém pergunta a minha idade e digo que tenho 31 anos. Então a pessoa fala: "Pô, mas achei que você era maior velho!". Isso acontece porque era muito jovem quando o caso aconteceu - afirmou Hiroshi, que teve uma passagem apagada pelo Flamengoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiro2002, após o fim do seu contrato com o São Paulo.
Titular do RB Brasil, equipe sediadaaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroCampinas e que disputa a Série A-2 do Campeonato Paulista, Sandro Hiroshi espera recuperar o prestígio do inícioaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirocarreira, mas sem os problemas do passado. E ele não pensa no momentoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiropendurar as chuteiras
- Meu pensamento aqui é igual ao da diretoria. Queremos vencer os jogos e um dia chegar à primeira divisão do Campeonato Paulista. O momentoaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroparar só Deus sabe...
Na Coreia do Sul, costumes estranhos
Depois da descoberta da adulteração nos temposaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroSão Paulo, Sandro Hiroshi passou por Flamengo, Figueirense e Guarani, até ser convidado para atuar no futebol sul-coreano. Na Ásia, ele atuou por três equipes diferentes: Daegu, Chunnam Dragons e Suwon Samsung. Além dos hábitos diferentes na alimentação - o atleta afirma que nunca comeu carneaplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirocachorro, apesaraplicativo de aposta de futebol que ganha dinheiroser um costume no país - , ele viu algumas atitudes estranhas nos vestiários das equipes.
- Lá os mais jovens respeitam muito os mais velhos. Mas, às vezes isso passava dos limites. Os treinadores batiam nos atletas sul-coreanos quando eles faziam algo errado nos jogos. Não era raro ver os jogadores chorando. Eu ficava indignado, mas não podia fazer nada. Para eles, aquilo era comum - contou.
Hiroshi disse ainda que aprendeu a leraplicativo de aposta de futebol que ganha dinheirocoreano e que chegou a conseguir se comunicar com os atletas.
- Eles sempre brincavam comigo, pedindo para que eu falasse as coisas porque tinha um sotaque diferente - relembra.