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bookmaker ufc Jornal denuncia obras para a Copa no Catar: trabalho escravo e 1.200 mortos

Segundo publicação do diário inglês 'Mirror', passaportesbookmaker ufcimigrantes que chegam
ao país para trabalhar são retidos, e operários são mantidosbookmaker ufcsituação desumana

Por Londres, Inglaterra

Uma reportagem do jornal inglês "Mirror", da edição que chega às bancas nesta segunda-feira, faz graves denúncias sobre as condições dos operários das obras para a Copa do Mundo no Catar,bookmaker ufc2022. Segundo a publicação, 1.200 pessoas já morreram por viverembookmaker ufccondições desumanas, obrigadas a morarbookmaker ufclugares sujos, com pouca higiene e bebendo água salgada. Além disso, revela que muitos imigrantes que foram para o país buscar emprego tiveram seus passaportes apreendidos. Impedidosbookmaker ufcretornarem aos paísesbookmaker ufcorigem, eles seriam mantidos num esquemabookmaker ufcescravidão, com direito a agressões. Organizações que acompanham a situação acreditam que até o término das construções há uma chancebookmaker ufco númerobookmaker ufcmortos chegar a quatro mil.

– Nós somos tratados como escravos. Não somos vistos como humanos, e nossas mortes não custam nada. Eles têm os nossos passaportes para que não possamos voltar para casa. Estamos presos – disse um carpinteiro do Nepal, que vive no Catar e pediu para não ser identificado.

catar obras copa do mundo (Foto: Getty Images)Obras para a Copa do Mundobookmaker ufc2022, no Catar (Foto: Getty Images)


A Fifa passou a sofrer pressão para interceder após a revelação do númerobookmaker ufcmortes nas construções no Catar. Inicialmente, a entidade não tomou nenhuma providência, mas o presidente Joseph Blatter resolveu agir e enviar, no próximo mês, o advogado alemão Theo Zwanzieger para verificar o que está acontecendo. Uma equipebookmaker ufclíderes sindicais britânicos e deputados advertiu a preparação para a Copabookmaker ufc2022 com o argumento que o país está fazendo obras "sobre o sangue e a misériabookmaker ufcum exércitobookmaker ufctrabalho escravo".

Trabalhadoresbookmaker ufcpaíses como Índia e Nepal são as principais vítimas. Ainda segundo a publicação, há um acampamento no centrobookmaker ufcDoha, capital do Catar, onde trabalhadores dormem amontoados numa pequena sala infestadabookmaker ufcbaratas. 

Com a necessidadebookmaker ufcobras para 12 estádios para a Copa do Mundo, entre 500 mil e um milhãobookmaker ufctrabalhadores podem chegar ao país para participar das construções. O chefe do comitê organizador da Copa no país, o príncipe Hassan Abdullah Al Thawadi, rebateu as acusações.

– Nós não queremos que as pessoas pensem que somos um país mau, porque não somos – disse.